terça-feira, 5 de janeiro de 2016

1ª Parte do Grande Expediente 19/03/2015 13ª Sessão

1ª Parte do Grande Expediente
19/03/2015



13ª Sessão
Senhor Presidente, senhores vereadores, voltamos a esta tribuna para fazer um registro importante, já que, dia 21 de março, próximo sábado, portanto, teremos o Dia Mundial da Infância. Como vice-presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente, nos sentimos na obrigação de fazer este registro e esta homenagem à criança e ao adolescente.
“No dia 21 de março, sábado próximo, comemora-se o Dia Mundial da Infância, e não podíamos deixar de registrar esta data, que é uma das mais importantes da humanidade - eu diria a mais importante de todas elas! Afinal, as crianças são o futuro do planeta. Elas são as sementes de um jardim e poderão se tornar árvores frondosas, cheias de frutos ou de ervas daninhas, depende dos cuidados que o jardineiros (os adultos) terão com esta plantinha.
As crianças vivenciarão as consequências dos nossos atos de hoje. O futuro será vivido por elas e muito pouco por nós. E, aí, lembramos da importância da responsabilidade social e ambiental não serem apenas discursos para enfeitar as instituições, pois uma postura no mundo pode construir um futuro, e, também, um presente, muito bom ou muito ruim.
As crianças são como borboletas iluminadas, cheias de vida, com asas e múltiplas cores. Elas trazem dentro de si um universo de imaginação rico e misterioso. É como se estivessem ligadas com o que há de mais profundo no universo.
Infelizmente, nem tudo são flores. A violência na infância ainda é uma triste realidade e, às vezes, travestida de amor. A crença de que castigar é um método educacional eficiente está absolutamente equivocada. O medo e a agressividade com que o adulto pode vir a tratar uma criança podem gerar traumas e consequências danosas no futuro. Na verdade, nem é preciso ir tão longe assim. O próprio momento em que os olhos de uma criança demonstram medo é devastador.
São inúmeras formas de violência na infância. Além dessa, que alguns pais praticam sem se darem conta, há também a violência sexual, física e moral. A humilhação, a carência de afeto e de recursos de subsistência, além do abandono, que é uma das tristes realidades que muitas crianças vivenciam com a ausência dos pais, trazem marcas profundas e irreversíveis para a alma, a mente e o corpo dos pequenos.
Criança só precisa de amor, incondicional, absoluto e onipresente. O resto é consequência.”

Para terminar, valem algumas reflexões.

“Se a criança vive com críticas, ela aprende a condenar; se a criança vive com hostilidade, ela aprende a agredir; se a criança vive com zombarias, ela aprende a ser tímida; se a criança vive com humilhação, ela aprende a se sentir culpada.
Porém, se a criança vive com tolerância, ela aprende a ser paciente; se a criança vive com incentivo, ela aprende a ser confiante; se a criança vive com elogios, ela aprende a apreciar; se a criança vive com retidão, ela aprende a ser justa;

Se a criança vive com segurança, ela aprende a ter fé; se a criança vive com aprovação, ela aprende a gostar de si mesma; se a criança vive com aceitação e amizade, ela aprende a encontrar no mundo o mundo que queremos, um mundo de amor”.