1ª Parte do Grande Expediente
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19/03/2015
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13ª Sessão
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Senhor Presidente, senhores vereadores, voltamos a esta tribuna
para fazer um registro importante, já que, dia 21 de março, próximo sábado,
portanto, teremos o Dia Mundial da Infância. Como vice-presidente da Comissão
dos Direitos da Criança e do Adolescente, nos sentimos na obrigação de fazer
este registro e esta homenagem à criança e ao adolescente.
“No dia 21 de março, sábado próximo,
comemora-se o Dia Mundial da Infância, e não podíamos deixar de registrar esta
data, que é uma das mais importantes da humanidade - eu diria a mais importante
de todas elas! Afinal, as crianças são o futuro do planeta. Elas são as
sementes de um jardim e poderão se tornar árvores frondosas, cheias de frutos
ou de ervas daninhas, depende dos cuidados que o jardineiros (os adultos) terão
com esta plantinha.
As crianças vivenciarão as
consequências dos nossos atos de hoje. O futuro será vivido por elas e muito
pouco por nós. E, aí, lembramos da importância da responsabilidade social e
ambiental não serem apenas discursos para enfeitar as instituições, pois uma
postura no mundo pode construir um futuro, e, também, um presente, muito bom ou
muito ruim.
As crianças são como borboletas
iluminadas, cheias de vida, com asas e múltiplas cores. Elas trazem dentro de
si um universo de imaginação rico e misterioso. É como se estivessem ligadas
com o que há de mais profundo no universo.
Infelizmente, nem tudo são flores. A
violência na infância ainda é uma triste realidade e, às vezes, travestida de
amor. A crença de que castigar é um método educacional eficiente está
absolutamente equivocada. O medo e a agressividade com que o adulto pode vir a
tratar uma criança podem gerar traumas e consequências danosas no futuro. Na
verdade, nem é preciso ir tão longe assim. O próprio momento em que os olhos de
uma criança demonstram medo é devastador.
São inúmeras formas de violência na
infância. Além dessa, que alguns pais praticam sem se darem conta, há também a
violência sexual, física e moral. A humilhação, a carência de afeto e de
recursos de subsistência, além do abandono, que é uma das tristes realidades
que muitas crianças vivenciam com a ausência dos pais, trazem marcas profundas
e irreversíveis para a alma, a mente e o corpo dos pequenos.
Criança só precisa de amor, incondicional,
absoluto e onipresente. O resto é consequência.”
Para terminar, valem algumas reflexões.
“Se a criança vive com críticas, ela
aprende a condenar; se a criança vive com hostilidade, ela aprende a agredir;
se a criança vive com zombarias, ela aprende a ser tímida; se a criança vive
com humilhação, ela aprende a se sentir culpada.
Porém, se a criança vive com
tolerância, ela aprende a ser paciente; se a criança vive com incentivo, ela
aprende a ser confiante; se a criança vive com elogios, ela aprende a apreciar;
se a criança vive com retidão, ela aprende a ser justa;
Se a criança vive com segurança,
ela aprende a ter fé; se a criança vive com aprovação, ela aprende a gostar de
si mesma; se a criança vive com aceitação e amizade, ela aprende a encontrar no
mundo o mundo que queremos, um mundo de amor”.