quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Pato vive com flecha cravada na cabeça.


Animal virou atração de parque, que não sabe como dardo atingiu ave

Um pato de um parque localizado na Inglaterra vive como qualquer outro bicho de sua espécie, mas tem chamado atenção por um fato curioso. O animal, que tem uma flecha cravada na cabeça, já virou atração do Valley Country Park.

Ave voa, nada e come normalmente, apesar do objeto alojado na cabeça.


InternetApesar de viver com o objeto alojado na cabeça, a ave voa, nada e come normalmente. Ainda não se sabe quando e como o pato foi atacado. Uma instituição de defesa dos animais foi chama para cuidar do bicho.

“Difícil acreditar que alguém tenha coragem de fazer isso com uma ave tão indefesa. É um grande milagre que esteja viva”, disse o fotógrafo Keith Turner, de 41 anos, que registrou a cena, de acordo com o jornal The Sun desta quinta-feira.

SERVIÇO PÚBLICO É UM DIREITO DE TODOS !

Nesta semana, em conversa com um ex-aluno meu, atualmente graduado e bem sucedido profissionalmente, fui surpreendido com algumas de suas posições a respeito de temas relativos ao interesse público, como educação, saúde, transporte e habitação. Suas ideias são semelhantes às de inúmeras pessoas de classe média que são formadoras de opinião. Retraram o que pensa uma parcela significativa de eleitores, o que me causa apreensão.

O ex-aluno me revelou que aprova os atuais governos federal, estadual e municipal, embora reconheça que eles nada fazem para melhorar os sistemas de saúde e o ensino público. Também desaprova os meios de transporte público, as políticas de habitação popular e a falta de cuidado com o meio ambiente por parte dos governantes atuais. Falou-me que, mesmo tendo noção de que há muita corrupção, muitos superfaturamentos em compras e obras; mesmo sabendo que muitos megaempresários estão sendo favorecidos e que a concentração de renda nas mãos desses " malandros" causa injustiça social, ele não se incomoda.

Então lhe perguntei: se você sabe disso tudo, por que não se revolta ? Por que você aceita essa " turma " ?
Respondeu-me ele: " Eles roubam, mas fazem alguma coisa. As obras estão aí "...E aduziu : " Eu sempre estudei em escolas particulares; tenho plano de saúde e não preciso de hospitais nem médicos da rede pública; tenho meu carro e não me importa se trens, metrô e ônibus prestam mau serviço; tenho minha casa própria e até hoje não fui afetado pela agressão ao meio ambiente, se é que ela existe"...

E a conversa foi desviada para temas como futebol e carnaval. Não prosseguimos em debate. Uma pena, mas parou assim !

Pois é, enquanto nos enganarmos nesse raciocínio de que não precisamos dos serviços públicos, que os servidores públicos nada valem, não teremos bons governos e atendimento aos que necessitam desses serviços. Além disso, trata-se de erro grave pensarmos que só os pobres precisam dos serviços públicos. O exemplo mais recente vem da tragédia do Rio Grande do Sul. Mais de 200 jovens morreram em uma casa de festa, entre outras razões, por falha nos serviços públicos. O amplo noticiário que nos chega tem nos revelado que a casa de festas não teria alvará ou ele estaria vencido. Além disso, há, segundo a imprensa, a probabilidade de má atuação na prestação de socorro pelos bombeiros.

A expedição de alvará, a fiscalização do funcionamento das casas de festas, a segurança pública no local desses eventos, a prestação de socorro em casos de incêndio e o atendimento médico-hospitalar dos acidentados são serviços típicos do Poder Público. Portanto, precisemos ou não de alguns serviços públicos, de forma imediata, temos que lutar para que os governantes tenham responsabilidade no exercício de seus mandatos. Para isso, inicialmente, temos que nos esforçar para escolhermos os melhores candidatos a ocuparem esses cargos de comando das cidades, dos estados e do país, seja para o poder executivo, seja para o legislativo . Temos que criticá-los, quando errados. Se agirem corretamente, não precisarão de aplausos, porque não estão fazendo mais que sua obrigação, já que se candidataram porque desejaram servir ao povo.

Lembremos que prefeitos, governadores, presidente da República, vereadores, deputados e senadores também são servidores públicos.

Fiquemos, portanto, com a mensagem: SERVIÇO PÚBLICO DE BOA QUALIDADE E PARA TODOS É UMA EXIGÊNCIA QUE TODOS DEVEMOS COBRAR DOS SEUS RESPONSÁVEIS. Não é uma benesse para os pobres, mas um direito de todos. E todos devemos nos preocupar.



terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Três pessoas morrem após exame de ressonância em hospital.

Vítimas tiveram parada cardiorrespiratória após uso de contraste em procedimento na instituição Vera Cruz. Setor foi interditado e equipamentos foram lacrados

Três pessoas morreram após realizarem exames de ressonância magnética no hospital Vera Cruz, em Campinas, interior de São Paulo, na segunda-feira (28). Hoje, a Secretaria Municipal de Saúde enviou um comunicado para que todos os hospitais e clínicas da cidade suspendam os exames de ressonância magnética e tomografias com uso de contraste. A medida valerá até que seja descoberta a causa das mortes.

Na segunda, a Vigilância em Saúde já havia interditado o setor responsável pelo procedimento no Vera Cruz, que é particular e uma referência nesses tipos de exame. A vigilância vai investigar, entre outras causas, se o contraste (composto químico utilizado no exame) tem relação com as mortes.
As vítimas foram dois homens, de 36 e 39 anos, e uma mulher, de 25 anos. Eles tiveram parada cardiorrespiratória, após fazerem o exame. Dois começaram a passar mal minutos depois do exame e um paciente chegou a deixar a unidade médica, mas retornou a unidade após sentir dores. No dia, mais de 80 pacientes realizaram ressonâncias no Vera Cruz, sem apresentarem problemas.
A direção do hospital foi que acionou a polícia e as salas e os materiais utilizados foram lacrados. Uma das vítimas é a administradora de empresa Mayra Cristina Monteiro, de 25 anos, de Campinas. O enterro será às 16h30 de hoje, no Cemitério da Conceição. Morreram também o zelador Manuel Pereira de Souza, 39 anos, que será enterrado na Bahia, em Santa Rita de Cássia, e Pedro Ribeiro Porto Filho, de 36 anos.



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Brasil, um país quase sem saída.

Nos países politicamente desenvolvidos, as eleições costumam ser importantes no mecanismo de participação popular para a tomada de decisões mais significativas em defesa dos interesses coletivos. Um candidato, nesses países, tem que mostrar compromisso com as causas que afligem a vida dos eleitores e preocupação com o futuro. Temas como educação, saúde, segurança, habitação, transporte, economia, por exemplo não deixam de ser debatidos para a formação da opinião do eleitor. Ainda que existam interferências dos meios de comunicação e dos megaempresários ligados ao capitalismo selvagem que dão as costas para o social, mesmo que fatores externos tentem interferir na decisão sobre o voto, o fato de as pessoas terem estudo, cultura e consciência política e cidadã de que o seu voto é decisivo para concretização das aspirações populares faz com que os candidatos se cuidem para tentar convencer o eleitorado de suas práticas, de sua história e de suas propostas.

Há países em que, no momento em que o eleitor vota para cargos do executivo e para membros do legislativo, também vota nos referendos e nos plebiscitos.Temas de grande interesse popular, sejam de cunho reginal ou nacional, são submetidos ao julgamento da população. Não é um sonho para nós tupiniquins ? Por que aqui não é assim, embora a constituição brasileira fale nesses institutos de participação popular?

Os meios de comunicação também se preocupam em divulgar as tendências eleitorais de forma menos comprometedora para si próprios, mesmo tendo suas preferências, para não enodoar sua imagem junto ao leitor,ouvinte ou telespectador e, com isso, não perder espaço na competição midiática. A verdade se impõe.

Esses povos não são conduzidos como vacas-de-presépio já que selecionam, de forma crítica, os seus candidatos. Dessa forma, não têm espaço para proliferar, em campanha eleitoral, a mentira escancarada, a hipocrisia, a manipulação criminosa de pesquisas eleitorais e a compra de votos em currais dominados por milicianos, traficantes de drogas e armas e religiosos inescrupulosos. Acrescente-se que não há espaço para o uso abusivo de realização de obras e de compras superfaturadas para receber apoio financeiro das empresas privadas, as inaugurações pré-eleitorais de obras inacabadas para amealhar votos, os acordos partidários como verdadeira formação de quadrilha e as esmolas como vale-isso, vale-aquilo, bolsa-isso, bolsa-aquilo, como se faz com bolsa-família e outros expedientes meramente eleitoreiros.

Nesses países, como o povo acompanha as práticas dos políticos e dos partidos de forma constante, não adianta os governos " comprarem a Mídia para fazer propaganda dos seus feitos. As atividades desenvolvidas pelos governantes e pelos parlamentares e juízes são divulgadas como matéria jornalística, coberta pelos profissionais de imprensa sem a necessidade de o governo " pagar" fortunas para se autopromover.
Esses governos tornam suas práticas e seus gastos transparentes e não fazem mais que sua obrigação e até se esforçam nesse sentido, pois sabem que se não procederem dessa forma não terão a aprovação do eleitor/cidadão.

Como, em nosso país, nada disso acontece, o cidadão esclarecido prefere não exercer o seu voto. Indignado, ele opta por anular o voto que é obrigatório. Se não fosse obrigatório, não teríamos legitimidade em nenhuma eleição, pois jamais alcançaríamos 50% dos votos. As eleições seriam anuladas.

Entretanto, essa alternativa de anular o voto, hoje, com as urnas e as apurações sendo eletrônicas, não parece ser uma decisão boa. Não podemos afirmar, com segurança, que não haja manipulação dos resultados, até mesmo no que concerne ao número de votos nulos.Não há como se questionar os resultados apresentados pelos tribunais eleitorais. Se nosso país é o líder em termos de corrupção e roubalheira de todo tipo em todo o mundo, como confiar em um sistema que não se submete ao contraditório? Os resultados fornecidos pelos tribunais eleitorais passaram, com esse sistema estranho, a serem os detentores da VERDADE ABSOLUTA, o que é ruim para a democracia. Essa é a chamada DITADURA ELEITORAL ELETRÔNICA.

A saída está na EDUCAÇÃO DE NOSSO POVO. A partir de cidadãos instruídos e com capacidade de discernir, teremos chance de modificar o quadro sinistro e nebuloso de nosso país. Se assim não for, o Brasil não tem saída!




sábado, 26 de janeiro de 2013

Cuidado: formigas transportam doenças graves.

Formigas podem levar bactérias causadoras de doenças a hospitais, mostra estudo. As formigas podem contaminar roupas, alimentos e água utilizados pelas pessoas internadas

Formigas podem carregar bactérias causadoras de doenças. E o pior, levar esses micro-organismos para os hospitais. É o que mostra uma pesquisa feita na Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).

Conduzido pela veterinária Ana Paula Couceiro, o estudo foi feito em um hospital público no interior de São Paulo. As análises apontaram a ocorrência de micobactérias ambientais relacionadas a infecções oportunistas que podem ocorrer na pele, por exemplo, e não respondem à terapia convencional com antibióticos.

O hospital, pertencente à Secretaria Estadual de Saúde, é especializado na assistência a pacientes com tuberculose. Justamente em centros como esse, os internos estão fragilizados imunologicamente devido à doença, e, por isso, a infestação com esses patógenos implica em mais riscos. As formigas foram coletadas num tubo estéril em diversos pontos das instalações do hospital.

Segundo a pesquisadora, as micobactérias ambientais estão amplamente distribuídas, inclusive em hospitais. O monitoramento desses micro-organismos não é habitual. No entanto, com o aumento de surtos relacionados às mesmas em estabelecimentos de saúde, a preocupação com estes agentes aumentou.

Desde 2003, enquanto fazia seu projeto de mestrado, a veterinária verificou que formigas contribuíam para contaminação de testes de diagnósticos e disseminação de partículas. No levantamento para seu doutorado, notou que algumas características inerentes às formigas facilitavam a sua dispersão, como o fato de andarem até 200 metros a partir do seu ninho em um único dia. Por ter uma dieta generalista, a formiga é um inseto de fácil adaptação, convivendo bem em diversos ambientes.

Pesquisas anteriores, segundo ela, descrevem a formiga em ambiente hospitalar como transportadora de microrganismos, porém seu trabalho é o primeiro que investiga a disseminação de micobactérias desta maneira. Os insetos podem contaminar roupas, alimentos e água utilizados pelas pessoas internadas.

As formigas coletadas para o estudo eram da espécie Tapinoma melanocephalum e dos gêneros Dorymyrmex sp, Camponotus sp, todas encontráveis em domicílios brasileiros. Os pontos nos quais a pesquisadora mas se atentou para suas amostragens foram os próximos aos pacientes, inclusive o solário, espécie de terraço no qual as pessoas em tratamento tomam sol.

Após a coleta, as formigas eram congeladas, e pelo menos 24 horas depois, eram maceradas com soro fisiológico e inoculadas em meio de cultura. Durante a incubação, a veterinária acompanhou o crescimento das colônias de microrganismos e, a partir disso, fez identificações específicas. Ainda, submeteu as amostras ao Centro de Referência Professor Hélio Fraga para sequenciamento do código genético das bactérias, de forma a caracterizar corretamente as colônias isoladas.

As micobactérias isoladas foram da espécie M. chelonae, M. parafortuitum e M. murale, além de micobactérias que não puderam ser identificadas talvez porque ainda não tenham sido descritas. A M. chelonae, encontrada nos vasos sanitários dos quartos dos pacientes, é considerada uma micobactéria ambiental patogênica e já descrita em surtos hospitalares no Brasil.

Na coleta das formigas, a veterinária percebeu que a estrutura dos locais favorecia a sua infestação, uma vez que havia a presença de aéreas verdes e também residências. Para ela, é importante alertar-se quanto aos riscos que estes artrópodes representam na disseminação de infecções hospitalares, e revisar a frequência e efetividade das desinsetizações.

O Golpe da Calamidade Pública. Êta prefeitos malandros!

No Rio, calamidade pública na saúde pode levar a despesas sem controles .Medida permite contratação se concurso e compras sem licitações

A situação caótica da saúde, que os prefeitos recém-empossados em municípios da Região Metropolitana do Rio alegam ter encontrado, está levando estes novos governantes a decretarem estado de calamidade pública. Com isso, as novas administrações ganham uma espécie de alvará para, pelo período em que perdurar a emergência, contratarem profissionais sem concurso público e realizarem compras de equipamentos, materiais e medicamentos sem licitação.

A decretação da calamidade pública na área da saúde foi um expediente usado em março de 2005 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante de um quadro também caótico na saúde pública da cidade do Rio de Janeiro. Aliás, uma das maiores farsas vistas no País em todos os tempos.

Através do Decreto Nº 5.392 ele transferiu para a administração federal o comando de seis hospitais do Rio de Janeiro – Lagoa, Andaraí, Ipanema, Cardoso Fontes (Jacarepaguá), Miguel Couto (Leblon) e Souza Aguiar (Centro). Durante o período desta “intervenção branca”, o Ministério da Saúde estava autorizado a requisitar “outros serviços de saúde públicos e privados disponíveis, com vistas ao restabelecimento da normalidade dos atendimentos”.

O decreto também autorizava “as compras emergenciais de equipamentos, medicamentos, insumos e suprimentos”. Também permitia “promover a contratação temporária de pessoal, em caráter excepcional, com vistas a suprir as necessidades dos hospitais”. Ou seja, liberava compras sem licitações e contratações sem concursos.

Calamidade diminui o controle

Para o secretário-executivo da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, a decretação de calamidade pública na área da saúde – que para ele é novidade – se assemelha aos decretos de calamidade pública em municípios afetados por desastres naturais. Segundo ele, isto se dá porque os governos alegam que os processos são mais ágeis quando existe esse caráter emergencial:

"Quando se declara calamidade pública, o governo envia com mais rapidez os decretos e diminui os trâmites burocráticos. Há uma indústria da calamidade pública, na melhor das intenções, para diminuir os trâmites. Agora, se diminui a burocracia, diminui também o controle e podem aumentar as fraudes", diz Castello Branco.

Ao que parece, o quadro caótico a que se referem os prefeitos teve como causa as tentativas de privatizações do atendimento médico em alguns municípios ou a utilização de mão de obra terceirizada, através de Organizações Sociais de Interesse Público (Oscips), Organizações Sociais e cooperativas, que ajudavam aos antigos administradores fugirem do rigor da Lei de Responsabilidade Fiscal, como expuseram procuradores da República e promotores de Justiça do estado em uma Ação Civil Pública (ACP) contra o ex-prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito (PP), acusado de improbidade administrativa. Com os repasses de verbas a estas ONGs, os gastos do município, mesmo com o pagamento de pessoal, passam a ser contabilizados como custeio.

Caxias: desvios de R$ 700 milhões

Na sua administração, o então prefeito Zito repassou a administração dos hospitais e postos de saúde a duas Oscip que consumiram cerca de R$ 700 milhões mas, ainda assim, não conseguiram atender a população a contento.

Apesar do quadro caótico encontrado ao tomar posse, com hospitais com as emergências superlotadas, enfermarias repletas de moscas e mosquitos e muita sujeira, problemas nas equipes profissionais, o novo prefeito Alexandre Cardoso (PSB) foi o único a não decretar a calamidade pública.

Nesta sexta-feira (25), a assessoria do prefeito informou que o município já reassumiu o controle da gestão da saúde. Em um acordo com o Ministério Público, a nova administração foi autorizada, em caráter emergencial, e pelo período máximo de seis meses, contratar entidades privadas. A prefeitura alega que este tipo de contrato servirá para cobrir a atual carência de profissionais para o atendimento necessário à população.

Nova Iguaçu: concursados convocados

Já em Nova Iguaçu, o prefeito Nelson Bornier decretou o estado de calamidade pública logo ao assumir e encontrar o Hospital da Posse e as unidades da rede básica e mistas "completamente sucateadas (algumas fechadas) e sem condições sanitárias e humanas de prestarem atendimento à população".

Mas, pelo menos em um primeiro momento, não há planos de contratação imediata de Organizações Sociais (OS), ou entidades privadas, para gerir unidades de saúde. Antes pelo contrário, no que parece um primeiro passo para retomar a administração do pessoal da saúde pelo município, nesta sexta-feira (25) foram convocados 122 médicos aprovados em concurso público realizado em junho passado. Eles substituirão os profissionais terceirizados usados na administração anterior.

O orçamento da pasta de saúde de Nova Iguaçu, atualmente, gira em torno de R$ 8 milhões, incluídos repasses federais. A prefeitura, porém, alega que tais valores estão defasados, tendo em vista que a rede privada conveniada ao município está com os pagamentos atrasados há um ano. Com a decretação da calamidade pública, o prefeito Bornier já recorreu aos gabinetes de Brasília reivindicando um aumento maior das verbas repassadas. Nada se falou ainda da compra de remédios, materiais hospitalares, equipamentos e obras que podem ser feitas neste período emergencial.

Niterói não especifica caminho

Em Niterói, a nova administração decretou situação de calamidade pública na quinta-feira (24), três semanas após o prefeito Rodrigo Neves (PT) ter assumido. O secretário municipal da Saúde, o deputado Chico D'Ângelo (PT) justificou o ingresso da pasta no estado de emergência por conta de um 'conjunto de fatores'. Segundo ele, que já ocupou o cargo entre os anos de 2002 e 2006, isto é, no primeiro governo de Roberto da Silveira (PDT) que passou o cargo a Neves, o município começou a apresentar piora nos indicadores de saúde.

"Nos últimos anos, a taxa de mortalidade parou de diminuir. Há carência nas cirurgias eletivas, que foi agravada com o fechamento do serviço no Hospital Municipal Carlos Tortelly. O hospital Orêncio de Freitas, que contava com 80 leitos, hoje tem apenas 20 para internação", disse D'Ângelo.

Também foi complicado o quadro de pessoal encontrado:

"No início dessa gestão, ao analisar a situação dos servidores, diagnosticamos 1,8 mil profissionais contratados em regime de RPA (Recibo de Pagamento a Autônomo), com salários de dezembro em atraso. Tivemos de empenhar verba de 2013 para quitar as dívidas. Este é o quadro que temos de reverter", explicou o secretário em conversa com o JB na quinta-feira. Mas ele não quis responder de forma clara se a nova administração tem em vistas as terceirizações. Tampouco negou que vá fazê-las:

"Além dos RPA, existe profissionais do Médico de Família, contratados em regime de CLT, mas através das associações de moradores. O programa funciona, mas não queremos que a coisa funcione desta maneira”, encerrou sem especificar que caminho seguirá com a decretação do Estado de Calamidade Pública.

Nilópolis: salvação virá do governo estadual

Em Nilópolis, segundo a prefeitura de Alessandro Calazans (PMN), a situação de calamidade pública foi decretada após ser constatado o "péssimo estado das instalações do Hospital Municipal Juscelino Kubitschek", atualmente interditado.

O prefeito pretende reformar a unidade realizando obras orçadas em R$ 5 milhões. Contará com a ajuda do governo estadual, confirmada pelo secretário de Saúde do estado, Sérgio Côrtes, que garantiu equipar o hospital.
De acordo o governo municipal, a situação é tão crítica que somente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é capaz de oferecer atendimento de emergência 24 horas por dia.
"A partir do início das obras, a prefeitura estima que o Hospital volte a funcionar dentro de um ano", diz em nota.
Com essa situação, o município não tem previsão nem para realizar novos concursos públicos nem para contratar médicos terceirizados. "Todos os médicos concursados do município alocados no Hospital Juscelino Kubitschek foram remanejados para as demais unidades de saúde da cidade", afirma a prefeitura de Nilópolis.

Dilma faz farra com dinheiro público.

Dilma abre a torneira para a farra dos aeroportos regionais


Pacote de estímulo à aviação regional prevê investimentos de 7,3 bilhões de reais em aeroportos de cidades pequenas - muitas vezes grudadas umas às outras

Aeroporto de Lages, em Santa Catarina, será um dos que receberá investimentos do governo (Divulgação/Infraero)

Em um país sério, qualquer plano de investimentos elaborado pela Presidência da República que envolva a participação de estados, municípios e empresas privadas é amplamente discutido e ajustado com as partes envolvidas, antes de ser divulgado. A sensatez nos gastos públicos dita que o dinheiro da população não pode ser despejado a rodo em obras de infraestrutura que correm o risco de se tornar inúteis. Mas não no Brasil. Exemplo de tal prática é o pacote de investimentos no setor aeroportuário anunciado pela presidente Dilma Rousseff pouco antes do Natal. O plano prevê o aporte de 7,3 bilhões de reais em recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) para turbinar 270 aeroportos pequenos, que servem cidades com população inferior a um milhão de habitantes. Um olhar mais detalhado sobre o projeto descortina erros e indícios de mau planejamento. Há cidades pequenas, com menos de 100 mil habitantes, que receberão recursos para reformar seus aeroportos – e que ficam separadas por distâncias inferiores a 50 quilômetros de outros municípios também beneficiados pelo pacote do governo.

A distância mínima sugerida entre dois aeroportos em áreas que possuem demanda média de passageiros é de 100 quilômetros, segundo normas da Comissão Europeia que são adotadas por grande parte dos países. Em locais de difícil acesso rodoviário, sem pavimento ou estradas, o regulamento europeu admite uma distância de 75 quilômetros. Porém, no plano elaborado pelo governo, municípios de pouca relevância econômica e próximos de metrópoles já servidas por grandes aeroportos passarão a ter aeródromos aptos à operação de voos regulares. A expectativa do Palácio do Planalto é de que a existência de um aeroporto seja suficiente para trazer desenvolvimento a regiões carentes de infraestrutura. “Efetuamos uma análise de cobertura territorial para mais de 94% da população brasileira. Fizemos consultas ao Ministério do Turismo, IBGE, governo e empresas aéreas. O objetivo é beneficiar a população”, afirmou o secretário-executivo da Secretaria de Aviação Civil (a SAC), Guilherme Ramalho.

Contudo, as coisas não ocorreram exatamente assim. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgão que regula o setor e dispõe de conhecimento técnico para abastecer a SAC, sequer participou da elaboração do plano. As companhias aéreas foram avisadas menos de uma semana antes da divulgação do pacote. Elas foram chamadas a Brasília para uma reunião com membros da Casa Civil, da SAC e, em alguns casos, até mesmo com a presença do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin – que tem funcionado como uma espécie de “banqueiro” do Palácio do Planalto, financiando a maior parte dos pacotes de bondades da gestão petista. Durante a reunião, as empresas apenas ouviram dos interlocutores da presidente que haveria um pacote para estimular a aviação regional. Seus executivos não foram convidados a opinar, dar contribuições ou manifestar qualquer interesse nos destinos que seriam beneficiados pelo governo. “O governo não pré-define rotas. Vamos prover infraestrutura para que elas sejam criadas. O plano é fomentar voos para localidades ainda não atendidas”, afirmou Ramalho.

O governo sustenta a tese de que a descentralização da economia garantirá o sucesso dos aeroportos. A crença no fato de empresas migrarem dos grandes centros em direção a cidades médias em busca de mão de obra barata e menores custos é o argumento utilizado para explicar a escolha de cidades como Lages, em Santa Catarina, como destino de recursos do pacote. Com cerca de 160 mil habitantes, o município está a 32,8 quilômetros de distância de Correia Pinto – outro local que receberá dinheiro público para seu aeródromo. Correia Pinto tem 14 mil habitantes. “Essa tese do desenvolvimento regional é uma falácia. É como se o deslocamento dos investimentos para cidades de porte médio e pequeno fizesse com que os aeroportos, da noite para o dia, se tornassem estruturas essenciais”, afirma um interlocutor do governo que preferiu não ter seu nome citado.

O site de VEJA conversou com funcionários de órgãos envolvidos na elaboração do plano – e, mesmo dentro governo, poucas são as vozes que não têm restrições ao pacote. “Essas medidas ignoram aspectos técnicos. É como distribuir uma infinidade de impressoras sem a menor garantia de que haja cartuchos para que elas sejam usadas. É a ideologia que se sobrepõe à razão”, afirmou uma das fontes. O governo parece desconsiderar que, depois de prontos, tais aeroportos terão de ser geridos por prefeituras e estados – e poderão se converter em fardo, caso não sejam lucrativos. “A construção ou reforma de um aeroporto é o menor problema. O mais caro é a manutenção e a operação. Se o plano não prevê um aeroporto que se sustente, alguém tem de pagar essa conta”, afirma o consultor de aviação João Eduardo Tabalipa.

O governo de Minas Gerais, que desde 2003 executa seu próprio programa aeroportuário (o ProAero), destacou que alguns aeroportos contidos no pacote do governo federal já estão sendo ampliados ou reformados pelo estado – o que mostra o nível superficial de conversas entre as duas esferas na elaboração do plano. Há cerca de duas semanas, o governador Antonio Anastasia (PSDB-MG) anunciou mais 235 milhões de reais para o ProAero e ainda afirmou que tentará ajustar melhor a lista de aeroportos mineiros que constam no pacote. A ideia é direcionar os recursos liberados pelo Fnac para aeródromos que não estejam sendo reformados pelo programa estadual de investimentos.

O governo federal ainda não detalhou como tornará os aeroportos atrativos para as companhias aéreas nacionais. Afirmou, sem dar muitos detalhes, que subsidiará tarifas aeroportuárias e, até mesmo, assentos em voos, como forma de incentivá-las. João Eduardo Tabalipa se junta ao outros especialistas do setor que enxergam a medida como uma forma de protecionismo que poderá, em vez de beneficiar, dizimar as empresas de aviação. “Muitos acreditam que as companhias aéreas brasileiras, como a Varig, não sobreviveram justamente por causa disso. Havia a obrigatoriedade de ter rotas regionais e os subsídios prometidos nem sempre chegavam”. ( Fonte : Veja )

Promiscuidade nas eleições 1.

Maiores doadoras somam gasto de R$ 1 bilhão desde 2002.

As dez empresas que mais doaram nas eleições dos últimos dez anos desembolsaram mais de R$ 1 bilhão para financiar as campanhas de candidatos no país inteiro.

Nesse grupo há cinco construtoras, três bancos, um frigorífico e uma metalúrgica.

O montante repassado por elas a políticos entre 2002 e 2012 é suficiente para bancar quinze campanhas semelhantes à que levou Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo, a mais cara de 2012. Equivale também ao custo da reforma que prepara o estádio do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

As quatro primeiras posições são de empreiteiras: Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, OAS e Queiroz Galvão.
Todas elas mantêm contratos vultosos com o poder público --em São Paulo, por exemplo, as quatro participaram do consórcio que executou parte da linha 4-amarela do metrô e a OAS venceu a disputa por dois lotes do trecho norte do Rodoanel.

Editoria de Arte/Folhapress


Só em 2012 o governo federal pagou R$ 213 milhões diretamente à Camargo Corrêa, a maior parte por contratos com o Ministério dos Transportes. A Queiroz Galvão recebeu outros R$ 420 milhões da União, segundo o Portal da Transparência.

Os números são de levantamento feito pela Folha nas prestações de contas de partidos, de comitês e dos cerca de 1,5 milhão de candidatos que concorreram a um cargo eletivo de 2002 a 2012. Os valores foram corrigidos pelo índice de inflação. Os dados são disponibilizados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A quinta empresa na lista é a JBS. Entre seus acionistas está o BNDES, banco público de fomento que detém cerca de um terço da empresa.

Os outros líderes no levantamento são os bancos Alvorada (Bradesco), Itaú e BMG, a empreiteira UTC e a produtora de aço Gerdau.

Concentração

A concentração das doações é ainda maior se forem considerados os grupos a que essas empresas pertencem, já que parte dos conglomerados divide as doações entre subsidiárias. É o caso do Bradesco, que, além das doações do Banco Alvorada, investiu por meio do Bankpar (R$ 18,3 milhões) e da Tempo Serviços (R$ 20 milhões).

Há também grupos que dividem as doações de maneira equilibrada: a Vale doou R$ 107 milhões via quatro empresas, e a Odebrecht, R$ 68 milhões por sua construtora e pela Braskem.

O volume de doações registradas cresce a partir de 2010. Isso porque, até 2008, apenas candidatos e comitês declaravam suas contas eleitorais. As doações aos partidos eram informadas, sem discriminação, junto à contabilidade geral da sigla no final do ano.

A Folha ouviu as empresas sobre diretrizes do financiamento eleitoral.

O Itaú informou ter uma política específica que determina que as doações sejam feitas por um único CNPJ e diretamente a candidatos. Os repasses são definidos por um comitê, que analisa seus históricos e plataformas.

A Gerdau diz que doa para "fortalecer a cidadania e impulsionar a evolução social e econômica". A Odebrecht, que faz doações "em prol da democracia e do desenvolvimento econômico e social".

A Vale afirmou que busca se manter "imparcial" e não faz doações, mas que empresas do grupo não estão impedidas. O Bradesco e a Queiroz Galvão não se pronunciaram. As outras empresas dizem apenas que as doações são feitas de acordo com a legislação eleitoral.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Lula é eleito o político mais corrupto em 2012.

Ex-presidente venceu prêmio promovido por movimento anticorrupção

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu neste domingo, 20, o Troféu Algemas de Ouro, prêmio criado para eleger o político mais corrupto de 2012. A enquete promovida pelo Movimento 31 de Julho, grupo anticorrupção que atua na internet, foi realizada no Facebook e conseguiu mobilizar mais de 14 mil pessoas.Lula foi acusado pelo publicitário Marcos Valério de ter usado o dinheiro do mensalão para quitar despesas pessoais. Ele venceu o prêmio com 65,69%, o equivalente a 14.547 votos.

O ex-senador Demóstenes Torres ficou com o segundo lugar, com 21,82% dos votos. Ele foi cassado devido a estreita relação com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo. O terceiro ficou o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), com 4,55% dos votos, que no ano passado apareceu em fotos, em Paris, ao lado do dono da empresa Delta, construtora investigada na CPI do Cachoeira.

'Fraude'. Coordenadores tiveram de impugnar mais de 9 mil votos por causa de suspeitas de fraude na votação. Segundo o movimento, internautas denunciaram que um suposto robô estaria adulterando o resultado da enquete, votando para um determinado candidato. A organização do prêmio chegou a acionar o Facebook.

A primeira edição do Troféu Algemas de Ouro, realizada em 2011, foi vencida pelo senador José Sarney (PMDB), que obteve 60% dos 7 mil votos. Nesse ano, as Algemas de Prata ficaram com o ex-ministro José Dirceu (PT) e as de Bronze, com a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN).

Veja a lista completa dos candidatos que concorreram para o Algemas de Ouro 2012:

Demóstenes Torres (ex-DEM-GO)

Eduardo Azeredo (PSDB-MG)

Erenice Guerra (PT)

Fernando Pimentel (PT)

Fernando Cavendish (Delta)

Jader Barbalho (PMDB-PA)

José Roberto Arruda (ex-DEM-DF)

Lula (PT)

Paulo Maluf (PP-SP)

Sérgio Cabral (PMDB-RJ)

Fonte: O Estado de São Paulo, 20/01/2013





sábado, 19 de janeiro de 2013

Por que matam os cães que têm leishmaniose?

Mesmo com decisão judicial, veterinários continuam orientados a sacrificar cães com leishmaniose


O Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) adiantaram ao UOL que permanecem com a orientação a donos de cães e médicos veterinários que não tratem animais portadores de leishmaniose visceral. A eutanásia continua sendo a indicação recomendada, mesmo depois de uma decisão proferida pela quarta turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região nesta quinta-feira (17), favorável ao tratamento dos animais.

Ainda cabe recurso à decisão do tribunal, que vale para todo o país. Na prática, ela permite o descumprimento da portaria 1.426, de 11 de julho de 2008, em que os Ministérios da Saúde e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) proíbem o tratamento da leishmaniose visceral em cães infectados ou doentes com produtos de uso humano ou que não tenham registro federal.

O acórdão, assinado pelo desembargador federal André Nabarrete, acata a argumentação do advogado Wagner Leão, da Organização Não-Governamental Abrigo dos Bichos, com sede em Campo Grande (MS). A ação é de 2008.

O despacho esclarece que a portaria interministerial é ilegal, pois “extrapola os limites tanto da legislação que regulamenta a garantia do livre exercício da profissão de médico veterinário, como das leis protetivas do meio ambiente”.

Os magistrados entenderam que o médico veterinário tem liberdade para prescrever o tratamento que considerar mais indicado. Vedar esse direito seria, no entendimento dos juízes, ir de encontro à proteção da fauna, como preveem a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, de Bruxelas, da qual o Brasil é signatário.

“Pouco apreço pela vida ou por aquilo que a pressupõe significa descomprometimento com o futuro”, finaliza o acórdão.

Ética

O CFMV informou que condena o tratamento da leishmaniose visceral canina, reforçando que o profissional que insiste na prática fere o código de ética e desrespeita o decreto 51.838, de 1963, que determina a “eliminação dos animais domésticos doentes”.

Segundo o conselho, não há tratamento seguro e, sem cura comprovada, o animal continua sendo hospedeiro do parasita que causa a leishmaniose.

Um levantamento realizado com base em números do Ministério da Saúde revela que a leishmaniose provocou 2.609 mortes no Brasil entre 2000 e 2011. O número supera o de mortes por dengue em nove Estados brasileiros.

Scooby

A decisão da justiça federal foi a segunda vitória na semana dos defensores do tratamento de cães com leishmaniose, em geral, e da ONG Abrigo dos Bichos, em particular.

Na terça-feira, a entidade obteve decisão favorável da Justiça de Mato Grosso do Sul para ficar com o cão Scooby, símbolo da luta dos que são contra o sacrifício de animais contaminados.

Em julho de 2012, Scooby foi arrastado pelo dono até o Centro de Controle de Zoonoses de Campo Grande. Além dos maus tratos, foi diagnosticada a leishmaniose. O cão seria sacrificado, mas representantes da ONG encabeçaram uma campanha nas redes sociais para livrá-lo da eutanásia.

A repercussão foi tão grande que o prefeito à época, Nelson Trad Filho, permitiu que Scooby fosse tratado, decisão corroborada essa semana pela justiça estadual.

“Foi uma vitória, principalmente para os médicos veterinários”, comemora a presidente da ONG, Maíra Kaviski Peixoto. Ela considera que a interpretação da portaria interministerial é equivocada.

Maíra explica que, apesar de os medicamentos ministrados para cães com leishmaniose serem de uso humano, eles não estão no protocolo de tratamento de pessoas portadoras da doença. “Além disso, hoje se questiona o papel do cão na transmissão da doença”, acrescenta.

Cassação

O tema polêmico chegou a provocar a cassação do mandato da presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS), em dezembro do ano passado.

Sibele Cação defende publicamente o tratamento de cães doentes, o que motivou a representação do Ministério Público Federal, encaminhada ao CFMV

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Decisão do Tribunal regional federal suspende demolição da Aldeia Maracanã.

Desembargador Raldênio Costa dá sobrevida aos índios ameaçados por Sérgio Cabral

Ao conceder dez dias de prazo para a União se manifestar sobre o pedido de reformulação da decisão que permitiu a remoção da Aldeia Maracanã e a demolição do prédio do antigo Museu do Índio, na Zona Norte do Rio, o desembargador Raldênio Bonifacio Costa, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), acabou dando uma sobrevida aos indígenas que estão sendo ameaçados por Sérgio Cabral.
Enquanto ele não tomar qualquer nova decisão no processo, o governo do Rio não poderá remover os índios e menos ainda demolir o edifício construído no século XIX. A manifestação da União no caso foi determinada por Raldênio após receber um pedido do Ministério Público Federal, na última quarta-feira (16), para rever a decisão da presidente do TRF-2, Maria Helena Cisne, que, em novembro, suspendeu duas liminares da justiça Federal que impedia, a remoção da Aldeia Maracanã e a derrubada do antigo museu do Índio.

Nesta sexta-feira (18) à tarde, o Procurador Federal dos Direitos dos Cidadãos, Aurélio Virgílio Veigas Rios, virá especialmente de Brasília para tomar contato com a situação dos indígenas que se encontram no prédio desde 2006. Com ele estará o Procurador da República dos Direitos do Cidadãos do Rio de Janeiro, Alexandre Ribeiro Chaves. Nesta visita é esperada a participação de um representante da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República.

O prédio do antigo museu, que fica dentro das imediações da Aldeia Maracanã, ocupa área de cerca de mil e seiscentos metros quadrados, está desativado há 34 anos. No terreno vivem índios de diferentes etnias. O governo estadual do Rio de Janeiro alega que pretende usar a área para atender exigências da FIFA, referentes à adequação do estádio do Maracanã para receber os jogos da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014. A Fifa, porém, em documentos encaminhados à defensoria Pública da União desmentiu que exija a demolição do edifício.
Demolição não poderá acontecer até sair o resultado final do julgamento da açãoDireitos indígenas

As liminares que a presidente do TRF-2 havia suspendido foram concedidas por dois juízes federais do primeiro grau em ações movidas pela Defensoria Pública da União (DPU). O mérito das ações ainda será julgado pela primeira instância.

No seu despacho, o desembargador federal Raldênio Costa ressaltou os artigos da Constituição Federal que garantem o direito dos povos indígenas "sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens". O magistrado também cita o "Estatuto do Índio" (Lei 6001, de 1973), que regula a situação jurídica dessas comunidades, estipulando a competência da União, dos Estados e dos Municípios, para atuar a fim de preservar seus direitos.

Índios sem decisão
A reunião em que os indígenas da Aldeia Maracanã deveriam discutir a proposta apresentada pelo governo estadual na tarde de quarta-feira (Governo do Rio oferece aos índios Centro de Referência e passagens de volta) acabou não acontecendo. Foi impedida por um boato de que o governo do estado havia ordenado a demolição do prédio.

Uma das líderes dos índios, Marize Oliveira, explica que “uma hora antes do encontro, ficamos sabendo, pela mídia, que o governador Sérgio Cabral (PMDB) havia acabado de assinar a demolição”. Segundo ela, tal situação fez com que a reunião fosse desmarcada.
“Não havia mais clima para ela ocorrer. O que nós já fizemos foi entregar o documento para cada grupo étnico para que possam resolver individualmente. Essa é a grande questão: são várias etnias, de vários lugares e visões diferentes. Não é coisa que se decide rápido. Mesmo assim, devemos nos reunir amanhã (sexta-feira, 18)”, afirma Marize, que reclama dos boatos diários falando da demolição.

A líder indígena critica a falta de clareza das propostas do governo estadual. De acordo com ela, a maior dúvida é em relação aos locais do Centro de Referência da Cultura dos Povos Indígenas e do Conselho Estadual de Direitos Indígenas.
“O documento diz que o centro de referência ficaria nas imediações do Complexo do Maracanã, porém não determina aonde. Já o Conselho de Direitos Indígenas prometido pelo governo estadual, segundo comentam, será no Galpão do Presídio, na Quinta da Boa Vista, mas a mídia diz que ele só será desativado por inteiro no final do ano”, relata Marize.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Carta de uma professora `a Dona Dilma. Vale a pena ler!

ESTA SENHORA É DE CORAGEM E INICITAIVA...

VALE A PENA LER, E REPASSAR...

VALE A PENA LER O QUE ESCREVEU ESTA MULHER QUE CORAGEM, QUANTA INTELIGÊNCIA, QUANTA VERDADE TEM AÍ ESCRITA! PARABÉNS D. MARTHA

Último lembrete: a pobreza é uma consequência da esmola. Corta a esmola que a pobreza acaba, como dois mais dois são quatro.

Não me leve a mal por este protesto público. Tenho obrigação de protestar, sabe por quê? Porque, de cada delírio seu, quem paga a conta sou eu.

(Martha de Freitas Azevedo Pannunzio)

BRASIL CARINHOSO

Bom dia, dona Dilma!

Eu também assisti ao seu pronunciamento risonho e maternal na véspera do Dia das Mães. Como cidadã da classe média, mãe, avó e bisavó, pagadora de impostos escorchantes descontados na fonte no meu contracheque de professora aposentada da rede pública mineira e em cada Nota Fiscal Avulsa de Produtora Rural, fiquei preocupada com o anúncio do BRASIL CARINHOSO.

Brincando de mamãe Noel, dona Dilma? Em ano de eleição municipalista? Faça-me o favor, senhora presidentA! É preciso que o Brasil crie um mecanismo bastante severo de controle dos impulsos eleitoreiros dos seus executivos (presidente da república, governador e prefeito) para que as matracas de fazer voto sejam banidas da História do Brasil.
Setenta reais per capita para as famílias miseráveis que têm filhos entre 0 a 06 anos foium gesto bastante generoso que vai estimular o convívio familiar destas pessoas, porque elas irão, com certeza, reunir sob o mesmo teto o maior número de dependentes para engordar sua renda. Por outro lado mulheres e homens miseráveis irão correndo para a cama produzir filhos de cinco em cinco anos. Este é, sem dúvida, um plano quinquenal engenhoso de estímulo à vagabundagem, claramente expresso nas diversas bolsas-esmola do governo do PT.

É muito fácil dar bom dia com chapéu alheio. É muito fácil fazer gracinha, jogar para a plateia. É fácil e é um sintoma evidente de que se trabalha (que se governa, no seu caso) irresponsavelmente.

Não falo pelos outros, dona Dilma. Falo por mim. Não votei na senhora. Sou bastante madura, bastante politizada, marxista, sobrevivente da ditadura militar e radicalmente nacionalista. Eu jamais votei nem votarei num petista, simplesmente porque a cartilha doutrinária do PT é raivosa e burra. E o governo é paternalista, provedor, pragmático no mau sentido, e delirante. Vocês são adeptos do quanto pior, melhor. São discricionários, praticantes do bullying mais indecente da História do Brasil.

Em 1988 a Assembleia Nacional Constituinte, numa queda-de-braço espetacular, legou ao Brasil uma Carta Magna bastante democrática e moderna. No seu Art. 5º está escrito que todos são iguais perante a lei*. Aí, quando o PT foi ao paraíso, ele completou esta disposição, enfiando goela abaixo das camadas sociais pagadoras de imposto seu modus governandi a partir do qual todos são iguais perante a lei, menos os que são diferentes: os beneficiários das cotas e das bolsas-esmola. A partir de vocês. Sr. Luís Inácio e dona Dilma, negro é negro, pobre é pobre e miserável é miserável. E a Constituição que vá para a pqp. Vocês selecionaram estes brasileiros e brasileiras, colocaram-nos no tronco, como eu faço com o meu gado, e os marcaram com ferro quente, para não deixar dúvida de que são mal-nascidos. Não fizeram propriamente uma exclusão, mas fizeram, com certeza, publicamente, uma apartação étnica e social.E o PROUNI se transformou num balcão de empréstimo pró escolas superiores particulares de qualidade bem duvidosa, convalidadas pelo Ministério de Educação. Faculdades capengas, que estavam na UTI financeira e deveriam ter sido fechadas a bem da moralidade, da ética e da saúde intelectual, empresarial, cultural e política do País. A Câmara Federal endoidou? O Senado endoidou? O STJ endoidou? O ex-presidente e a atual presidentA endoidaram? Na década de 60 e 70 a gente lutou por uma escola de qualidade, laica, gratuita e democrática. A senhora disse que estava lá, nesta trincheira, se esqueceu disto, dona Dilma? Oi, por favor, alguém pare o trem que eu quero descer!

Uma escola pública decente, realista, sintonizada com um País empreendedor, com uma grade curricular objetiva, com professores bem remunerados, bem preparados, orgulhosos da carreira, felizes, é disto que o Brasil precisa. Para ontem. De ensino técnico, profissionalizante. Para ontem. Nossa grade curricular é tão superficial e supérflua, que o aluno chega ao final do ensino médio incapaz de conjugar um verbo, incapaz de localizar a oração principal de um período composto por coordenação. Não sabe tabuada. Não sabe regra de três. Não sabe calcular juros. Não sabe o nome dos Estados nem de suas capitais. Em casa não sabe consertar o ferro de passar roupa. Não é capaz de fritar um ovo. O estudante e a estudantA brasileiros só servem para prestar vestibular, para mais nada. E tomar bomba, o que é mais triste. Nossos meninos e jovens leem (quando leem), mas não compreendem o que leram. Estamos na rabeira do mundo, dona Dilma. Acorde! Digo isto com conhecimento de causa porque domino o assunto. Fui a vida toda professora regente da escola pública mineira, por opção política e ideológica, apesar da humilhação a que Minas submete seus professores. A educação de Minas é uma vergonha, a senhora é mineira (é?), sabe disto tanto quanto eu. Meu contracheque confirma o que estou informando.

Seu presente para as mães miseráveis seria muito mais aplaudido se anunciasse apenas duas decisões: um programa nacional de planejamento familiar a partir do seu exemplo, como mãe de uma única filha, e uma escola de um turno só, de doze horas. Não sabe como fazer isto? Eu ajudo. Releia Josué de Castro, A GEOGRAFIA DA FOME. Releia Anísio Teixeira. Releia tudo de Darcy Ribeiro. Revisite os governos gaúcho e fluminense de seu meio-conterrâneo e companheiro de PDT, Leonel Brizola. Convide o senador Cristovam Buarque para um café-amigo, mesmo que a Casa Civil torça o nariz. Ele tem o mapa da mina.

A senhora se lembra dos CIEPs? É disto que o Brasil precisa. De escola em tempo integral, igual para as crianças e adolescentes de todas as camadas, miseráveis ou milionárias. Escola com quatro refeições diárias, escova de dente e banho. E aulas objetivas, evidentemente. Com biblioteca, auditório e natação. Com um jardim bem cuidado, sombreado, prazeroso. Com uma baita horta, para aprendizado dos alunos e abastecimento da cantina. Escola adequada para os de zero a seis, para estudantes de ensino fundamental e para os de ensino médio, em instalações individuais para um máximo de quinhentos alunos por prédio. Escola no bairro, virando a esquina de casa. De zero a dezessete anos. Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No aerolula dá pra chegar num piscar de olhos. Vá até lá ver como se gerencia a educação pública com responsabilidade e resultado. Enquanto os finlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles permanecem. Aqui a evasão é exorbitante. Educação custa caro? Depende do ponto de vista de quem analisa. Só que educação não é despesa. É investimento. E tem que ser feita por qualquer gestor minimamente sério e minimamente inteligente. Povo educado ganha mais, consome mais, come mais corretamente, adoece menos e recolhe mais imposto para as burras dos governos. Vale à pena investir mais em educação do que em caridade, pelo menos assim penso eu, materialista convicta.

Antes que eu me esqueça e para ser bem clara: planejamento familiar não tem nada a ver com controle de natalidade. Aliás, é a única medida capaz de evitar a legalização do controle de natalidade, que é uma medida indesejável, apesar de alguns países precisarem recorrer a ela. Uberlândia, inspirada na lei de Cascavel, Paraná, aprovou, em novembro de 1992, a lei do planejamento familiar. Nossa cidade foi a segunda do Brasil a tomar esta iniciativa, antecipando-se ao SUS. Eu, vereadora à época, fui a autora da mesma e declaro isto sem nenhuma vaidade, apenas para a senhora saber com quem está falando.

Senhora PresidentA, mesmo não tendo votado na senhora, torço pelo sucesso do seu governo como mulher e como cidadã. Mas a maior torcida é para que não lhe falte discernimento, saúde nem coragem para empunhar o chicote e bater forte, se for preciso. A primeira chibatada é o seu veto a este Código Florestal, que ainda está muito ruim, precisado de muito amadurecimento e aprendizado. O planeta terra é muito mais importante do que o lucro do agronegócio e a histeria da reforma agrária fajuta que vocês estão promovendo. Sou fazendeira e ao mesmo tempo educadora ambiental. Exatamente por isto não perco a sensatez. Deixe o Congresso pensar um pouco mais, afinal, pensar não dói e eles estão em Brasília, bem instalados e bem remunerados, para isto mesmo. E acautele-se durante o processo eleitoral que se aproxima. Pega mal quando um político usa a máquina para beneficiar seu partido e sua base aliada. Outros usaram? E daí? A senhora não é os outros. A senhora á a senhora, eleita pelo povo brasileiro para ser a presidentA do Brasil, e não a presidentA de um partidinho de aluguel, qualquer.

Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia. Sei disto, é claro. Assim mesmo vou aconselhá-la a pedir desculpas às outras mães excluídas do seu presente: as mães da classe média baixa, da classe média média, da classe média alta, e da classe dominante, sabe por quê? Porque somos nós, com marido ou sem marido, que, junto com os homens produtivos, geradores de empregos, pagadores de impostos, sustentamos a carruagem milionária e a corte perdulária do seu governo tendencioso, refém do PT e da base aliada oportunista e voraz.
A senhora, confinada no seu palácio, conhece ao vivo os beneficiários da Bolsa-família? Os muitos que eu conheço se recusam a aceitar qualquer trabalho de carteira assinada, por medo de perder o benefício. Estou firmemente convencida de que este novo programa, BRASIL CARINHOSO, além de não solucionar o problema de ninguém, ainda tem o condão de produzir uma casta inoperante, parasita social, sem qualificação profissional, que não levará nosso País a lugar nenhum. E, o que é mais grave, com o excesso de propaganda institucional feita incessantemente pelo governo petista na última década, o Brasil está na mira dos desempregados do mundo inteiro, a maioria qualificada, que entrarão por todas as portas e ocuparão todos os empregos disponíveis, se contentando até mesmo com a informalidade. E aí os brasileiros e brasileira vão ficar chupando prego, entregues ao deus-dará, na ociosidade que os levará à delinquência e às drogas.

Quem cala, consente. Eu não me calo. Aos setenta e quatro anos, o que eu mais queria era poder envelhecer despreocupada, apesar da pancadaria de 1964. Isto não está sendo possível. Apesar de ter lutado a vida toda para criar meus cinco filhos, de ter educado milhares de alunos na rede pública, o País que eu vou legar aos meus descendentes ainda está na estaca zero, com uma legislação que deu a todos a obrigação de votar e o direito de votar e ser votado, mas gostou da sacanagem de manter a maioria silenciosa no ostracismo social, alienada e desinteressada de enfrentar o desafio de lutar por um lugar ao sol, de ganhar o pão com o suor do seu rosto. Sem dignidade, mas com um título de eleitor na mão, pronto para depositar um voto na urna, a favor do político paizão/mãezona que lhe dá alguma coisa. Dar o peixe, ao invés de ensinar a pescar, esta foi a escolha de vocês.

A senhora não pediu minha opinião, mas vai mandar a fatura para eu pagar. Vai. Tomou esta decisão sem me consultar. Num país com taxa de crescimento industrial abaixo de zero, eu, agropecuarista, burro-de-carga brasileiro, me dou o direito de pensar em voz alta e o dever de me colocar publicamente contra este cafuné na cabeça dos miseráveis. Vocês não chegaram ao poder agora. Já faz nove anos, pense bem! Torraram uma grana preta com o FOME ZERO, o bolsa-escola, o bolsa-família, o vale-gás, as ONGs fajutas e outras esmolas que tais. Esta sangria nos cofres públicos não salvou ninguém? Não refrescou niente? Gostaria que a senhora me mandasse o mapeamento do Brasil miserável e uma cópia dos estudos feitos para avaliar o quantitativo de miseráveis apurado pelo Palácio do Planalto antes do anúncio do BRASIL CARINHOSO. Quero fazer uma continha de multiplicar e outra de dividir, só para saber qual a parte que me toca nesta chamada de capital. Democracia é isto, minha cara. Transparência. Não ofende. Não dói.

Ah, antes que eu me esqueça, a palavra certa é PRESIDENTE. Não sou impertinente nem desrespeitosa, sou apenas professora de latim, francês e português. Por favor, corrija esta informação.
Se eu mandar esta correspondência pelo correio, talvez ela pare na Casa Civil ou nas mãos de algum assessor censor e a senhora nunca saberá que desagradou alguém em algum lugar. Então vai pela internet. Com pessoas públicas a gente fala publicamente para que alguém, ciente, discorde ou concorde. O contraditório é muito saudável.

Não gostei e desaprovo o BRASIL CARINHOSO. Até o nome me incomoda. R$2,00 (dois reais) por dia para cada familiar de quem tem em casa uma criança de zero a seis anos, é uma esmolinha bem insignificante, bem insultuosa, não é não, dona Dilma? Carinho de presidentA da república do Brasil neste momento, no meu conceito, é uma campanha institucional a favor da vasectomia e da laqueadura em quem já produziu dois filhos. É mais creche institucional e laica. Mais escola pública e laica em tempo integral com quatro refeições diárias. É professor dentro da sala de aula, do laboratório, competente e bem remunerado. É ensino profissionalizante e gente capacitada para o mercado de trabalho.

Eu podia vociferar contra os descalabros do poder público, fazer da corrupção escandalosa o meu assunto para esta catilinária. Mas não. Prefiro me ocupar de algo mais grave, muitíssimo mais grave, que é um desvio de conduta de líderes políticos desonestos, chamado populismo, utilizado para destruir a dignidade da massa ignara. Aliciar as classes sociais menos favorecidas é indecente e profundamente desonesto.Eles são ingênuos, pobres de espírito, analfabetos, excluídos? Os miseráveis são. Mas votam, como qualquer cidadão produtivo, pagador de impostos. Esta é a jogada. Suja.

A televisão mostra ininterruptamente imagens de desespero social. Neste momento em todos os países, pobres, emergentes ou ricos, a população luta, grita, protesta, mata, morre, reivindicando oportunidade de trabalho. Enquanto isto, aqui no País das Maravilhas, a presidente risonha e ricamente produzida anuncia um programa de estímulo à vagabundagem.Estamos na contramão da História, dona Dilma!

Pode ter certeza de que a senhora conseguiu agredir a inteligência da minoria de brasileiros e brasileiras que mourejam dia após dia para sustentar a máquina extraviada do governo petista.

Último lembrete: a pobreza é uma consequência da esmola. Corta a esmola que a pobreza acaba, como dois mais dois são quatro.

Não me leve a mal por este protesto público. Tenho obrigação de protestar, sabe por quê? Porque, de cada delírio seu, quem paga a conta sou eu.

Atenciosamente,

Martha de Freitas Azevedo Pannunzio

Fazenda Água Limpa, Uberlândia, em 16-05-2012

marthapannunzio@hotmail.com CPF nº 394172806-78

OBS.:- foi entregue em mãos à PRESIDENTE.

















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Fraternalmente

Leda Lucia

Paz e Luz





quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

MPF vai investigar o ex-presidente Lula pelo mensalão, diz jornal.

Em dezembro do ano passado, Lula afirmou que não será derrotado por nenhum "vagabundo", em resposta a denúncias de envolvimento com o mensalão

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será investigado pelas denúncias feitas pelo publicitário condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) Marcos Valério, de que teve contas pessoais pagas com dinheiro do esquema do mensalão. A informação foi publicada nesta quarta-feira (9) pelo "O Estado de S. Paulo".

Segundo o jornal, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, vai enviar o caso à Justiça. Como não possui mais mais foro privilegiado, Lula poderá ser investigado pelo Ministério Público Federal em São Paulo, Brasília ou Minas Gerais.

De acordo com a reportagem, o ex-presidente poderá ser chamado para prestar depoimento, assim como Marcos Valério, que afirmou que o esquema do mensalão pagou despesas pessoais de Lula.

Ao saber das acusações, em dezembro do ano passado, o ex-presidente Lula chamou Marcos Valério de mentiroso. "Eu não posso acreditar em mentira, eu não posso responder mentira”, disse na ocasião.

Procurado pelo jornal, o Instituto Lula informou que o ex-presidente está viajando e que não iria comentar a informação de que o MPF vai investigar as acusações de Marcos Valério, condenado a mais de 40 anos de prisão por envolvimento com o mensalão.

Entenda as denúncias de Marcos Valério

Em depoimento ao Ministério Público em 24 de setembro do ano passado, a que o jornal "O Estado de S. Paulo" teve acesso, Marcos Valério, considerado o operador do mensalão, teria dito que o ex-presidente usou dinheiro do esquema para "despesas pessoais". Os recursos teriam chegado a Lula por meio de depósito na conta da empresa de Freud Godoy, ex-assessor do petista.

Segundo o depoimento de Valério reproduzido pelo jornal, Lula teria ainda dado "ok" para empréstimos de Valério junto a bancos para financiar o esquema do mensalão. A contrapartida pela ajuda de Valério teria sido o pagamento da defesa do publicitário no julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), no valor de R$ 4 milhões. O PT nega ter pago os honorários, e o advogado de Valério, Marcelo Leonardo, não se manifestou.

As denúncias de Valério citam ainda o senador Humberto Costa (PT-PE) e o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho (PT). Sobre Costa, Valério afirma que o senador teria recebido, em sua campanha de 2002, R$ 512.337,00, por meio de sua tesoureira de campanha, Eristela Feitoza. "Isso é um assunto requentado. Isso é um assunto de 2005, levantado e devidamente respondido", respondeu o senador.

Já sobre Marinho, Marcos Valério diz que ele teria sido o intermediário para a edição de uma medida provisória que beneficiou o banco BMG, dando à instituição exclusividade, por 90 dias, na exploração de crédito consignado. Em nota, o prefeito negou a acusação.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Cartão bancário de débito automático pode ter operação fraudada pelo banco? E as urnas eletrônicas de votação?

Urnas Eletrônicas são um convite à fraude nas eleições brasileiras ?

Você é correntista do Banco X e tem cartão de débito automático com o qual você faz compras na Loja Y. No momento da operação de compra e venda , saem da máquina registradora da loja dois comprovantes, sendo um para a loja Y e um para você. Além disso, ao mesmo tempo, o seu gasto é debitado de sua conta bancária em X, pois o banco recebe a informação da operação automaticamente. Quando você recebe seu extrato bancário, lá você encontra o registro do que ocorreu , com a data do fato, o valor da compra e o nome loja Y.

Quando você vota na urna eletrônica, deveria sair um comprovante em papel para uma urna lacrada ( analogamente, ao que ocorre comprovante para a loja ). O registro do seu voto vai para o TRE/TSE que corresponderia ao que vai para o Banco X , no caso de compra.

Como vivemos em um país de "coronelismo político", hoje representado por diversas matizes que "patrulham " os eleitores, especialmente em comunidades controladas por milicianos, traficantes e grupos religiosos que atemorizam os cidadãos eleitores, não seria conveniente dar-lhes comprovantes que,certamente, seriam usados pelos malfeitores para pressionar ainda mais os humildes e indefesos.

Mas as cópias em papel coletadas nas urnas lacradas poderiam ser usadas , em caso de dúvida de fraude, para apurar a veracidade das possíveis denúncias. No mínimo , haveria mais "trabalho" para os delinquentes que procuram alterar os resultados dos pleitos.

O que acontece hoje, com esse sistema duvidoso e estimulador de fraude, pode ser comparado à utilização de seu cartão de débito automático em conta bancária, no qual só o Banco X receberia o registro e o valor da operação financeira.Você e a loja nada receberiam. Nessa hipótese, qualquer modificação fraudulenta que o Banco fizesse, você não teria como reclamar, pois não teria provas.

Desde que esse modelo foi implantado, muitas pessoas já declararam que, ao votar , não apareceu a foto nem o número do seu candidato. Aí, os defensores do sistema retrucaram, dizendo que a pessoa digitou errado.Tá bom ! E quando o próprio candidato alega que seu voto não apareceu registrado na seção em que ele votou? Teria errado também ?

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Com nova lei penal, Polícia Federal prende 40% menos.

Com nova lei penal, Polícia Federal prende 40% menos


O número de prisões feitas nas operações da Polícia Federal caiu 40% depois que passou a vigorar uma lei penal que restringe detenções.

A lei 12.403, válida desde julho de 2011, alterou as regras para prender suspeitos durante investigações ou réus no curso dos processos.

Desde então, está proibida a prisão preventiva de acusados de crimes com penas de até quatro anos, como o de formação de quadrilha.

Essa nova lei permitiu também a adoção de medidas alternativas à detenção, como o monitoramento eletrônico com tornozeleira e a proibição de sair do município.

Em 2010, quando ainda vigoravam a norma antiga, a PF fez 270 operações que resultaram em 2.734 prisões. No ano passado, apesar de o número de operações ter subido para 287, a quantidade de prisões caiu para 1.660.

Prisões temporárias ou preventivas são pedidas ao Poder Judiciário pelas polícias ou pelo Ministério Público quando julgam que os suspeitos podem fugir ou atrapalhar as investigações.

Na avaliação interna da Polícia Federal, segundo sua assessoria, a redução das prisões é produto do uso das medidas alternativas.

Como exemplo, a corporação cita operações contra corrupção em administrações municipais nas quais a PF pediu à Justiça que prefeitos fossem monitorados com tornozeleiras eletrônicas.

A aplicação da nova lei tem sido bem vista por magistrados e policiais. O presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), Nino Toldo, é um dos que enxergam avanços.

Ele também avalia que a diminuição de prisões por parte da PF é resultado das regras em vigor desde 2011.

"Antes da mudança, o juiz não tinha alternativas: era oito ou oitenta, prender ou não prender. Agora é possível, por exemplo, determinar a suspensão do exercício de cargo público nos casos contra servidores", disse.

O magistrado afirmou que os próprios delegados da PF passaram a pedir as novas medidas em vez de prisões.

Outro entusiasta é o advogado criminalista Antônio Claudio Mariz de Oliveira, que foi secretário de Justiça e da Segurança Pública em São Paulo. "Ainda há uma excessiva decretação de prisões provisórias, mas a redução de detenções nas operações da PF já está mais compatível com a melhor política criminal da lei 12.403".

Segundo Mariz, "anteriormente muitas das prisões representavam verdadeiras antecipações de condenação".

O presidente da ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal), Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, lista outros fatores para explicar a queda de prisões.

"A atual prioridade no orçamento da PF é para operações nas fronteiras, em atividades de fiscalização. Temos então operações de presença ostensiva, que resultam em muitas apreensões de produtos, mas não necessariamente em prisões", disse.

Um dos poucos críticos da nova lei é o desembargador Fausto De Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região: "A lei de forma imperativa tirou do juiz a possibilidade de decretar as prisões em determinadas situações, o que impede uma avaliação caso a caso pelo magistrado. Ela tirou o poder do Estado para agir com mais contundência em certas hipóteses".

O perfil das operações da PF mudou pouco entre 2010, quando a lei antiga ainda vigorava, e 2012, o primeiro ano completo com a nova norma.

No ano passado, 71 operações foram de combate ao tráfico de drogas. Dois anos antes foram 68 ações desse tipo. As operações contra a corrupção na administração pública ficaram no segundo posto do ranking em 2012 e 2010. Foram 54 ações no ano passado; 40 em 2010.

O levantamento apontou 30 operações em 2012 sobre crimes ambientais. Dois anos antes foram registradas 18 ações desse tipo.

Divulgando o Golpe da MEGA SENA !

GOLPE DA MEGA SENA, VCS VIRAM ISSO, O Q VCS AXAM?


A Casa caiu para CaixaEconomica Federal

Repassando....

D I V U LGUE ! ! !

Reforçando o velho dito que diz: "Nada é de graça"...

CAIU A CASA DA MEGA SENA!!!

A GRANDE FARSA É DESCOBERTA!

BRASIL: O PARAÍSO DA SACANAGEM.....

SE VOCÊ FAZ APOSTAS, ESTÁ SENDO ENGANADO!!!

A Polícia Federal desconfiou que estivesse havendo algum tipo de fraude na MEGA SENA e, mal começaram as investigações, pegaram várias pessoas envolvidas no esquema, entre elas, funcionários, auditores, e muito peixe grande, ligadas diretamente ao governo.

Era muita gente envolvida no esquema. Eles fraudavam o peso da bolinha, fazendo sempre dar os números que eles quisessem e botavam 'laranjas' para jogar em diferentes Estados.

Você que achava estranho a Mega Sena acumular tantas vezes seguidamente, e quando saía o prêmio, apenas uma pessoa ganhava, geralmente em algum lugar bem distante. Só podia ser algum tipo de fraude mesmo!!!

Descobriram membros da quadrilha com 4 Bilhões em contas nos paraísos fiscais; o que menos tinha, tinha 8 milhões.

Isso é sacanagem com o povo brasileiro, que trabalha demais; muitos deixam até de comer alguma coisa para fazer uma fezinha! O que muito me admira é que quase não houve divulgação!!!!!!

Na TV só passou uma vez no Jornal da Record, e outra na BAND..

Certamente foram censurados... Está na cara que o governo não quer perder a bocada que fatura cada semana com os jogos, e nem quer mais CPIs...

Está notícia não pode ficar na gaveta, espalhem!!!

Vamos nos unir e dar fim a essa grande rede de corrupção que envolve o nosso país.

Colabore com a DIVULGAÇÃO e ajude a desmantelar essa corja de corruptos que levam 45% do seu salário em impostos e ainda têm coragem de levar mais... Passe para todos da sua lista de contatos...

O BRASIL todo precisa saber!!!

Dr. Wagner Di Genova Ramos

PAVESIO ADVOGADOS ASSOCIADOS

55 11 4746-2513 (voice)

55 11 4743-3325 (fax)

*O único jeito de acabarmos com essa patifaria é ninguém jogar

mais em nada. Aí , a CAIXA ECONÔMICA vai ter um enorme prejuízo e,

talvez só assim fará alguma coisa.

E o que as autoridades vão fazer agora???

Esconder como fizeram quando essa notícia vazou???

DIVULGUE... MAS DIVULGUE MESMO,

PARA VER SE ACONTECE ALGUMA COISA!!!