terça-feira, 31 de julho de 2012

PMs forjam auto de resistência durante ação antissequestro na Barra.


Um bandido já sob controle policial foi baleado, hoje, durante uma ação para buscar os autores de um sequestro relâmpago, na Barra. Junto com três comparsas, o criminoso abordou uma mulher e a obrigou a seguir, no próprio carro, com os bandidos. Durante a noite, o telejornal “RJTV” divulgou imagens onde um policial aparece atirando em no criminoso. Cedo, a PM informou que o ferimento teria ocorrido durante a perseguição policial.

O policial que baleou o bandido ficará detido no batalhão até “a conclusão dos fatos”. A decisão foi tomada pelo comando do 31º BPM (Recreio) e foi motivada pela divulgação das imagens pelo telejornal.


Quatro quilômetros separam o local onde a mulher foi apanhada pelos bandidos e o local da prisão, no Condomínio Golden Green. Os policiais seguiram o carro depois que foram alertados por pedestres. A perseguição só parou depois que os criminosos bateram com o carro da vítima e decidiram fugir, a pé, para dentro do condomínio.

Com eles foi encontrado um revólver calibre 38. Depois da situação controlada, no entanto, um dos policiais deu um tiro em uma das pernas de um dos ladrões. Ferido, ele foi levado para o Hospital Lourenço Jorge.


A princípio, a Polícia Militar afirmava que o homem tinha sido ferido durante a perseguição policial. As imagens mostradas pelo “RJTV” fizeram com que a PM mudasse a versão.


Veja a nota da PM:

“O comandante do 31º BPM (Recreio) já está ciente. Nesse momento o PM ainda está prestando depoimento na 16ªDP. Em seguida ele ficará detido administrativamente no próprio batalhão até a conclusão dos fatos”. ( Extra )







Homens armados monitoram acesso a favela durante operação policial em Costa Barros.


Homens armados observam a Avenida José Arantes de Melo. O criminoso da esquerda porta uma pistola e uma granada na cintura, enquanto o da direita usa um rádio de comunicação. ( Extra )

Enquanto mais de 60 policiais ocupavam o Morro da Quitanda, para fazer a reconstituição da morte da jovem Bruna Ribeiro, bandidos não se intimidavam no Morro da Pedreira - a poucos metros dali, também em Costa Barros, na Zona Norte da cidade.

Na Avenida José Arantes de Melo, três homens, que aparentavam ser menores de idade, portavam um rádio transmissor, uma pistola e até uma granada na cintura. Os três conversavam tranquilamente e observavam a movimentação do alto do morro, vestidos de bermuda, camisa e chinelos.

A cena foi flagrada pelo EXTRA por volta de 13h, quando homens do Batalhão de Operações Especiais e policiais civis da 39ª DP (Pavuna) e da Divisão de Homicídios (DH) estavam na metade da reconstituição do crime. Veículos blindados e até uma unidade de demolição tática também ajudavam na ação.

Homens armados observam a Avenida José Arantes de Melo, um dos acessos para o Morro da Pedreira, em Costa Barros, onde um tiroteio terminou com uma criança morta por bala perdida na sexta-feira. O criminoso da esquerda porta uma pistola e uma granada na cintura, enquanto o da direita usa um rádio de comunicação

Homens armados observam a Avenida José Arantes de Melo. O criminoso da esquerda porta uma pistola e uma granada na cintura, enquanto o da direita usa um rádio de comunicação Foto: Fabiano Rocha / Extra


Duas em cada três mulheres sofrem com problemas intestinais.

Estudo inédito sobre a saúde intestinal das brasileiras mostrou que a prisão de ventre afeta até a vida sexual .

Prisão de ventre: estudo mostrou que ela afeta negativamente a vida sexual de 57% das brasileirasCerca de 67% da população feminina sofre com problemas intestinais, revelou a pesquisa Saúde Intestinal da Mulher (SIM), conduzida pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) e divulgada hoje (31).

Entre os problemas mais citados, estão gases (57%), inchaço (56%), sensação de peso (46%) e constipação (26%).

O estudo entrevistou 3.500 mulheres em 10 cidades de todo o território nacional e abordou também aspectos psicológicos. Usar o banheiro fora de casa, por exemplo, foi apontado como causa dos problemas intestinais por grande parte delas. Além disso, 72% disseram enfrentar dificuldades para ir ao banheiro durante a semana, mas não nos finais de semana.

“Existe um fator cultural importante: a menina é ensinada desde cedo a não sentar no vaso pra não pegar doenças e a evitar usar o banheiro fora de casa. Aí ela passa a evacuar exclusivamente no vaso sanitário próprio. Uma relação que dura a vida toda.” Diz José Galvão Alves, presidente da FBG e um dos coordenadores do estudo.

A pesquisa levantou ainda três aspectos que parecem influenciar determinantemente a saúde intestinal feminina: os hábitos alimentares (comem muito e com pouca variação), o estilo de vida (estresse, trabalho em excesso e ficar sentada por muito tempo) e as orientações nutricionais (comem muito rápido e não tem tempo para atividades físicas).

Os problemas intestinais não são encarados como doença por 25% delas, embora 62% tenham declarado que eles afetam consideravelmente a qualidade de vida. Grande parte (57%) afirmou que eles têm impacto negativo na vida sexual, 66% disseram perder a concentração no trabalho e 69% relataram ter alterações de humor (ficam mais estressadas, tensas e de mau humor).

Os hormônios femininos são um fator de peso no hábito intestinal das mulheres. A progesterona – hormônio responsável por preparar o corpo para a gravidez – reduz a movimentação do intestino, principalmente nos 10 dias que antecedem a ovulação, o que contribui para a prisão de ventre. Mas o grande "inimigo" é mesmo a questão cultural.

“Esse tabu, de não poder falar ou de não poder procurar ajuda, tem prejudicado muito a vida das mulheres. E os aspectos sociais que envolvem essa questão são essenciais. São problemas que afetam o dia a dia”, diz a antropóloga Mirian Goldenberg, que há 25 anos estuda as questões femininas.

Para a psicóloga Pamela Magalhães, muitas mulheres sofrem com o estereótipo da princesa: “Devem ser lindas, limpas e cheirosas. Precisamos desenvolver uma intimidade maior com o nosso intestino, para lidar melhor com tudo isso.”

A pesquisa constatou também que a maioria não consulta um médico: 20% disseram esperar o problema passar por si só e 18,5% se automedicam. A atitude pode gerar problemas mais graves do que se imagina, pois o intestino é fundamental para manter a saúde do organismo como um todo: ele abriga cerca de 70% das células de defesa do corpo. Hoje, sabe-se que as bactérias do intestino interagem até com o cérebro, e podem ser a explicação para doenças como obesidade e asma.

Para o presidente da FBG, tratar o problema não se resume apenas a comer mais fibras e aumentar a quantidade de água ingerida.

“É preciso respeitar o estímulo de ir ao banheiro e não usar chás e medicamentos que irritam a mucosa do intestino e podem agravar o problema a longo prazo” orienta o especialista.

Bico oficial dá polêmica na PM.

Regime de horas-extras obrigatório da Polícia Militar é mal recebido e começa a ser revisto

Nunca o recebimento de horas-extras foi tão contestado pelos beneficiários. Após ser anunciado como voluntário, o ‘bico oficial’ de policiais militares passou a ser obrigatório.

Muitos praças reclamaram da medida, que acabou revogada pelo comando da corporação, após menos de um mês, diante da insatisfação da tropa e da constatação da falta de necessidade de reforço em algumas áreas.

A Secretaria de Segurança e a Polícia Militar implantaram dois projetos — Proeis (Programa Estadual de Integração na Segurança) e RAS (Regime Adicional de Serviço) — para oficializar o trabalho extra dos policiais, largamente praticado nas folgas, como O DIA anunciou no dia 17 de junho.


Com o Proeis, PMs atuam nas horas de extras em áreas de concessionárias e prefeituras, entre outras
Foto: André Mourão / Agência O DiaO Proeis ‘empresta’ voluntários para atuar em prefeituras, órgãos oficiais e concessionárias de serviço público; o RAS aumenta o efetivo em áreas carentes de PMs.

O que irritou os policiais foi a publicação de boletim em 18 de junho com o anúncio da implantação do RAS Obrigatório, valendo a partir de 1º de julho, para 13 dos 40 batalhões da PM. Segundo o Boletim da PM, cada policial pode trabalhar até 96 horas por mês, em turnos de 6h, 8h ou 12h, recebendo R$ 150 a cada 8h - oficiais recebem R$ 175.

“Comandantes, chefes, diretores e coordenadores de todas as unidades deverão cumprir rigorosamente o cronograma abaixo estabelecido (...)”, diz trecho do documento.

Como os ‘bicos’ de muitos já se transformaram em ‘empregos informais’, a obrigatoriedade determinada pela PM pegou muitos de surpresa. Atuando sozinho e sem proteção adequada, a atividade informal gera riscos para o profissional.

Números do efetivo a mais impressionam

Em alguns batalhões, o efetivo extra empregado chegou a 237 PMs — caso do 20º BPM (Mesquita) —, 192 (15º BPM, Duque de Caxias), 180 (12º BPM, Niterói) e 160 (9º BPM, Rocha Miranda). Em média, um batalhão tem cerca de 400 homens.

Em 10 de julho, o governo estadual informou ter pago 356 gratificações a PMs do Proeis que atuaram na Prefeitura do Rio e em Queimados, num total de R$ 275 mil. Embora proibido, o bico sempre existiu.

Nas escolas, conforme O DIA mostrou nesta segunda-feira, aumentou em 20% o total de escolas com policiais reforçado. Hoje, são 110 com homens armados, graças ao Proeis.

Números são revisados

As secretarias estaduais de Saúde e de Segurança começaram a fazer a revisão dos índices de homicídios entre os anos de 2007 e 2010.

A correção será feita para determinar a causa das mortes registradas como indeterminadas, o que pode mudar no decorrer da investigação policial, classificando-as como homicídio, acidente ou suicídio.

Nos índices de 2010, que já foram revisados, o número de mortes indeterminadas foi de 1.405 — o que representa queda de 61% em relação a 2009, quando foram registradas 3.619 mortes por causa indeterminada.

Segundo a Secretaria de Saúde, está em curso atualmente a revisão dos dados referentes a 2009.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

UPP : o outro lado da moeda , que só os policiais que estão nelas conhecem.

A morte da policial militar Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, na segunda-feira (23), assassinada com um tiro de fuzil no peito, próximo à sede da Unidade de Policia Pacificadora (UPP) da comunidade Nova Brasília, no Complexo do Alemão, pode não ter sido um fato isolado.

Foi a primeira baixa entre os policiais recém-contratados, especificamente para atuarem nas UPPs. Como o governo está sendo pressionado a ampliar estas Unidades - o secretário interino de Segurança Pública, Roberto Sá, revelou ao jornal O Globo que aumentará o efetivo policial lotado nelas - isto acaba sendo feito sem os devidos preparos. Desta forma, aumentam os riscos e a falta de infraestrutura para quem ali trabalha.

Sede da UPP da Nova Brasília atacada por bandidosEste outro lado da moeda foi relatado ao Jornal do Brasil por um destes policiais militares formados às pressas para atuar em uma das 21 UPPs. Ele, aqui identificado como "X" para evitar represálias, conta, por exemplo, o que já é voz comum dentro da corporação: algumas UPPs estão entregue às baratas, como a do Complexo do Alemão.
Fuzil travado

A questão da falta de estrutura começa no próprio armamento com que estes policiais podem contar. Por conta da ordem de “não ostentar armamento”, cada guarnição só dispõe de um fuzil. Todo resto do efetivo conta apenas com pistolas, cada uma com dois carregadores. No dia dos ataques à UPP do Alemão, como já se sabe, os fuzis dos policiais travaram e não funcionaram.

“Não tem (armas) para todo mundo. É um fuzil para cada guarnição, e os que têm, travam, dão pane. No dia em que atacaram as duas UPPs, os policiais trocaram tiro, e depois de cinco ou seis disparos, as armas travaram”, revelou o que soube entre os colegas.

Segundo o policial "X", a relação de problemas é extensa no cotidiano das UPPs. Um que salta aos olhos - e é difícil acreditar em tempos de comunicação multimídia - é a de que poucos rádios funcionam. Segundo ele, a grande maioria dos aparelhos só recebe chamadas, sem conseguir entrar em contato com outras estações, inclusive as que estão nas "viaturas policiais".

A falta de sinal não é o único problema: “Não tem rádio para todo mundo. Às vezes, não tem a bateria reserva, e de noite o aparelho está descarregado. Já trabalhei sem rádio, por exemplo.”, afirma.

A assessoria de Imprensa do Comando de Polícia Pacificadora (CPP) nega que sejam insuficientes os rádios e as baterias. Também informou que "a quantidade de armamento é definida de acordo com as necessidades. Não há falta de fuzis". Admitiu que as armas falharam, a causa, porém, é "desconhecida e está sendo investigada".

Spray controlado

Outra questão levantada pela fonte do JB está no excessivo controle do uso do spray de pimenta, tido como uma possibilidade de dissolver multidões e distúrbios civis de forma menos violenta. Os policiais precisam justificar, em documento, a quantidade utilizada e o motivo. E só há um para cada guarnição. No caso de uma grande agitação, eles não dispõem de bombas de gás lacrimogênio, necessárias para dispersar aglomerações. "Muitas vezes, apartamos as confusões na mão mesmo.", diz.

Ao rebater a denúncia, a assessoria do CPP destacou que "os policiais da UPP não são policiais de confronto e guerra, e sim de mediação e de relação com as comunidades. A opção pelo uso do spray de pimenta e do "taser" (pistola de choque) no lugar da bomba de gás lacrimogênio é exatamente para minimizar atos de violência. É necessário o controle dos equipamentos para não haver uso abusivo", diz a nota.

Benefícios não pagos

Além do equipamento precário, o policial conta que muitos colegas que têm direito a R$ 200 por mês para a alimentação, há seis meses não recebem. O mais crítico é que não há um lugar onde os policiais de algumas UPPs possam comer. No caso do Complexo do Alemão, além de faltar opção à alimentação, ele conta ser comum que policiais militares utilizem o banheiro do teleférico, pois não há sanitários disponíveis nos postos (contêineres) de policiamento.
“Na hora do almoço, há casos de policiais que comem no chão porque não têm onde comer ou ficam dentro dos contêineres, cujos ar-condicionados funcionam mal. É um absurdo”, diz.

Nas explicações enviadas ao JB pela assessoria do CPP, ocorre, sim, a falta de pagamento, mas ela é específica: "As UPPs do Complexo do Alemão são recentes e é necessário um trâmite junto à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Estado para que o valor adicional pago para a alimentação seja incluído no salário dos agentes. Esse trâmite demandou um tempo, mas já foi resolvido e eles terão o auxílio alimentação depositado em suas contas, junto com o próximo salário", justificou o comunicado, acrescentando que "as novas sedes possuem copas estruturadas com micro-ondas, geladeiras, mesas e cadeiras".

Segundo a nota, o pagamento do auxílio transporte no valor de R$ 100 tem sido realizado regularmente. "Se algum policial não está recebendo, ele deve procurar a base administrativa da unidade em que está lotado para que o caso dele seja avaliado e solucionado".

Outra gratificação que, segundo a fonte do JB muitos PMs ainda não viram a cor, foi a ajuda prometida pela prefeitura do município, no valor de R$ 500. Na quarta-feira passada (25), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, prometeu aumentar a quantia para R$ 750. Pareceu promessa de campanha eleitoral pois, segundo o policial "X", vários de seus colegas jamais receberam qualquer valor.

Burocracia
Outro obstáculo do serviço, diz a fonte, é a burocracia. Se ele estiver insatisfeito no lugar em que está lotado, o pedido de transferência lhe criará problemas. Segundo relata, "aí é que não recebo o que me devem mesmo. É um dinheiro com o qual não se pode contar", revela. O mesmo acontece com as férias, que, segundo a fonte, é "outra burocracia".

O policial "X" informa que, pelo mesmo motivo - burocracia -, não pôde retirar da loja a arma que comprou para utilizar fora do serviço. Ele tem direito a andar armado, mas só pode pegar o equipamento após ser liberado um documento específico da PM. A pistola, comprada no início do ano, continua estocada na loja, por conta do atraso do papel.

Formação
O policial "X" também faz duras críticas ao curso de formação dos soldados da UPP. Sua preparação durou nove meses, sendo que nos três últimos, diz que não fez nada. Apesar da pouca ênfase dada nas ações práticas, ele considerou que teve uma boa formação teórica.

“Foram três meses em que ficamos à toa lá, sem fazer nada. As aulas de tiro foram muito básicas. E a matéria de sobrevivência urbana, que ensina conduta de patrulhamento na cidade, não teve nenhuma aula. Teve turma que se formou e foi jogada imediatamente dentro do Complexo do Alemão, sem qualquer prática anterior".

Morte da soldado

No caso da morte da soldado Fabiana Aparecida de Souza, a fonte do JB analisa que a policial, ao sair para lanchar desacompanhada, contrariou as condutas de segurança do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio. “Não podemos andar sozinhos na favela. Ela foi pega desprevenida. O que falam é que ela deu de cara com os traficantes”.

Ele também disse que o tráfico de drogas permanece em algumas comunidades, em especial no Alemão, onde, segundo os policiais ali lotados, em dois meses de atividade já ocorreram, pelo menos, confrontos com trocas de tiros, mas sem nenhuma baixa de policial.

“Aquele lugar ali (Alemão) é o quartel-general do Comando Vermelho. O tráfico continua na cara de pau. Em dois meses, já soubemos de, pelo menos, quatro trocas de tiros com traficantes", relata o que ficou sabendo. “À noite, as trocas de tiro são com fuzil. Mas ninguém sabe porque a CPP sempre abafa as notícias, muitas vezes porque é a Globo quem vai noticiar, e ela é conivente com o governo”.

A assessoria do CPP não desmente a existência de traficantes, apenas ressalta que, "com as UPPs, acaba a venda aberta de drogas e o ir e vir de bandidos armados à luz do dia. Tráfico de drogas é um problema mundial que não se resolve da noite para o dia".

"Caldeirão de merda"

O policial "X" conta o comentário feito por um sargento do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) para um grupo de soldados lotados na UPP do Alemão, que já demonstra a situação a que estão sujeitos: "jogaram vocês no caldeirão de merda!".

Na reflexão que faz sobre a política de pacificação das comunidades, diz que na maioria delas "a única coisa que funciona é o governo ter entrado (nas favelas, antes dominadas pelo tráfico). Aí, cobra IPTU, a Light conserta o relógio de todo mundo, regularizaram Internet, e acabam os desfiles de bandido com fuzil. Mas continua a mesma coisa. Os bandidos só não andam com fuzil, mas têm pistola de calibre pesado, como .45.”

Segundo ele admite, em algumas destas áreas onde a polícia não tinha acesso, "muitas armas permanecem escondidas, bem como marginais que nunca haviam sido fichados antes". Isto ocorreria, por exemplo, no Alemão onde, segundo contam os policiais ali lotados, “poucas pessoas passam e dão bom dia e boa noite. Ninguém quer falar nada. Todo mundo é conivente com o tráfico de drogas. Quando se vai abordá-los, muitos saem em defesa dos bandidos. Sei que no começo da UPP é assim, mas ali é demais”.

Menina dos olhos

Ao final do relato, ele desabafa: “Não tem estrutura, todo mundo está insatisfeito. A maioria não ganha nem ajuda de custo da passagem. Tem gente pagando para trabalhar. Na Zona Sul, por exemplo, é diferente. Tudo funciona, porque a Zona Sul é a menina dos olhos do governo”. ( JB )



Posicionamento Oficial Bimbo - pães light - Direito de Resposta.

----- Original Message -----
From: Simone Queiroz
To: celiolupparelli@uol.com.br
Sent: Monday, July 30, 2012 10:12 AM
Subject: Posiciamento Oficial Bimbo - pães light

Bom dia, Célio. Sou da assessoria da Plus Vita e gostaria de enviar o posicionamento oficial do Grupo Bimbo, referente a matéria veiculada na sexta-feira no blog (http://lupparelli-acritica.blogspot.com.br/2012/07/pao-light-e-falso.html) sobre o fato de pães light não estarem em conformidade com as normas da Anvisa.
 
Agradeço pela atualização. Pois, a notícia veiculado no Jornal O Dia não está correta. Eles já publicaram uma nova matéria assumindo o erro.
 
Obrigada, Simone Comunicado oficialSão Paulo, 30 de julho de 2012
 
Em decorrência a matéria inverossímil sobre pães light publicada em jornal carioca de grande circulação, a Bimbo do Brasil, detentora das marcas Plus Vita e Pullman, informa e reitera que não há qualquer condenação da Empresa.
 
A ação civil pblica, proc. N 2007.001.200276-0 - 2 - Vara Empresarial do Rio de Janeiro, foi julgada improcedente para Bimbo, estando a notícia equivocada e baseada em falsa premissa. No contexto da ação judicial e respectiva sentença, a Bimbo do Brasil encontra-se em consonância com a legislação brasileira, validada pela ANVISA.
 
A Bimbo do Brasil destaca também que atua em consonância com as determinações exigidas pela regulamentação brasileira quanto à rotulagem de seus produtos bem como princípios fundamentais à saúde dos consumidores e qualidade dos produtos a partir de conceitos essenciais de nutrição e saúde de acordo com padrões técnicos mundiais, bem como fabrica e comercializa seus produtos com qualidade e segurança alimentar, sempre em respeito ao consumidor.
 
Informações para imprensa: Andreoli MSLDébora Bassanezi - debora.bassanezi@br.mslworldwide.com11 - 3169-9338 / 9298-9378 Monica Lourenci - monica.lourenci@br.mslworldwide.com11 - 3169-9315 / 9517-2604

TRE pune só 16% dos políticos acusados de clientelismo no RJ.

Apenas 16% dos políticos processados por manter centros sociais para obter votos foram punidos pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio. A única cassação de mandato foi revertida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Na análise de promotores e magistrados, é difícil levantar provas de vinculação entre políticos e ONGs. Além disso, dizem, a lei exigia a comprovação de altos gastos para caracterizar abuso de poder econômico. Mudanças feitas pela Lei da Ficha Limpa podem mudar o cenário.

Centros sociais são arma de boa parte dos políticos fluminenses. Neles, há atendimento médico básico e cursos profissionalizantes, e o título de eleitor é necessário para a inscrição. Para promotores, é um "curral eleitoral".

Neste ano, o TRE usou o Bope (Batalhão de Operações Especiais) para fechar o centro social mantido por uma vereadora no Complexo da Maré. O mesmo rigor não é usado na punição de políticos que usam o assistencialismo em troca de votos.

A eleição de 2010 foi a primeira em que a Justiça fez forte fiscalização sobre essas entidades. Nas operações para fechá-las, além de material de propaganda, fiscais encontraram remédios desviados de secretarias de saúde.
PUNIÇÃO SUSPENSA
O deputado estadual Domingos Brazão (PMDB) foi o único cassado por causa da infração, com base na Ficha Limpa. Como o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu não aplicá-la em 2010, a sanção foi suspensa pelo TSE.

Entre os absolvidos está o deputado estadual Dionísio Lins (PP), alvo de seis ações da Procuradoria Regional Eleitoral. Em seu centro social foram encontradas anotações com nomes e números de títulos de eleitor, referentes às eleições de 2006 e 2008. Tudo entre medicamentos e material de campanha.

O TRE absolveu Lins porque não havia prova de uso eleitoral em 2010, ano da fiscalização, e nem "estrutura de relevo a apontar forte aporte financeiro".

De acordo com o procurador regional eleitoral, Maurício Ribeiro, magistrados também analisam o resultado eleitoral do político na área do centro social fechado. Se a votação no local fosse baixa, isso era usado como argumento para absolvição.

"É como se uma pessoa roubasse um banco, fosse presa com todo o dinheiro roubado e, por isso, absolvida", diz. "Como não usufruiu da infração, não há condenação."

O corregedor do TRE-RJ, Antônio Augusto Gaspar, afirma que, antes da Ficha Limpa, a lei eleitoral exigia a análise do potencial de a infração influir no resultado.
"A Lei da Ficha Limpa fala em gravidade da conduta. Agora vamos conseguir barrar esses malfeitores do processo eleitoral", diz Gaspar. ( Folha SP )

Especulação imobiliária " ataca" os artistas no Rio.


Justiça determina desocupação da Bhering


Mais de 50 artistas que têm seus ateliês instalados na antiga fábrica de doces Bhering, no Santo Cristo, podem ser despejados do edifício em 30 dias. O prédio, que ficou conhecido como ponto de encontro e produção artística no Rio, foi levado a leilão e arrematado por R$ 3,2 milhões por uma incorporadora imobiliária, a Syn-Brasil Empreendimentos.
O leilão judicial, em duas etapas, ocorreu no ano passado para sanar um débito tributário de cerca de R$ 150 mil dos donos do edifício com o governo federal — mas o caso só veio à tona nesta semana, quando os artistas receberam os documentos pedindo que desocupassem o edifício.

Desde meados do ano passado a Bhering vem tentando cancelar a venda, alegando que já vinha pagando, em parcelas, sua dívida com a União. Em junho, porém, o Tribunal Federal Regional negou o pedido.

Em comunicado oficial enviado ao GLOBO anteontem, a Bhering afirmou que tem extratos para comprovar que, desde 2009, está dentro da lei que autoriza o parcelamento da dívida tributária. Segundo a nota da empresa, ao autorizar a realização do leilão, o tribunal "não intimou a Prefeitura do Rio de Janeiro e os locatários do imóvel, que são partes diretamente interessadas, ignorando formalidades indispensáveis ao processo". Ainda segundo a Bhering, o valor pelo qual o imóvel foi vendido é considerado "vil" — "cerca de dez vezes inferior às avaliações de mercado, ou R$ 32 milhões". No entanto, na ação que negou o pedido de anulação do leilão, a juíza Fernanda Duarte Lopes Lucas da Silva escreve que o preço pelo qual o prédio foi arrematado supera em 50% o valor de sua avaliação.

Para os artistas que há mais de dois anos ocupam o prédio de 20 mil metros quadrados, a notícia causou surpresa — eles não haviam sido informados sequer do leilão, em 2011. Muitos se reuniram anteontem, com advogados da Bhering e da incorporadora que adquiriu o imóvel, para entender a situação. Alguns já haviam recebido a ordem para desocupar o prédio, mas boa parte deve receber o documento nos próximos dias.

— São mais de 50 artistas e 20 outras pequenas empresas, como uma livraria e uma editora, que estão ali tentando entender o que acontece — diz o artista plástico Barrão, que tem ateliê no prédio há dois anos. — É um lugar que se consolidava como centro de produção de arte no Rio. Acho uma pena que isso esteja acontecendo, que não se tenha percebido que na Bhering há um movimento cultural espontâneo.

A fábrica já é incluída nos roteiros de arte propostos pela ArtRio, divulgados para os visitantes da feira, entre 12 e 16 de setembro. Há ainda pequenos eventos no prédio, que reúnem artistas e produtores culturais. A Bolha Editora, por exemplo, vinha realizando encontros aos sábados no terraço do edifício, com apresentações de música e divulgação de livros de arte.

Segundo Barrão, o advogado da Syn-Empreendimentos Imobiliários, George El- Khouri, teria dito no encontro com os artistas que a ideia da incorporadora é reformar o edifício e criar ali um centro cultural, do qual os artistas poderiam participar, pagando aluguéis reajustados. El-Khouri não retornou as ligações da reportagem do GLOBO até o fechamento desta edição.

— Fico preocupado porque em todos os bairros que foram transformados, como é o caso do que ocorre agora nessa região da Bhering, os artistas foram os primeiros a ser expulsos, junto com a comunidade local carente — diz Barrão.

O artista Cadu, que também tem ateliê na fábrica, se preocupa com a especulação imobiliária, já que a área é o "filé da cidade no momento":

— É um bairro extremamente sujeito à especulação. E a memória das pessoas é curta. Daqui a pouco, abrem um shopping ali, com uma praça de alimentação e, pronto, passou. Aquele centro espontâneo de arte e cultura será esquecido.


 

domingo, 29 de julho de 2012

Contra a demolição do hospital do Iaserj, servidores protestam em Copacabana.

O governador Sérgio Cabral e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, foram os principais alvos dos manifestantes que protestaram contra a demolição do Hospital Central do Iaserj (Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro), na manhã deste domingo (29) na Praia de Copacabana.
Ao som de gritos e xingamentos como "Sérgio Cabral é f.d.p!", cerca de 200 médicos e servidores de outras esferas públicas reclamavam da "precarização da saúde", promovida, segundo eles, pelo atual governo. O secretário de Saúde, Sergio Cortês, também foi lembrado pelos manifestantes, que o acusaram de apoiar a "privatização", como afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos (SindMed-RJ), Jorge Daze, durante aclamado discurso.
"Eles estão entregando os hospitais nas mãos de grupos empresariais e organizações sociais, terceirizando um serviço garantido pela constituição, que é público. Eles usam o dinheiro público para construir e entregar para particulares. Isso não é como entendemos que o sistema deve funcionar", esbravejou.


Com blusa, broches e adesivos de protesto colados pelo corpo, a médica Cristina Maria Machado Maia, coordenadora do Cetafe (Centro de Tratamento de Feridas), que funciona dentro do Iaserj, argumenta que além de "absurda", a demolição é inconstitucional.

O hospital, que está no Centro da cidade, será demolido para a expansão do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que funciona no prédio ao lado. Segundo ela, para que seja feito este tipo de concessão, o hospital não poderia mais atender pacientes. "O governo deveria ter votado na Assembleia Legislativa para que o hospital mudasse de categoria, o que não aconteceu. Existem irregularidades no processo que não legitimam esta ação", explicou.
A aposentada Maria da Silva, de 72 anos, também protestou. Ela diz que está inconsolável com a demolição do Iaserj, onde faz tratamento de saúde "há muitos anos". "O Cabral odeia os idosos, ele quer matar os idosos, estamos desamparados. Vão acabar com um dos poucos lugares onde tínhamos um tratamento bom, com funcionários bons, médicos, enfermeiras. Todo mundo lá é legal", discursou.

Nelson Ferrão, ex-diretor do Iaserj, destaca que a expansão do Inca poderia ser feita em qualquer outro lugar."O que vai funcionar ali é um centro tecnológico do Inca, que poderia ser feito em qualquer lugar, não precisaria derrubar", afirmou.

"Este governo está querendo acabar com a saúde pública, que é um direito previsto na Constituição. Eles já fecharam o Iaserj de Madureira, da Penha, de Ipanema, o Instituto São Sebastião. Nós contribuímos durante 70 anos para a construção e manutenção destes hospitais, somos descontados direto na folha", argumentou a médica Cristina Maria Machado Maia.


A transferência dos pacientes que estão no Iaserj para outros hospitais da cidade começou na noite do dia 14 de julho, em meio a protestos de funcionários e parentes dos internados. Segundo eles, o movimento tem acontecido de forma violenta e "arbitrária". Em uma das canções entoadas durante o protesto, os manifestantes destacavam: "Durante a madrugada/ o governo tira os pacientes/contando com a repressão da polícia".

Para Ferrão, a principal consequência da demolição é a perda de 400 leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensiva) que existem no local. “Um dos grandes problemas de saúde é a falta de leitos, que está sendo agravada com esta demolição”, afirmou. Cristina endossa o discurso, e acrescenta que a perda se estende, pois tratamentos de diversas ordens perdem a referência que tinham no Iaserj.

“Mesmo com a transferência, os pacientes vão para unidades que não são referências ou que não estão adequadas para o seu tratamento. O governo não criou leitos nem suficientes nem de qualidade. Ele diz que constrói UPA, mas retira leitos de outras instituições. A matemática não fecha", reclamou.

"O atendimento e o diagnóstico para a descoberta do câncer são sempre realizados em hospitais e não no Inca, que realiza o tratamento da doença", destacou a médica. "Se você achar que tem um câncer e aparecer lá no Inca, eles vão te mandar para um hospital, pois eles só tratam. A ampliação deles determina o fechamento de um hospital, isso não deveria acontecer, deveriam trabalhar juntos".

Desde que foi municipalizado, o Hospital de Piedade, na Zona Norte, tem sofrido um processo de degradação contínuo, denuncia o médico José Ricardo Pereira Gomes, que trabalha no local. Segundo ele, há sucateamento e "depreciação" das instalações, principalmente na parte tecnológica.

"Somos um hospital de ensino, como um hospital universitário, mas temos sofrido muito com a falta de comprometimento do governo, não há mais gerência, estamos perdidos. Além disso, as áreas de ginecologia, oftalmologia e proctologia, onde éramos referência e realizávamos até transplante de córnea, por exemplo, foram fechadas prejudicando a população e o atendimento", apontou.




sábado, 28 de julho de 2012

O Rio " negro e injusto" de CABRAL e EDUARDO PAES. Por que só os pobres ?





Indignação e tristeza no enterro da menina Bruna, vítima de bala perdida

Em clima de tristeza e indignação, foi enterrado neste sábado o corpo da menina Bruna da Silva Ribeiro, de 11 anos, atingida por uma bala perdida durante operação do Bope na tarde de sexta-feira,(27) na comunidade da Quitandinha, em Costa Barros, Zona Norte do Rio. Durante o cortejo, amigos e familiares carregavam faixas pedindo justiça e o fim das operações com o ‘caveirão’, para eles, sinônimo de violência.
Centenas de pessoas estiveram presentes no cemitério do Caju, Zona Portuaria do Rio, para o velório da estudante. A mãe de Bruna, Anaísa da Silva, estava muito emocionada durante toda a cerimônia e buscava amparo em seus outros filhos. Já o pai, Ademir Ribeiro, estava mais sereno e aparentava ainda não acreditar na fatalidade.
“Nenhum pai espera isso. É uma tristeza que vai ficar no coração. Para mim ela está viva, só o corpo que está indo embora.”
Emoção e protesto no enterro de Bruna da Silva Ribeiro, de 11 anos, morta durante operação do Bope em Costa Barros, na Zona Norte do Rio.

Bruna tinha apenas 11 anosNo único momento que falou à imprensa, a mãe de Bruna criticou a violência que, segundo ela, segue fazendo vítimas inocentes nas favelas cariocas.
“Mais uma criança, mais um tiroteio, mais um policial, mais um. No final é só mais um. É preciso se preocupar com medidas sociais, não só em levar o caveirão”, desabafou.

Polícia Militar lamenta morte

A Polícia Militar divulgou nota nesta sexta-feira (27) lamentando a morte de Bruna. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a menina foi baleada no abdômen e levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Costa Barros, sendo transferida para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu.
A Polícia Civil recolheu as armas do policiais que participaram da operação para investigação. Oficiais do Bope acreditam que a menina tenha sido atingida por traficantes.






Hepatite afeta 1 em cada 12 pessoas e mata 1 milhão todos os anos.

No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, lembrado hoje (28), a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 500 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de algum tipo de doença crônica decorrente de infecção por hepatite. O número representa uma em cada 12 pessoas. Os cálculos indicam ainda que 1 milhão morrem todos os anos em razão da doença.

O tema da campanha este ano é It's Closer than You Think (Está mais próximo do que você pensa - na tradução livre). O objetivo é sensibilizar as pessoas em relação aos diferentes tipos de hepatite, como cada uma é transmitida, quem está sob maior risco, como se prevenir e como tratar a doença.
De acordo com a OMS, apesar das fortes consequências para a saúde da pessoa infectada, a hepatite permanece como uma doença desconhecida por muitos, não diagnosticada na maioria dos casos e, portanto, não tratada.
Entre os cinco tipos de vírus responsáveis pela hepatite, os tipos B e C, segundo a organização, são os que mais preocupam em razão da grande proporção de pessoas infectadas e que não apresentam sintomas no estágio inicial - apenas quando o quadro já se tornou crônico. Os dois tipos são a principal causa de cirrose hepática e respondem por 80% dos casos de câncer de fígado.

A infecção pelos tipos B, C e D ocorre por meio do contato com o sangue de pessoas infectadas e, no caso dos tipo B e C, também por meio de relações sexuais sem preservativo. O tipo D só afeta pessoas que foram infectadas pelo tipo B. Já os tipos A e E são tipicamente transmitidos por meio de contato com água e alimentos contaminados e são associados a condições ruins de saneamento básico e higiene pessoal.

Dados da OMS indicam que 1,4 milhões de infecções por hepatite A são registradas todos os anos no mundo, enquanto 2 bilhões de pessoas estão infectadas pelo tipo B e 150 milhões com o tipo C.

No Brasil, balanço do Ministério da Saúde aponta que 33 mil casos de hepatites virais são contabilizados todos os anos. O maior número de infecções nos últimos 14 anos é pelo tipo B, totalizando 120 mil casos entre 1999 e 2011.

Célio Lupparelli na Taquara.

sábado, 28 de julho de 2012


Hoje , estivemos no Largo da Taquara , em frente ao Lanche Mania e à Padaria Nobreza , das 10 às 12 horas. Agradecemos aos amigos que estiveram presentes para nos abraçar , dando força à nossa LUTA.

Mensalão do PT foi o maior caso de corrupção do país , diz Grugel.

Em sua última manifestação formal antes do início do julgamento do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou aos ministros do Supremo Tribunal Federal um documento no qual afirma que o caso foi "o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil".

A expressão faz parte de um vasto memorial que foi entregue na última semana aos 11 integrantes do Supremo e obtido pela Folha. O julgamento começa na quinta.

Ao enviar o material, Gurgel visa facilitar o trabalho dos ministros, caso advogados contestem provas citadas pela acusação, ou afirmem que não existem indícios sobre um ou outro ponto.

O que Gurgel fez foi pinçar das mais de 50 mil páginas do processo o que chamou de "principais provas" contra os acusados. Esses documentos (como perícias, depoimentos e interrogatórios) foram separados pelo nome de cada réu, em dois volumes.

Nos últimos dias, advogados de defesa também entregaram os seus memoriais.

No texto em que Gurgel chama o mensalão de o mais "escandaloso esquema", o procurador retoma uma frase que usou nas alegações finais, enviadas ao Supremo no ano passado, quando havia dito que a atuação do STF deveria servir de exemplo contra atos de corrupção.
Agora, diz que "a atuação do Supremo Tribunal Federal servirá de exemplo, verdadeiro paradigma histórico, para todo o Poder Judiciário brasileiro e, principalmente, para toda a sociedade, a fim de que os atos de corrupção, mazela desgraçada e insistentemente epidêmica no Brasil, sejam tratados com rigor necessário".
Em outro ponto, ele afirma que o mensalão representou "um sistema de enorme movimentação financeira à margem da legalidade, com o objetivo espúrio de comprar os votos de parlamentares tidos como especialmente relevantes pelos líderes criminosos."
Em sua manifestação final, Gurgel tentou relembrar alguns detalhes fundamentais, como o papel do núcleo financeiro do esquema.

"Impressiona constatar que as ações dos dirigentes do Banco Rural perpassaram todas as etapas do esquema ilícito, desde sua origem (financiamento), passando pela sua operacionalização (distribuição) e, ao final, garantindo a sua impunidade pela omissão na comunicação das operações suspeitas aos órgãos de controle", afirma.

Ao resumir o que a ação contém, o procurador concluiu: "Colheu-se um substancioso conjunto de provas que não deixa dúvidas à procedência de acusação".

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dilma estreia helicóptero VIP comprado na França.


A modernização da frota de aeronaves à disposição da Presidência deverá ser completada em 2013, com a chegada do segundo helicóptero VH-36 Caracal ao GTE (Grupo de Transporte Especial) da Força Aérea Brasileira.
A primeira unidade foi entregue na semana passada e usada pela primeira vez por Dilma Rousseff anteontem. O modelo, uma versão VIP do helicóptero de transporte médio EC-725 da francesa Eurocopter, faz parte do cronograma de entregas previsto no acordo militar Brasil-França, assinado em 2009.
Cinquenta aparelhos serão entregues até 2017 para uso nas três Forças --dois para uso presidencial. O custo é de R$ 5,2 bilhões, mas isso não significa um valor unitário, já que embute logística e transferência tecnológica para produção nacional, que ocorre na brasileira Helibrás, subsidiária da Eurocopter.
O novo helicóptero da Presidência da República adquirido por Dilma, o VH-36 Caracal (Eurocopter-725) em versão VIP O GTE realiza o transporte da presidente, do vice, dos ministros e de autoridades do Legislativo e do Judiciário.
O governo também discute a compra de um novo avião de longo alcance --o atual Airbus-319, o Aerolula, é moderno, mas não voa à Europa sem escala. O Caracal substituirá o Super Puma, também da Eurocopter, usado desde 1992.
O perfil do serviço à Presidência segue o padrão de outros países com regimes semelhantes. EUA, França, México e Rússia também contam com avião principal de longa distância, aviões secundários, helicópteros e jatinhos.
Como superpotência, os EUA têm não um só avião principal, mas dois. Utilizando helicóptero, Barack Obama sempre voa com ao menos cinco aparelhos iguais que trocam de posição, para despistar. Suas aeronaves têm medidas contra mísseis dispensadas, por ora, aqui.



No Brasil , só os POBRES ficam presos . E pior ainda : INJUSTAMENTE.

Esposa diz que indenização de R$ 2 milhões não paga os 11 anos que marido ficou na prisão. “Sofrimento imenso”, diz ela

Preso por 11 anos anos e oito meses sem direito a julgamento, o técnico em eletrônica Vladimir Ranieri Pereira Sobrosa teve oportunidades de sobra para fugir da cadeia. É o que diz a esposa dele, a funcionária pública e bacharel em Direito Cristina - ela preferiu não dar o sobrenome para preservar a família. Segundo ela, o marido - que sempre disse ser inocente das acusações de homicídio e de pertencer a um grupo de extermínio - teve várias oportunidades de fugir, mas nunca cedeu.

- Mas ele não quis. O Vladimir sempre foi inocente e conseguiu provar isso. Passou por várias fugas e rebeliões e continuou firme - disse ela.

O técnico em eletrônica saiu da cadeia em 2007, depois de ser absolvido pela Justiça. Esta semana ele ganhou, em primeira instância, uma ação que moveu contra o estado, condenado a pagar uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais por causa da prisão longa demais.

- Ainda cabe recurso, nem sabemos se receberemos esse dinheiro. Mas de qualquer forma, ele não paga o sofrimento. Se alguém propuse a você ganhar R$ 2 milhões depois de passar quase 12 anos na cadeia, você toparia? Ele já cumpriu uma pena, mesmo sendo inocente.

Segundo ela, o marido tem sequelas: praticamente perdeu a visão do olho direito e sofre de doenças respiratórias. Além disso, não conseguiu acompanhar o crescimento do filho - o menino tinha apenas 7 anos quando o pai foi preso e não aguentava o constrangimento das revistas antes das visitas. Hoje, anos 24 anos, é militar do Exército.
- O Vladimir quase não recebia visitas. Era muito complicado. No período em que ele ficou preso morreram avô, avó, tia... Foi um sofrimento imenso - disse Cristina.

A bacharel em Direito conheceu Vladimir depois que ele saiu da prisão. Desde então, os dois estão juntos. Ela já pensou em escrever um livro contando a história do marido, mas desistiu da ideia por achar que a família ficaria muito exposta.
Procurada pelo EXTRA por telefone, a mãe de Vladimir chorou muito e apenas disse:
- Já sofremos muito com essa história. Não queremos mais falar sobre isso.







 

A malandragem de Cavendish.

Caminhada no Rio convoca sociedade para acompanhar julgamento do MENSALÃO DO PT.

O Grupo que organizou caminhadas contra a corrupção e pela aprovação da Lei da Ficha Limpa organiza marcha pela orla, com distribuição de bolo para festejar julgamento.

A quadrilha do mensalão, em quatro atos (Arte/VEJA) .


Uma manifestação marcada para o domingo, no Rio, tentará chamar a atenção da sociedade para acompanhar o julgamento do mensalão. O ato é organizado pelo Movimento 31 de Julho contra a Corrupção e a Impunidade. Estão previstas uma caminhada no calçadão do Leblon e de Ipanema, na zona sul, e a distribuição de um bolo que comemora o início do julgamento.

A concentração para a caminhada será em frente à rua Rita Ludolf, no início da praia do Leblon, às 10h. A marcha começa às 11h e seguirá até o Arpoador.

Fundado há um ano, o Movimento 31 de Julho criou um blog para acompanhar o julgamento, o “De Olho no Mensalão” (http://deolhonomensalao.wordpress.com/). A página na internet vai reproduzir artigos, publicações relevantes sobre o julgamento e os movimentos principais do processo no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao longo do ano, o grupo participou das manifestações contra a corrupção e pela aprovação da Lei da Ficha Limpa. O Movimento 31 de Julho comemora o início do julgamento e avalia que, no último ano, “a
sociedade brasileira perdeu a paciência com a corrupção e a impunidade”.


































































































Revista mostra registros de pagamento a GILMAR MENDES pelo mensalão do PSDB.


A Revista Carta Capital que chegou às bancas de jornais de São Paulo na tarde desta sexta-feira (27) tumultuará todo o ambiente que vem sendo milimetricamente preparado para o julgamento do famoso caso do Mensalão. Ela apresenta documentos que indicariam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, quando era Advogado Geral da União (AGU), em 1998, teria recebido R$ 185 mil do chamado Mensalão do PSDB, que foi administrado pelo publicitário Marcos Valério.

Reportagem da 'Carta Capital' com documentos levantados pelo jornalista Maurício DiasEm um trabalho do jornalista Maurício Dias, a revista obteve o que seria a contabilidade paralela da campanha do atual senador Eduardo Azeredo, em 1998, quando ele concorreu à reeleição ao governo de Minas Gerais. As folhas, encadernadas, levam a assinatura de Valério. Alguns dos documentos têm firma reconhecida. No total, esta contabilidade administrou R$ 104,3 milhões. Houve um saldo positivo de R$ 69,53. A reportagem teve a contribuição também do repórter Leandro Fortes, que foi a Minas Gerais.

Nesta contabilidade também aparece a captação de recursos via empréstimos do Banco Rural, tal como aconteceu no chamado Mensalão do PT. Mas não foi o único banco a emprestar dinheiro para a campanha do tucano. Também contribuíram o BEMGE, Credireal, Comig, Copasa e a Loteria Mineira. No total, via empréstimos bancários, foram captados R$ 4,5 milhões, valor um pouco maior do que o registro da mais alta doação individual, feita pela Usiminas. Ela, através do próprio Eduardo Azeredo e do vice governador Walfrido Mares Guia, doou R$ 4.288.097. O banco Opportunity, através de seu dono, Daniel Dantas, e da diretora Helena Landau, pelos registros, doou R$ 460 mil.
As dez primeiras páginas do documento apresentam os doadores para a campanha. As demais 16 páginas relacionam as saídas de recursos. O registro em nome de Gilmar Ferreira Mendes surge na página 17. Procurado através da assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes não retornou ao Jornal do Brasil.
Lista apresenta registro de suposto pagamento a Gilmar Mendes quando era advogado geral da UniãoToda a documentação registrada aparece em papel timbrado da agência publicitária SMP&B Comunicação, de propriedade de Marcos Valério. Esta contabilidade paralela foi assinada pelo publicitário mineiro, embora seja datada de 28 de março de 1999, só teve a firma dele reconhecida no cartório do 1º Ofício de Belo Horizonte.( JB )


Onde está a prefeitura do Rio que não fiscaliza?

'Tremeu tudo', diz moradora sobre queda de marquise na Tijuca


A queda da marquise de um prédio de dez andares no fim da madrugada desta quinta-feira, na Rua Conde de Bonfim, 101, na Tijuca, Zona Norte, assustou moradores do local. Ninguém ficou ferido. "Tremeu tudo. Foi um susto muito grande. Pareceu que um caminhão desgovernado tinha entrado na loja", contou a professora Márcia Freitas, de 40 anos, moradora do prédio vizinho.

"Estava jogando videogame. Foi um estrondo. Achei que tivesse sido um acidente daqueles, gravíssimo. Quando cheguei na janela vi aquela poeirada e a marquise no chão", descreveu o estudante Thiago Gonzales, 27, morador do quarto andar do prédio. O edifício fica em frente a Rua Alzira Brandão, onde segundo moradores, ocorrerem vários acidentes.

De acordo com eles, uma obra de embelezamento estava sendo realizada na estrutura pelo dono de uma loja de cozinhas projetadas que funciona no térreo. O desmoronamento assustou moradores e vizinhos do edifício. De acordo com a Defesa Civil, a estrutura do prédio não foi comprometida.

A marquise de cerca de 25 metros de comprimento, que ficava na fachada do edifício Golden Palace, caiu na frente da loja de móveis de cozinha projetada, por volta das 23h30. Segundo o síndico Claudionor Arnaldo dos Santos, de 67 anos, o dono realizava uma obra da fachada e da marquise nos últimos dez dias. Ainda de acordo com ele, tijolos decorativos estavam sendo colocados.

Claudionor, que assumiu o cargo há cinco dias, disse que tentou contatar o dono para interditar a obra, mas não conseguiu localizá-lo. De acordo com o síndico, a preocupação era com as mudanças estéticas que estavam sendo feitas na fachada. A grade já tinha sido retirada. Ele não soube dizer se a loja tinha autorização da prefeitura para realizar a obra na marquise.

"Acredito que a causa tenha sido o peso colocado. A marquise era recoberta de gesso e com a obra ela descolou da estrutura do prédio", acredita o síndico, responsabilizando o dono pelo incidente.

"Ainda comentei com o Claudionor de manhã que a estrutura decorativa que eles estavam colocando ia cair. Era muito peso na peça de gesso. Eles passaram o dia fazendo umas perfurações", relembrou o economista Manoel dias, de 71 anos, morador do edifício.

Segundo vizinhos, o prédio ficou apenas na estrutura (também chamado de esqueleto), durante 16 anos. Eles relataram que constantemente são realizados serviços de manutenção. O edifíco só foi habitado em 1990, após a construtora falir. Após um embrólio judicial, uma outra empreiteira foi a responsável por terminar a obra e comercializar os imóveis. Apesar dos problemas, Claudionor Arnaldo disse que o prédio está legalizado e com todas as autorizações e condições de moradia.

Bombeiros do quartel da Tijuca estiveram no local. Não foi necessário evacuar o prédio de 118 apartamentos. A Defesa Civil Municipal informou que a estrutura do prédio não foi abalada. Até 1h30, nenhum responsável pela loja tinha ido ao local.

Pão " light " é falso.


Integrais com rótulos errados devem ser retirados das prateleiras, sob pena de multa.

Preferido entre consumidores que fazem dieta, e custando o dobro do preço do produto comum, o pão de forma integral light não é tão saudável quanto mostra o rótulo. Sentença da juíza Márcia de Carvalho, da 2ª Vara Empresarial do Rio, proíbe a venda deles enquanto as empresas notificadas não apresentarem mudanças exigidas pela Anvisa e Inmetro. O objetivo é que as empresas deixem de passar a ideia ao consumidor de que ele não vai engordar ao consumir o produto.
Pela sentença, os fabricantes devem tirar das embalagens atrativos de marketing não comprovados cientificamente, tais como frases indicando que os pães “podem contribuir para um melhor funcionamento do sistema digestivo” ou que ajudam a “reduzir a absorção de gordura”.

Os fabricantes Wickbold, Kodama, Natuvita, Bimbo e Bread’s estão proibidos de vender até que as informações sejam alteradas. Caso não cumpram a determinação, terão que pagar multa diária de R$ 10 mil.
Os pães reprovados são os seguintes: light Wickbold, pão light de centeio Seven Boys, pão integral light Naturalle, pão com flocos de aveia light Carrefour, pão de forma Plus Vita light, pão light com grãos e proteína de soja Plus Vita Pullman, e pão multi grãos light Bread’s.

Os testes do Inmetro analisaram porções de 100 gramas de pães vendidos com o rótulo de light. A análise reprovou as marcas e revelou que nenhum pode ser classificado desta forma. Pesquisa recente constatou que é insignificante a diferença de calorias entre os pães comum, light, integral ou com grãos.

A esteticista Elizabethe Mendes, 60 anos, diz levava em conta informações das embalagens. “Quando compro pão integral light, entendia que ajuda a saúde”, disse.


Idoso é mal atendido , volta para casa e hospital o declara morto.


José Lopes, de 78 anos, continua passando mal em casa após ser dado como morto no Hospital Salgado .


Quando a filha de José Lopes, de 78 anos, voltou ao Hospital municipal Salgado Filho, na tarde de quinta-feira, 26, para reclamar do mau atendimento dado ao idoso, recebeu uma notícia surpreendente: segundo a unidade de Saúde, o aposentado estava morto. Horas antes, ao chegar à unidade para buscá-lo, a mulher de José, dona Dulce, de 76 anos, encontrou o marido caído na calçada em frente ao hospital. Ele estava assustado, desorientado e com dificuldades para andar.

- Meu pai chegou ao hospital e foi para a sala vermelha. Uma médica pediu exame, mas não tinha maqueiro para leva-lo até a sala de raios X. Minha sobrinha entrou lá e fez o trabalho, mas não deixaram ela ficar como acompanhante. Ele ficou sem cobertor, sem comida, nem tratamento e agora dizem que ele está morto. Nem com cachorro se faz isso - reclama a filha do paciente Leila Cristina Lopes Alves, de 51 anos.

Tudo começou quando o aposentado foi à Clínica da Família Heitor dos Prazeres, em Brás de Pina, para mostrar um exame. Durante o atendimento, ele desmaiou, ficou com a boca torta e o corpo gelado. A médica diagnosticou um princípio de enfarte e chamou o SAMU para levá-lo para uma emergência.
- Ela (a médica) falou 'Corre com ele, que ele está morrendo' e chamou a ambulância do SAMU para levá-lo para um hospital com mais recursos. Como podem não ter feito nada por ele no Salgado Filho? - lembra a neta, Suellen da Costa Vianna Lopes, de 24 anos.

Depois das quase 15 horas de internação, o hospital ligou para dona Dulce avisando que José estava de alta. Foi ao chegar, por volta das 9h, para busca-lo que a idosa encontrou o marido do lado de fora da unidade. Levado para casa, ele continuou passando mal, mas não quer voltar ao hospital porque tem "medo de morrer lá dentro". A família registrou a ocorrência na 23ª DP (Méier).

- Vamos processar a direção da unidade por isso. É uma injustiça que não pode ficar assim - afirma Leila.
A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil informou por nota que "lamenta profundamente o ocorrido e determinou a abertura de sindicância para apuração rigorosa dos fatos e punição dos responsáveis".