O Ministério Público propôs, nesta quarta-feira, ação civil pública por atos de improbidade administrativa contra o ex-presidente da Riotur e atual tesoureiro da campanha para reeleição do prefeito Eduardo Paes, Antônio Pedro Figueira de Mello; o empresário Luís André Buono Calainho; a empresa L21 Participações e a Schincariol.
A ação investiga o contrato de R$ 2,2 milhões entre o órgão municipal e a L21, para a realização dos "Bailes do Rio", em 2011. Este ano, a Prefeitura também patrocinou a festa.
O evento fechado, cujo ingresso mais barato custava R$ 130, teria sido bancado com verba pública e sem licitação. O evento teria arrecadado R$ 3,1 milhões.
“Nem se narra o valor arrecadado com a venda de bebidas, alimentos e outros produtos, o que certamente incrementou ainda mais o lucro dos particulares já beneficiários da contribuição milionária da municipalidade”, afirmou a promotora de Justiça, Patrícia Villela.
A ação também requer o arresto de bens de Antônio Pedro, Calainho e da Schincariol para que o valor gasto seja ressarcido aos cofres públicos. A Riotur informou que não existe qualquer impedimento à cobrança de ingressos em eventos patrocinados e que o projeto promoveu e incentivou a divulgação da cidade como destino turístico.
Lupa nas contas
O Tribunal de Contas do Município (TCM) pode fazer auditoria para apurar o uso de verba da Educação da prefeitura para pagar contas de água e esgoto da Liga Independente (Liesa), de 6 escolas de samba, do Riocentro e da Rio Ônibus. Como O DIA noticiou, R$ 46 milhões, que poderiam ter sido investidos em escolas, quitaram o débito das contas com a Cedae.
A ação investiga o contrato de R$ 2,2 milhões entre o órgão municipal e a L21, para a realização dos "Bailes do Rio", em 2011. Este ano, a Prefeitura também patrocinou a festa.
O evento fechado, cujo ingresso mais barato custava R$ 130, teria sido bancado com verba pública e sem licitação. O evento teria arrecadado R$ 3,1 milhões.
“Nem se narra o valor arrecadado com a venda de bebidas, alimentos e outros produtos, o que certamente incrementou ainda mais o lucro dos particulares já beneficiários da contribuição milionária da municipalidade”, afirmou a promotora de Justiça, Patrícia Villela.
A ação também requer o arresto de bens de Antônio Pedro, Calainho e da Schincariol para que o valor gasto seja ressarcido aos cofres públicos. A Riotur informou que não existe qualquer impedimento à cobrança de ingressos em eventos patrocinados e que o projeto promoveu e incentivou a divulgação da cidade como destino turístico.
Lupa nas contas
O Tribunal de Contas do Município (TCM) pode fazer auditoria para apurar o uso de verba da Educação da prefeitura para pagar contas de água e esgoto da Liga Independente (Liesa), de 6 escolas de samba, do Riocentro e da Rio Ônibus. Como O DIA noticiou, R$ 46 milhões, que poderiam ter sido investidos em escolas, quitaram o débito das contas com a Cedae.