Na inauguração das novas sedes das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Fazendinha e da Nova Brasília, no Complexo do Alemão, na manhã desta segunda-feira (9), nem os generais que comandaram o exército que ocupou a comunidade por mais de um ano mereceram tantos elogios do governador Sérgio Cabral quanto o empresário bilionário Eike Batista. Cabral fez questão de destacar a participação do bilionário na construção das unidades.
"Só havia um caminho para que vencêssemos a letargia que dominava o estado. Eike Batista teve uma participação especial. A iniciativa privada deve participar do processo da construção da paz", disse o governador. O empresário bancou a construção das duas unidades - que servem não apenas como base administrativa, mas também como alojamento da tropa. A UPP da Fazendinha custou R$ 1,67 milhão, e a da Nova Brasília, R$ 1,189 milhão. Eike não compareceu à cerimônia, mas mandou um diretor da EBX representá-lo.
Nada temos contra as ajudas de empresários aos governos , mas essas atitudes que parecem benéficas têm , quase sempre , as contrapartidas que são lesivas ao interesse público , isto é , os cofres públicos perdem ou deixam de ganhar com as renúncias fiscais nem sempre coerentes e outras transações nebulosas . No meio de tanto escândalo com a Delta envolvida em contratos com o governo e a prefeitura do Rio, o governador não teve cerimônia : elogiou seu parceiro Eike. Já dizia o poeta " laranja madura , na beira da estrada , tá bichada Zé , ou tem marimbondo no pé ".
"Só havia um caminho para que vencêssemos a letargia que dominava o estado. Eike Batista teve uma participação especial. A iniciativa privada deve participar do processo da construção da paz", disse o governador. O empresário bancou a construção das duas unidades - que servem não apenas como base administrativa, mas também como alojamento da tropa. A UPP da Fazendinha custou R$ 1,67 milhão, e a da Nova Brasília, R$ 1,189 milhão. Eike não compareceu à cerimônia, mas mandou um diretor da EBX representá-lo.
Nada temos contra as ajudas de empresários aos governos , mas essas atitudes que parecem benéficas têm , quase sempre , as contrapartidas que são lesivas ao interesse público , isto é , os cofres públicos perdem ou deixam de ganhar com as renúncias fiscais nem sempre coerentes e outras transações nebulosas . No meio de tanto escândalo com a Delta envolvida em contratos com o governo e a prefeitura do Rio, o governador não teve cerimônia : elogiou seu parceiro Eike. Já dizia o poeta " laranja madura , na beira da estrada , tá bichada Zé , ou tem marimbondo no pé ".