O Ministério dos Transportes teria aumentado neste ano os valores de pelo menos 11 contratos de obras em estradas e ferrovias que tiveram irregularidades apontadas pelo Tribunal Contas de União (TCU). Em dois casos, o órgão de controle recomendou a paralisação dos trabalhos. O montante excedente para as obras sob suspeita soma R$ 113,5 milhões.
Segundo reportagem publicada pela revista Veja, representantes do PR, partido do ministro Nascimento, funcionários do ministério e de órgãos vinculados à pasta estariam envolvidos em um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propinas. No fim de semana, quatro integrantes do ministério envolvidos nas denúncias foram afastados de suas funções: o chefe de gabinete Mauro Barbosa da Silva, o assessor Luís Tito Bonvini, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luís Antônio Pagot, e o diretor-presidente da estatal Valec, José Francisco das Neves.
E a Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou nesta segunda-feira, por meio de nota, que fará uma "análise aprofundada e específica em todas as licitações, contratos e execução de obras" que deram origem às denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes e órgãos e ele vinculados.
O trabalho de auditoria abrangerá os órgãos centrais do Dnit, da estatal Valec e também suas representações regionais. "Essas auditorias registram os problemas constatados e produzem recomendações para saná-las", afirmou o texto. Pode haver ainda recomendação de apuração de responsabilidades, em casos mais graves, para punição dos envolvidos.
A controladoria informou ainda a existência de pelo menos 18 processos administrativos disciplinares e sindicâncias instauradas diretamente pela CGU entre 2009 e 2011, envolvendo dirigentes e servidores do Ministério dos Transportes. Outros 150 processos administrativos foram instaurados pelo próprio ministério, 66 deles referentes ao Dnit e todos acompanhados pela CGU. Fonte : JB
Segundo reportagem publicada pela revista Veja, representantes do PR, partido do ministro Nascimento, funcionários do ministério e de órgãos vinculados à pasta estariam envolvidos em um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propinas. No fim de semana, quatro integrantes do ministério envolvidos nas denúncias foram afastados de suas funções: o chefe de gabinete Mauro Barbosa da Silva, o assessor Luís Tito Bonvini, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luís Antônio Pagot, e o diretor-presidente da estatal Valec, José Francisco das Neves.
E a Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou nesta segunda-feira, por meio de nota, que fará uma "análise aprofundada e específica em todas as licitações, contratos e execução de obras" que deram origem às denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes e órgãos e ele vinculados.
O trabalho de auditoria abrangerá os órgãos centrais do Dnit, da estatal Valec e também suas representações regionais. "Essas auditorias registram os problemas constatados e produzem recomendações para saná-las", afirmou o texto. Pode haver ainda recomendação de apuração de responsabilidades, em casos mais graves, para punição dos envolvidos.
A controladoria informou ainda a existência de pelo menos 18 processos administrativos disciplinares e sindicâncias instauradas diretamente pela CGU entre 2009 e 2011, envolvendo dirigentes e servidores do Ministério dos Transportes. Outros 150 processos administrativos foram instaurados pelo próprio ministério, 66 deles referentes ao Dnit e todos acompanhados pela CGU. Fonte : JB
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