O Ministério da Saúde anunciou um novo protocolo para o atendimento de pacientes com hepatite C, doença crônica que atinge cerca de 1,5 milhão de pessoas no Brasil. Entre as novidades está a permissão ao médico de prolongar para até 72 semanas o tratamento de quem apresenta resposta lenta à medicação , o que acontece em cerca de 40 % dos casos.Pela diretriz atual , o paciente é atendido durante 48 semanas, Se não apresentar melhoras , precisa pedir autorização especial para continuar recebendo a medicação.
O aumento do prazo pode diminuir a burocracia que acabava por interromper o tratamento. Outra mudança é a flexibilização da biópsia do fígado. Ela não será mais exigida para os pacientes com os tipos 2 e 3 da doença e também para pacientes com cirrose e outras complicações da hepatite C. Uma pessoa espera , em média , uma ano para fazer a biópsia pelo SUS. Essa demora atrasa o tratamento e pode provocar complicações.Os portadores dos tipos 2 e 3 do Vírus , que são os mais fáceis de curar , passam a ter acesso a um tratamento mais moderno , com uma droga chamada interferon peguilado. O medicamento tem melhores resultados e menos efeitos colaterais.
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