PREFEITURA FALA EM TERCEIRIZAÇÃO , MAS É BLÁ , BLÁ , BLÁ...Quem deve , teme....
O presidente da Light diz que o problema será solucionado em 2013 caso a CEG támbém faça obras. No Recreio, obra da prefeitura provoca grande vazamento de gás
Se depender da Light, o carioca vai se livrar do risco de explosões em bueiros somente daqui a dois anos. Só em 2013 a concessionária vai concluir seu plano emergencial de modernização. Mas o presidente da companhia afirma que solução definitiva depende da CEG. Mesmo em um dia sem tampas de galerias voadoras, moradores da Recreio se assustaram com grande vazamento de gás. Operários de obra da Prefeitura do Rio perfuraram canos da CEG.
Das 2,8 mil câmaras transformadoras da Light na Zona Sul e no Centro, pelo menos 1,5 mil ainda precisam passar por obras de modernização e correm risco de explosão. De acordo com o presidente da Light , 750 serão trocadas no ano que vem e outras 750, apenas em 2013.
Nem mesmo os técnicos acionados suportaram o forte cheiro de gás no vazamento do Recreio
“As providências que a Light está tomando são necessárias, mas não suficientes para trazer tranquilidade. É preciso que as instalações elétricas estejam em boas condições, mas também que não haja infiltrações de gás em nossas instalações. Percebemos por parte da CEG uma consciência de que grande parte do trabalho é da alçada dela. Cada um deve resolver seus problemas”, afirma Kelman, apontando que o investimento em 2012 e 2013 dobrará. Ao todo, serão R$ 320 milhões. Segundo o presidente da Light , só 4 explosões tiveram origem exclusivamente elétrica.
Em nota, a CEG afirma que 95% de sua rede já foram modernizadas e destaca que, devido às explosões de bueiros da Light, acelerou obras no Centro e em Copa. “A CEG está investindo mais R$ 25 milhões no plano de antecipação das obras de modernização nos próximos 12 meses”.
O vazamento de gás começou às 13h e só foi contido às 18h. A tubulação da CEG foi perfurada por uma retroescavadeira da Odebrecht na obra da via expressa Transoeste, na Rua Salvador Allende. Três pessoas que estavam em um shopping ao lado do acidente passaram mal devido ao forte cheiro de gás e receberam atendimento médico.
A Secretaria Municipal de Obras informou que o tubo não estava protegido e que não havia fiscal da concessionária na obra, como haviam pedido. A empresa alega que o Município tem o mapa de sua rede subterrânea e que a tubulação estava sinalizada.
A explosão da tubulação causou pânico em quem estava perto da obra. A assistente jurídica, que trabalha ao lado do vazamento de gás, tomou um susto: “Escutei o barulho muito alto e sai correndo para ver o que era.Pensei que fosse bueiro explodindo”.
Um comerciante de 48 anos , dono de um restaurante na mesma rua, contabilizou R$ 8 mil de prejuízo. “Os clientes que estavam almoçando foram embora porque o cheiro de gás estava forte e ninguém mais veio no restaurante o dia todo”, lamentou.
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