quinta-feira, 7 de julho de 2011

PREFEITURA QUER MASSACRAR SERVIDORES PÚBLICOS.

A PREPARAÇÃO DO GOLPE CONTRA OS SERVIDORES DA PREFEITURA DO RIO!



1. A prefeitura do Rio passou para a imprensa informações falsas, com o objetivo cínico de jogar uma nuvem de fumaça e encobrir seu verdadeiro objetivo: mudar o sistema previdenciário municipal, produzindo um gigantesco arrocho sobre os aposentados e viúvas.

2. A reação dos servidores a esta lei levou a apresentação hipócrita de outra lei, cheia de números e projeções por trinta anos e, de contrabando, liquidando o patrimônio municipal e entregando a leilões para satisfazer o que tem sido a prioridade dessa prefeitura: alimentar o apetite da especulação imobiliária.

3. O que ocultam é que, quando a lei da previdência municipal foi alterada em 1999, deixaram de cumprir o que dispôs a lei federal 9717 de 1998 sobre previdências estatais que previa a criação dos fundos de pensão de estados e municípios. Por isso, foi feito pela procuradoria, controladoria e secretaria de fazenda da prefeitura -em processo- o recálculo e um encontro de contas. Ocultam isso e inventam dívidas inexistentes.

4. Mas isso serve de pretexto para justificar a lei que apresentaram, arrochando aposentados e pensionistas. Mentiram tanto que provocaram a manchete do Globo, dizendo que a prefeitura estava transferindo a sua sede ao fundo de pensão (FunPrevi-Previ Rio), quando tanto a sede como o anexo pertencem a eles desde sempre e a prefeitura paga os aluguéis.

5. Ocultaram também -são dados constantes da apresentação de contas feita pela CGM, e para isso basta entrar no site da controladoria- que, em 2001, o FunPrevi tinha 1 bilhão de reais em caixa; em 2004 esse valor já era de 1,5 bilhão e em 2008 era de 2 bilhões. Mas a gestão -digamos imprudente- da atual prefeitura levou à perda de 300 milhões de reais em 2 anos, como mostra a CGM em 31/12/2010. Como é possível isto ter acontecido? Bem, todos acompanharam o escândalo da aplicação sem lastro de 15 milhões que, baixo látego, tiveram que devolver ao FunPrevi. O que fizeram nesses dois anos para desparecerem com 300 milhões? Há que investigar.



6. No Brasil todo só há dois fundos de pensão estatais líquidos: Prefeitura do Rio e Estado do Paraná. Grandes estados e capitais sequer organizaram os seus. Por que essa saga sobre o mais líquido de todos?

7. A resposta é simples: fazer o arrocho sobre aposentados e viúvas -na forma pedida pelo FMI à Grécia, e aqui via BIRD- e aproveitar, de contrabando, transferindo imóveis para serem vendidos à especulação imobiliária. Esta é a única verdade. Os vereadores saberão defender os servidores e votar contra as duas leis apresentadas.

PREFEITURA-RIO: MÁ GESTÃO DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES - FUNPREVI! E QUEREM ARROCHAR OS APOSENTADOS?

1. A Prefeitura-Rio tentará mais uma vez votar uma lei que suprime direito dos servidores aposentados. Tenta iludir os servidores dizendo que só vale para os novos aposentados, como se os servidores pudessem ser divididos desta forma. Isso produzirá um arrocho brutal nas aposentadorias e, em alguns anos, todos os aposentados, viúvas/dependentes estarão recebendo muito abaixo de hoje.

2. Os dados oficiais da prefeitura mostram que, nesses dois anos da nova gestão de 1 de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2010, os recursos previdenciários dos servidores foram muito mal administrados pela atual administração. Conheça. Clique em Disponibilidades de Caixa\ Financeiras, do terceiro quadrimestre, ou seja do final de cada ano. Infelizmente o ano de 2000 não tem as Disponibilidades de Caixas Financeiras separadas entre Tesouro e Regime Previdenciário. Se tivesse se veria ainda melhor como entre 2000 e 2008 os recursos dos servidores foram bem administrados.

3. Agora acompanhe estes números. Disponibilidades Financeiras do FunPrevi em 31 de dezembro de cada ano. Em 2002 eram R$ 1.020.540.000. \ Em 2004 eram R$ 1.454.105.000 \ Em 2008 eram R$ 2.001.969.138. Um crescimento de 100% das Disponibilidades de Caixa\Financeiras sobre o ano de 2000. Em 2004 o crescimento já havia sido de quase 50%.

4. Em 2010 as Disponibilidades de Caixa foram R$ 1.688.869.226. O que houve entre 2008 e 2010 para essa queda nominal de R$ 313 milhões? Os proventos reais dos aposentados diminuíram, como se sabe, por reajustes menores que a inflação. Direitos foram cortados. Então por que a queda? Má gestão? Bem os fatos são conhecidos. "Estranhas" aplicações foram noticiadas nos jornais. O FunPrevi passou por três secretarias. Já são três seus presidentes. Terrenos seus cedidos sem pagamento. Atrasos na transferência da Parte do Empregador.

5. E quem vai pagar a conta da má gestão? Os aposentados com esta lei draconiana? Registre a série de Disponibilidades de Caixa\Financeira do FunPrevi da Prefeitura do Rio: 2002: R$ 1.020.540.000 \ 2004: R$ 1.454.105.000 \ 2008: R$ 2 .001.969.138 \ 2010: R$ 1.688.869.226

O CASO FUNPREVI – PREVIRIO E O DÉFICIT PREVIDENCIÁRIO

(Blog do Dr. Lino Martins, 06) Mais uma vez o tema previdenciário é noticia (O Globo – 06/07/2011) informando que os cálculos atuariais indicam que, mantida a situação atual, o Fundo de Previdência dos aposentados do Município do Rio de Janeiro estará insolvente em 2014. Revendo nossos arquivos implacáveis verificamos que no inicio dos anos 90 esses mesmos calculistas afirmavam que a insolvência viria a partir do ano 2000. Em 2000 o calculo era de uma insolvência no ano 2010 e, agora, afirmativas pessimistas indicam 2014 e as mais otimistas tratam de 2017. Os amigos me desculpem, mas lendo tais noticias aqui da minha varandinha de pensar sinto-me meio “Erenildo, o idiota” de Elio Gaspari. Fico pensando se não se trata de outro tipo de déficit que poderia perfeitamente ser resolvido pela área de treinamento de recursos humanos ou pela contratação de uma auditoria independente que não esteja emocionalmente envolvida nessa questão. Nessa questão de Fundo Previdenciário resta o consolo, como diria John M. Keynes, “a longo prazo estaremos todos mortos”. Ou, na versão mais popular de Jim Morrison, “daqui ninguém sai vivo”.

Fontes: Ex-Blog César Maia / Blog do Dr Lino Martins

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