Vistoria da Defensoria Pública no Hospital de Bonsucesso flagra irregularidades .DPU constata descumprimento de decisão judicial
A Defensoria Pública da União (DPU) fez uma vistoria não agendada na manhã de segunda-feira (12), no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), no Rio, onde foi constatado o descumprimento da decisão judicial proferida na última sexta-feira (9), na qual o juiz federal Vigdor Teitel determinou “que a União Federal proceda à imediata avaliação clínica individualizada de todos os pacientes internados, e dos que vierem a ser, na emergência, analisando-se a necessidade de assistência, com maior ou menor grau de complexidade, de serviços especializados, de acordo com os critérios médicos e as necessidades de cada um”.
Pacientes em macas pelo corredor
Pacientes em macas no corredor do hospitalA decisão determina ainda que "seja feita a transferência daqueles que tenham condições clínicas adequadas, mantendo-se internados os demais ainda sem condições de transferência, até que possam ser removidos, com a observância do número de leitos fixos regulares instalados na emergência do HFB. Também determinou que, “diante de eventual inexistência de vagas em hospitais da rede pública, (...), procedam ao custeio de atendimentos, tratamentos e internações que se façam necessárias junto à rede privada de saúde”.
A vistoria foi realizada pelo defensor público federal Daniel Macedo, acompanhado pelo presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira Filho, o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, e o diretor do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Julio Noronha. Na decisão, o magistrado aplicou multa cominatória diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da medida de urgência.( JB)
A Defensoria Pública da União (DPU) fez uma vistoria não agendada na manhã de segunda-feira (12), no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), no Rio, onde foi constatado o descumprimento da decisão judicial proferida na última sexta-feira (9), na qual o juiz federal Vigdor Teitel determinou “que a União Federal proceda à imediata avaliação clínica individualizada de todos os pacientes internados, e dos que vierem a ser, na emergência, analisando-se a necessidade de assistência, com maior ou menor grau de complexidade, de serviços especializados, de acordo com os critérios médicos e as necessidades de cada um”.
Pacientes em macas pelo corredor
Pacientes em macas no corredor do hospitalA decisão determina ainda que "seja feita a transferência daqueles que tenham condições clínicas adequadas, mantendo-se internados os demais ainda sem condições de transferência, até que possam ser removidos, com a observância do número de leitos fixos regulares instalados na emergência do HFB. Também determinou que, “diante de eventual inexistência de vagas em hospitais da rede pública, (...), procedam ao custeio de atendimentos, tratamentos e internações que se façam necessárias junto à rede privada de saúde”.
A vistoria foi realizada pelo defensor público federal Daniel Macedo, acompanhado pelo presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira Filho, o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, e o diretor do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Julio Noronha. Na decisão, o magistrado aplicou multa cominatória diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da medida de urgência.( JB)