O relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, elaborado pelo deputado Odair Cunha (PT-MG), revela em três tabelas distintas que nada menos do que R$ 7,7 bilhões – mais precisamente R$ 7.723.218.451,84 – saíram dos cofres públicos federal, estaduais e municipais para as 42 empresas , legais ou apenas de fachada, relacionadas ao esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira.
Nesta conta entram R$ 1.586.389.084,87 pagos por empresas e órgãos municipais de todo o país, outros R$ 3.221.835.743,66 pagos por empresas e órgãos estaduais e os R$ 2.914.993.623,31 que saíram do cofre da União.
Sem a menor dúvida, a empresa mais beneficiada em todo o esquema é a Delta Construções S/A que recebeu 88% destas verbas, ou seja, R$ 6.809.005.279,43.
É bem verdade que a maior parte deste dinheiro pago à construtora presidida por Fernando Cavendish, foi por meio de contratos assinados, conquistados através de licitações públicas. Porém, como o próprio relatório admite, tais licitações e contratos não foram analisados pela CPMI.
De todo este dinheiro repassado à construtora saíram os R$ 450 milhões pagos a mais de uma dezena de empresas – muitas delas “laranjas”, isto é, de fachada – que, provavelmente serviram para corromper políticos e membros do governo, como suspeitam os deputados do grupo independente da CPMI.
Por defender a investigação destas empresas e dos R$ 450 milhões que passaram por elas e podem ter robustecido contas bancárias de políticos e tecnocratas, os deputados e senadores do grupo independente defendiam a prorrogação dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Apenas para se ter um parâmetro, o processo do mensalão que ocupou as manchetes dos jornais nos últimos meses, envolveu um total aproximado de R$ 150 milhões. Não chega a 2% de toda a verba que circulou no esquema das empresas do Carlinhos Cachoeira e é a terça parte dos R$ 450 milhões que saíram dos cofres da Delta para as empresas suspeitas. ( JB )
Nesta conta entram R$ 1.586.389.084,87 pagos por empresas e órgãos municipais de todo o país, outros R$ 3.221.835.743,66 pagos por empresas e órgãos estaduais e os R$ 2.914.993.623,31 que saíram do cofre da União.
Sem a menor dúvida, a empresa mais beneficiada em todo o esquema é a Delta Construções S/A que recebeu 88% destas verbas, ou seja, R$ 6.809.005.279,43.
É bem verdade que a maior parte deste dinheiro pago à construtora presidida por Fernando Cavendish, foi por meio de contratos assinados, conquistados através de licitações públicas. Porém, como o próprio relatório admite, tais licitações e contratos não foram analisados pela CPMI.
De todo este dinheiro repassado à construtora saíram os R$ 450 milhões pagos a mais de uma dezena de empresas – muitas delas “laranjas”, isto é, de fachada – que, provavelmente serviram para corromper políticos e membros do governo, como suspeitam os deputados do grupo independente da CPMI.
Por defender a investigação destas empresas e dos R$ 450 milhões que passaram por elas e podem ter robustecido contas bancárias de políticos e tecnocratas, os deputados e senadores do grupo independente defendiam a prorrogação dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Apenas para se ter um parâmetro, o processo do mensalão que ocupou as manchetes dos jornais nos últimos meses, envolveu um total aproximado de R$ 150 milhões. Não chega a 2% de toda a verba que circulou no esquema das empresas do Carlinhos Cachoeira e é a terça parte dos R$ 450 milhões que saíram dos cofres da Delta para as empresas suspeitas. ( JB )