segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Cabral quis "pressionar " Dilma , de mentirinha , mas acabou sendo alvo de protestos da população.

Rio gasta mais de R$ 780 mil, mas não lota manifestação que pede ‘veta, Dilma’.Passeata contra lei da distribuição dos royalties do petróleo teve público abaixo do esperado e repressão a protestos contra Sérgio Cabral.

26 de novembro de 2012
20h 48

Numa manifestação tumultuada, em que pessoas que protestavam contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) foram agredidas por seguranças, milhares de pessoas cobraram da presidente Dilma Rousseff, na principal avenida do Centro do Rio, o veto ao projeto de lei que redistribui os royalties e participações especiais da exploração do petróleo. O custo da manifestação, divulgado à noite pelo governo do Estado, foi de R$ 783 mil.

O valor inclui montagem de palco, estruturas de som e iluminação, aluguel de trios elétricos e contratação de pessoal, como seguranças. Mas não leva em conta transporte gratuito nem refeições. O governo exigiu que as concessionárias de metrô e barcas não cobrassem passagem antes e depois do ato, liberou o funcionalismo público do serviço e colocou ônibus e lanches à disposição dos manifestantes.
                                                   Aqui não tem m ais de 20 mil pessoas.


Apesar do incentivo, o protesto não reuniu sequer um terço das 250 mil pessoas planejadas pelo governador. Um oficial da Polícia Militar (PM), responsável pelo patrulhamento do Centro, disse que não chegava a 30 mil a quantidade de manifestantes. Em nota oficial divulgada às 19h15, porém, a PM relata que havia 200 mil pessoas no protesto. A estimativa parece improvável. Em volta do palco na Cinelândia notavam-se espaços vazios, o que não ocorreria caso houvesse a lotação anunciada.

O projeto de lei do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que transfere parte dos royalties a Estados e municípios não produtores, será sancionado ou vetado pela presidente até sexta-feira. Caso seja sancionado, os dois principais Estados produtores (Rio e Espírito Santo) perderão quantias expressivas. Até 2020, o Rio perderá R$ 77 bilhões, segundo cálculos do governo.

Cassetete

A passeata "Veta, Dilma" teve o curso alterado de modo repentino porque manifestantes que acusavam Cabral de irregularidades foram atacados a golpes de cassetete por policiais militares e seguranças. Com uma enorme faixa com os dizeres "Fora Cabral - Veta Dilma" uma ala participou do evento com guardanapos amarrados na cabeça.

A "alegoria" era uma alusão ao episódio no qual secretários do governo Sérgio Cabral e o empresário Fernando Cavendish, ex-dono da construtora Delta, apareceram assim em uma festa em Paris, em fotos divulgadas em meio a denúncias de ligação de Cavendish com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de liderar esquema de jogos ilegais com participação de servidores públicos. No tumulto armado já na Cinelândia para reprimir os manifestantes que protestavam contra o governo, convidados, como a produtora de cinema Lucy Barreto e o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), chegaram a ser atingidos. ( Estadão )

RESUMO DA PROSA : GASTOU-SE MUITO DINHEIRO . A POPULAÇÃO DO RIO NÃO TOMOU CONHECIMENTO DA MANIFESTAÇÃO. SÓ FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DE CARGO COMISSIONADO COMPARECERAM , MESMO ASSIM , PELO PONTO FACULTATIVO . MUITA GENTE DE SAMBA. NENHUMA LIDERANÇA POLÌTICA DE PESO NACIONAL. CERCA DE 20 MIL PESSOAS PRESENTES , MAS SEM CARÁTER POLÍTICO. A MÍDIA " COOPTADA MENTE FALANDO 200 MIL .FOI UMA FESTA TIPO DESFILE DE ESCOLA DE SAMBA. MUITA PANCADARIA NOS MANIFESTANTES CONTRA CABRAL. FRACASSO TOTAL !!!