Onde estão as políticas públicas do município?
Primeiro deixaram o trenzinho de Santa Teresa descarrilar, e ficaram as vítimas, mas não dissemos nada.
Depois invadiram uma Escola em Realengo, e mataram 12 crianças, a prefeitura lavou o sangue e colocou outras crianças no mesmo espaço, e também não falamos nada.
Posteriormente três prédios caíram no Centro da Cidade deixando 17 mortos, porque os fiscais municipais estavam muito ocupados caçando crianças nas ruas, e novamente nos calamos.
A prefeitura do Rio, para encobrir sua incompetência na administração de políticas públicas de proteção às crianças e adolescentes, inventou, com o apoio da juíza e do Ministério Público, a operação de combate ao crack, com o único objetivo de continuar sua faxina étnica e social e, acreditando que a verdade fosse a versão do xerife Bethlem, nos calamos coniventemente.
O que se deseja é que as crianças sejam protegidas do mal das drogas através de uma ação de saúde pública, e não presas pela polícia e segregadas sem qualquer tipo de tratamento como têm afirmado os especialistas em tratamento de usuários de drogas.
A serem verdadeiros os dados postados pelo xerife Bethlem de que foram recolhidas 3.332 pessoas nessa malfadada operação, seria bom apresentar o resultado positivo da mesma, se é que há, com a cura ou reintegração social de alguma dessas vítimas desse novo holocausto social que a prefeitura do Rio promove.
Siro Darlan, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é membro da Associação Juízas para a democracia ( JB )
Depois invadiram uma Escola em Realengo, e mataram 12 crianças, a prefeitura lavou o sangue e colocou outras crianças no mesmo espaço, e também não falamos nada.
Posteriormente três prédios caíram no Centro da Cidade deixando 17 mortos, porque os fiscais municipais estavam muito ocupados caçando crianças nas ruas, e novamente nos calamos.
A prefeitura do Rio, para encobrir sua incompetência na administração de políticas públicas de proteção às crianças e adolescentes, inventou, com o apoio da juíza e do Ministério Público, a operação de combate ao crack, com o único objetivo de continuar sua faxina étnica e social e, acreditando que a verdade fosse a versão do xerife Bethlem, nos calamos coniventemente.
O que se deseja é que as crianças sejam protegidas do mal das drogas através de uma ação de saúde pública, e não presas pela polícia e segregadas sem qualquer tipo de tratamento como têm afirmado os especialistas em tratamento de usuários de drogas.
A serem verdadeiros os dados postados pelo xerife Bethlem de que foram recolhidas 3.332 pessoas nessa malfadada operação, seria bom apresentar o resultado positivo da mesma, se é que há, com a cura ou reintegração social de alguma dessas vítimas desse novo holocausto social que a prefeitura do Rio promove.
Siro Darlan, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é membro da Associação Juízas para a democracia ( JB )