Governador anuncia construção de 2.200 imóveis que só vão ficar prontos em 12 meses. Norte do estado está submerso
Um ano após as chuvas que castigaram a Região Serrana e deixaram quase 1.000 mortos, moradores que saíram de casas em áreas de risco ainda esperam indenização do governo estadual pela desapropriação de seus imóveis. Dos 4.936 proprietários cadastrados, apenas 900 concluíram a negociação.
O secretário estadual de Obras, Hudson Braga, admitiu que o órgão não indenizou ninguém: “Ainda estamos mapeando e abrindo um orçamento para estas indenizações”.
Sem dinheiro, famílias arriscam a vida voltando para casas condenadas em Conselheiro Paulino, Friburgo. “Disseram que pagariam R$ 44 mil na minha casa, mas até agora nada. Temos medo de sair e perder tudo”, conta Janeliza Ferraz, 62: “Não durmo mais com a porta fechada para dar tempo de fugir quando chove”.
O servente Valcir dos Santos, 43, também espera a indenização e vive sob risco de desmoronamento. “Nunca recebi aluguel social. Para onde vou sem dinheiro?”, questiona ele, que mora em uma casa ao lado de duas encostas.
Riacho transbordou em parque aquático de Cambuci e alagou toda a área de lazer
Os moradores de imóveis perto de rios devem ser indenizados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e os vizinhos de encostas, pela Secretaria Estadual de Obras. Desde domingo, as chuvas obrigaram 3.815 pessoas a deixarem suas casas e mataram três: 12 municípios estão em atenção e um decretou estado de emergência.O secretário estadual de Obras, Hudson Braga, admitiu que o órgão não indenizou ninguém: “Ainda estamos mapeando e abrindo um orçamento para estas indenizações”.
Sem dinheiro, famílias arriscam a vida voltando para casas condenadas em Conselheiro Paulino, Friburgo. “Disseram que pagariam R$ 44 mil na minha casa, mas até agora nada. Temos medo de sair e perder tudo”, conta Janeliza Ferraz, 62: “Não durmo mais com a porta fechada para dar tempo de fugir quando chove”.
O servente Valcir dos Santos, 43, também espera a indenização e vive sob risco de desmoronamento. “Nunca recebi aluguel social. Para onde vou sem dinheiro?”, questiona ele, que mora em uma casa ao lado de duas encostas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário