Hospital abre sindicância para investigar paciente que foi internado com identificação, mas seria enterrado como indigente
Vinte e quatro horas antes da morte de Carlos, entretanto, parentes procuraram por ele no Rocha Faria e foram informados de que o paciente não estava lá. Ao reconhecer o corpo, no próprio hospital, em 3 de janeiro, a viúva viu que o marido era descrito apenas como “homem negro, aparentando 40 anos”.
— Isso não vai trazê-lo de volta, mas nos dá uma sensação de que a justiça vai ser feita — afirmou a irmã do rapaz, Ana Lúcia de Oliveira.
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) já enviou ofício ao secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, e à direção do Rocha Faria, para pedir explicações sobre o caso.( Extra/ 11)