Os governantes gastam rios de dinheiro em propaganda televisiva para autopromoção. Agora , por exemplo, a Prefeitura está massificando , em horário nobre na TV , a imagem das tais clínicas da família , como se todos os problemas da Saúde fossem resolvidos dessa forma. Na hora de investir em Educação , o discurso é sempre o mesmo : não há verbas. Empurram com a barriga e , como a maioria que depende das escolas públicas não tem poder de organização , os governantes iludem a população com estatísticas e números fantasiosos. Pegam meia dúzia de escolas, jogam no colo dos professores projetos de adestramento de alunos e colocam na Mídia como solução mirabolante.
Na época eleitoral , os programas de Governo são formulados de modo a priorizar a EDUCAÇÃO PÚBLICA. Passada e eleição , os primeiros discursos já mostram a indiferença com o tema. Iniciado o Governo , tudo o que foi prometido é rasgado. Não se cumpre o que se prometeu. Hoje , no Chile , os protestos contra a Política Educacional naquele País foram muito fortes. Aqui , a banda passa e poucos percebem. Há anos o Estado não constrói salas de aula ( usa as dependências das escolas municipais à noite e nada paga), não discute as questões didático-pedagógicas , não fala a respeito da categortia como profissional de ensino , não trata de plano de carreira ; usa as tais gratificações que têm em seu cerne , entre outras injustiças, o fato de não contemplar os aposentados e os que estão de licença em razão da própria atividade que desenvolvem.
A maioria dos professores cumpre até jornadas triplas para aumentar sua renda. São jornadas de 30, 40 e até 60 horas semanais, três empregos, pouco tempo para ver os filhos, a família. Muitos chegam a realizar sorteio para pagar as contas do mês ; realizam empréstimos, bicos etc . Esta é a rotina de grande parte dos professores da rede pública de ensino no país, muitos deles pós-graduados. Além disso , têm que preparar aulas , montar provas , corrigi-las e se reciclar. Como ? Quando ? Não há maneira de sobreviver dando aula em apenas uma escola , já que o salário é muito baixo.
A Greve dos profissionais de Educação Pública do Rio é JUSTA e já deveria ter ocorrido há tempos. A Categoria pede reajuste de salário emergencial de 26 % , incorporação imediata da gratificação do Nova Escola e descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários administrativos da educação estadual. O piso salarial do professor é , hoje , de R$ 610 , e o de funcionário administrativo é R$ 433. A greve começou dia 7 de junho , mas só hoje alguns órgaõs da Mídia passaram a noticiar. Hoje , houve uma grande passeata e uma grande concentração. A categoria está se mobilizando e precisa da Sociedade.
A Lei do Piso foi promulgada pelo governo federal em junho de 2008 . O valor atual é de R$ 1187 ( válido desde janeiro ) para professores com formação de nível médio. A obrigatoriedade do piso foi aprovada pelo Supremo Tribunal federal ( STF ) , que entendeu que o valor se refere a uma remuneração básica , ou seja , não leva em conta acréscimos pagos de formas diversas como gratificações. Mas poucos Estados respeitam a decisão do STF. A SOCIEDADE TEM QUE APOIAR O MOVIMENTO PELA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE . Os professores precisam ser ouvidos para que tenhamos melhor desempenho dos alunos. A REDE GLOBO NÃO TEM MAIS COMO ESCONDER. VAI TER QUE NOTICIAR COMO OCORREU COM OS BOMBEIROS.
Na época eleitoral , os programas de Governo são formulados de modo a priorizar a EDUCAÇÃO PÚBLICA. Passada e eleição , os primeiros discursos já mostram a indiferença com o tema. Iniciado o Governo , tudo o que foi prometido é rasgado. Não se cumpre o que se prometeu. Hoje , no Chile , os protestos contra a Política Educacional naquele País foram muito fortes. Aqui , a banda passa e poucos percebem. Há anos o Estado não constrói salas de aula ( usa as dependências das escolas municipais à noite e nada paga), não discute as questões didático-pedagógicas , não fala a respeito da categortia como profissional de ensino , não trata de plano de carreira ; usa as tais gratificações que têm em seu cerne , entre outras injustiças, o fato de não contemplar os aposentados e os que estão de licença em razão da própria atividade que desenvolvem.
A maioria dos professores cumpre até jornadas triplas para aumentar sua renda. São jornadas de 30, 40 e até 60 horas semanais, três empregos, pouco tempo para ver os filhos, a família. Muitos chegam a realizar sorteio para pagar as contas do mês ; realizam empréstimos, bicos etc . Esta é a rotina de grande parte dos professores da rede pública de ensino no país, muitos deles pós-graduados. Além disso , têm que preparar aulas , montar provas , corrigi-las e se reciclar. Como ? Quando ? Não há maneira de sobreviver dando aula em apenas uma escola , já que o salário é muito baixo.
A Greve dos profissionais de Educação Pública do Rio é JUSTA e já deveria ter ocorrido há tempos. A Categoria pede reajuste de salário emergencial de 26 % , incorporação imediata da gratificação do Nova Escola e descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários administrativos da educação estadual. O piso salarial do professor é , hoje , de R$ 610 , e o de funcionário administrativo é R$ 433. A greve começou dia 7 de junho , mas só hoje alguns órgaõs da Mídia passaram a noticiar. Hoje , houve uma grande passeata e uma grande concentração. A categoria está se mobilizando e precisa da Sociedade.
A Lei do Piso foi promulgada pelo governo federal em junho de 2008 . O valor atual é de R$ 1187 ( válido desde janeiro ) para professores com formação de nível médio. A obrigatoriedade do piso foi aprovada pelo Supremo Tribunal federal ( STF ) , que entendeu que o valor se refere a uma remuneração básica , ou seja , não leva em conta acréscimos pagos de formas diversas como gratificações. Mas poucos Estados respeitam a decisão do STF. A SOCIEDADE TEM QUE APOIAR O MOVIMENTO PELA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE . Os professores precisam ser ouvidos para que tenhamos melhor desempenho dos alunos. A REDE GLOBO NÃO TEM MAIS COMO ESCONDER. VAI TER QUE NOTICIAR COMO OCORREU COM OS BOMBEIROS.
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