O presidente da Empresa de Obras Públicas do Rio (Emop), Ícaro Moreno, analisou nesta sexta-feira a questão do prazo para a entrega das obras no estádio do Maracanã com a manutenção da greve dos operários. De acordo com ele, o planejamento dedicou um prazo de "folga" para possíveis problemas, mas o cronograma já é apertado.
Em nota, o Consórcio Maracanã Rio 2014 disse que, diante da prosseguimento da greve, irá pedir a instauração de dissídio coletivo pelo Tribunal Regional do Trabalho. Nesta quinta-feira, nenhum operário entrou no estádio. De manhã, centenas de trabalhadores se reuniram na frente do portão 13 protestando por aumento salarial, plano de saúde, mais segurança no trabalho e vale-alimentação, entre outras reivindicações.
Centenas de operários fizeram manifestação no Portão 13 do Maracanã. De braços cruzados, eles reclamam de más condições de trabalho
O consórcio formado pelas empresas Delta, Odebrecht e Andrade Gutierrez já atendeu dois pedidos: a partir do dia 1º de setembro, os 2.200 operários terão plano de saúde e autorização para trabalhar de bermuda. Mas o pedido de aumento — de R$ 1.180 para R$ 1.273 —, adiantamento quinzenal e acréscimo de R$ 100 no vale alimentação ainda estão em discussão.
O pai do jovem ferido na obra do estádio e encarregado geral da obra, Carlos Pereira, 50, lamentou que o fato tenha sido estopim para a greve: “Não houve negligência da empresa”. Seu filho sofreu fratura no joelho e queimaduras na perna.
A Secretaria Estadual de Obras garantiu, na quinta-feira, que a paralisação não modifica o cronograma e que a reforma do estádio estará pronta em dezembro de 2012. Mas em maio deste ano, o consórcio, preocupado em cumprir o prazo, contratou mais funcionários e criou terceiro turno de obras, com trabalhos sendo executados 24 horas.
O presidente da Emop garantiu que qualquer acordo do consórcio com os operários não vai alterar o valor final da obra — orçada em R$ 931.882.382,19 — para o estado. “A negociação não representa custo para o governo”, disse Ícaro. Na quinta, a Secretaria Estadual de Obras assegurou que a greve não mudaria a previsão de conclusão da reforma para dezembro de 2012. Mas em maio, o consórcio já se preocupava com o cumprimento de prazos e criou 3º turno de obras, com trabalhos sendo executados 24 horas.
"É grave, mas não é a morte. Nossa 'folga' está diminuindo. Peço que os funcionários façam uma reflexão para retornar o mais rápido possível", apelou em entrevista ao RJTV, da TV Globo.
Em assembleia realizada na manhã desta sexta, operários que trabalhavam na reforma do Maracanã decidiram manter a greve até segunda, quando haverá nova reunião entre os funcionários. A paralisação foi iniciada após explosão, na quarta, em barril de produtos químicos que feriu o operário Carlos Felipe da Silva, de 23 anos.
Em nota, o Consórcio Maracanã Rio 2014 disse que, diante da prosseguimento da greve, irá pedir a instauração de dissídio coletivo pelo Tribunal Regional do Trabalho. Nesta quinta-feira, nenhum operário entrou no estádio. De manhã, centenas de trabalhadores se reuniram na frente do portão 13 protestando por aumento salarial, plano de saúde, mais segurança no trabalho e vale-alimentação, entre outras reivindicações.
Centenas de operários fizeram manifestação no Portão 13 do Maracanã. De braços cruzados, eles reclamam de más condições de trabalho
O consórcio formado pelas empresas Delta, Odebrecht e Andrade Gutierrez já atendeu dois pedidos: a partir do dia 1º de setembro, os 2.200 operários terão plano de saúde e autorização para trabalhar de bermuda. Mas o pedido de aumento — de R$ 1.180 para R$ 1.273 —, adiantamento quinzenal e acréscimo de R$ 100 no vale alimentação ainda estão em discussão.
O pai do jovem ferido na obra do estádio e encarregado geral da obra, Carlos Pereira, 50, lamentou que o fato tenha sido estopim para a greve: “Não houve negligência da empresa”. Seu filho sofreu fratura no joelho e queimaduras na perna.
A Secretaria Estadual de Obras garantiu, na quinta-feira, que a paralisação não modifica o cronograma e que a reforma do estádio estará pronta em dezembro de 2012. Mas em maio deste ano, o consórcio, preocupado em cumprir o prazo, contratou mais funcionários e criou terceiro turno de obras, com trabalhos sendo executados 24 horas.
ESSAS OBRAS JÁ ATINGIRAM O VALOR DE R$ 1 BILHÃO. E SÃO SÓ DE REFORMAS ... NINGUÉM FALA NADA ?...ENGRAÇADO ...OUTRAS OBRAS DE CONSTRUÇÃO ( E NÃO DE REFORMAS ) EM OUTROS GOVERNOS FORAM TÃO ATACADAS POR TODOS... E AGORA ? SILÊNCIO TOTAL ? QUANTO ESTÃO GANHANDO PARA NÃO FALAR A VERDADE ?
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