As nomeações políticas no Ministério dos Transportes e as demissões promovidas pela faxina da presidenta Dilma Rousseff tendem a ampliar uma conta alta do governo federal: a dos pagamentos com as quarentenas.
Até o mês de março, o governo gastou R$ 728.980,65 com os salários de 55 autoridades – entre as quais ministros – que estavam naquele período de quatro meses, durante o qual recebem porque estão impedidos por lei de exercer qualquer outra atividade remunerada para impedir a circulação de informações sigilosas.
De acordo com o Ministério do Planejamento, a conta subiu para R$ 1.127.678,40. Foram pagos salários a 88 demitidos ou exonerados nos primeiros seis meses do governo Dilma Rousseff. Sem somar os dados de julho, mês da faxina dnitiana.
A legislação prevê a quarentena apenas em casos de exoneração, seja ou não a pedido da autoridade. Quem é demitido não tem direito.
Com a faxina no Ministério dos Transportes, 20 deixaram a pasta – quinze foram exonerados, dois pediram exoneração, dois foram afastados e um demitido.
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