Gasto novo com chamada fica na berlinda
Prefeitura pagará R$ 50 milhões para instalar validadores do sistema RioCard para controle de frequência de alunos. Total daria para comprar uma van para cada escola
Escolas municipais do Rio de Janeiro poderiam comprar uma van por ano ou quatro computadores por mês com a verba de R$ 47 mil destinada ao pagamento de dois validadores eletrônicos instalados nas unidades para marcar frequência dos alunos. Pelo convênio assinado entre a Prefeitura e o Sindicato das Empresas de Ônibus (Rio Ônibus), o controle da assiduidade escolar e o fornecimento de transporte para estudantes de 1.065 escolas custam aos cofres públicos R$ 50 milhões por ano, conforme noticiou nesta terça-feira, o ‘Informe do DIA’.
Sistema de controle de frequência através de validadores do Riocard já é adotado em escolas da rede estadual . ENTÃO , ESTÁ EXPLICADA A PARCERIA , NÃO É ?
Faltando 5 meses para o fim do ano, já foram pagos 67% do convênio, cerca de R$ 33 milhões. A chamada eletrônica é adotada também na rede estadual.
Ano passado, o Tribunal de Contas do Município (TCM) havia proibido a prefeitura de custear a passagem do ônibus para os alunos. “O custo da gratuidade já foi embutido na tarifa. Nada explica um valor tão alto. A prefeitura está subsidiando a gratuidade”, criticou a vereadora Andrea Gouvêa Vieira. Para ela, o dinheiro poderia ter uso mais útil: “Muitas escolas não têm transporte para passear com os alunos. Com o dinheiro, daria para comprar uma van todo ano”. As escolas mantiveram a chamada tradicional. “Quando falta luz, os validadores não funcionam”.
Ano passado, R$ 33 milhões de isenção em imposto.
A manobra está relacionada à implantação do Bilhete Único (BU) no transporte de ônibus. A renúncia fiscal seria a contrapartida do Município para que as viações adaptassem o sistema ao BU.
A Secretaria Municipal de Educação informou que os equipamentos, além de servirem para a aferição da frequência dos alunos, facilitam a recarga do RioCard. O contrato inclui a instalação e manutenção do sistema eletrônico da frequência dos alunos e a geração dos relatórios periódicos. “É bom que haja o controle da presença, mas não pode custar R$ 50 milhões”, diz Andréa Gouvêa. Fonte : O Dia
ISSO É UMA VERGONHA , NÃO É CASOY ? ...E ainda querem que eu me cale !....
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