Grevistas aproveitam Dilma no Rio para protestar . Ânimos chegaram a se exaltar e capitão da PM foi atingido com ovo .
Professores e servidores públicos grevistas aproveitaram a ida da presidente da República, Dilma Rousseff, ao Theatro Municipal, no Centro do Rio, para demonstrar sua insatisfação com a proposta apresentada pelo governo aos docentes. De acordo com a Polícia Militar, 300 manifestantes ocupam três faixas da Avenida Rio Branco, em frente ao Theatro Municipal. Um capitão da PM foi atingido por um ovo.
Há representantes da UFRJ, da Uerj, UFF, do Ministério Público da União, do Colégio Pedro II e de alguns partidos políticos.
Manifestantes voltam a pintar a cara nas manifestações que aproveitaram Dilma no RioAo som de gritos de ordem como "“Fora, Dilma”, Fora, Cabral e “Greve na rua, Dilma, a culpa é sua”, o presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj), Mauro Iasi, revelou que a proposta oferecida pelo governo foi rejeitada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN). Na semana passada, uma contraproposta foi enviada ao Ministério do Planejamento. "A tendência é que a ANDES não assine na terça-feira (28) o acordo com o governo", disse Iasi.
Para muitos manifestantes, apesar de propor reajuste salarial, os novos termos pioram a carreira em vários sentidos. “A proposta criou mais barreiras para o professor progredir. Antes, o professor conseguia avançar na carreira por tempo de trabalho. Com essa proposta, só através de titulações, como doutorado e mestrado, será possível avançar. Os docentes que não têm esse tipo de qualificação não podem progredir em suas carreiras”, disse Albano Teixeira, representante do Comando de Greve do Colégio Pedro II.
Após a chegada do Batalhão de Choque da Polícia Militar, os protestando gritaram: "Dilma, que papelão, para vir para o Rio tem que ser com batalhão!”.
Um princípio de tumulto ocorreu quando manifestantes tentaram atirar ovos em um carro oficial mas erraram o alvo, acertando um capitão da Policia Militar. Muito irritado, o policial avançou em um grupo de jovens do Colégio Pedro II para tentar chegar ao agressor e, segundo os estudantes, acertou um soco em um rapaz. O oficial foi contido por outros policiais.
Pedro II e MPU .
Protesto aconteceu em frente ao Theatro Municipal . Os representantes do Colégio Pedro II denunciaram ainda a expansão precária da entidade. Segundo eles, a unidade de Caxias funciona em uma sobreloja e a unidade de Niterói funciona em uma escola pública, sem condições para receber com qualidade os alunos.
Além de docentes, grevistas do Ministério Público da União (MPU), que estão de braços cruzados desde o dia 15 de agosto, estavam presentes na manifestação. Eles alegam que há seis anos não têm reajuste salarial e nem correção inflacionária.
"A Dilma ignora a autonomia do MPU. Nossa briga começou pelo reajuste inflacionário, hoje é pela nossa autonomia", conta Guuilherme Gomes, do MP do Rio de Janeiro.
Professores e servidores públicos grevistas aproveitaram a ida da presidente da República, Dilma Rousseff, ao Theatro Municipal, no Centro do Rio, para demonstrar sua insatisfação com a proposta apresentada pelo governo aos docentes. De acordo com a Polícia Militar, 300 manifestantes ocupam três faixas da Avenida Rio Branco, em frente ao Theatro Municipal. Um capitão da PM foi atingido por um ovo.
Há representantes da UFRJ, da Uerj, UFF, do Ministério Público da União, do Colégio Pedro II e de alguns partidos políticos.
Manifestantes voltam a pintar a cara nas manifestações que aproveitaram Dilma no RioAo som de gritos de ordem como "“Fora, Dilma”, Fora, Cabral e “Greve na rua, Dilma, a culpa é sua”, o presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj), Mauro Iasi, revelou que a proposta oferecida pelo governo foi rejeitada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN). Na semana passada, uma contraproposta foi enviada ao Ministério do Planejamento. "A tendência é que a ANDES não assine na terça-feira (28) o acordo com o governo", disse Iasi.
Para muitos manifestantes, apesar de propor reajuste salarial, os novos termos pioram a carreira em vários sentidos. “A proposta criou mais barreiras para o professor progredir. Antes, o professor conseguia avançar na carreira por tempo de trabalho. Com essa proposta, só através de titulações, como doutorado e mestrado, será possível avançar. Os docentes que não têm esse tipo de qualificação não podem progredir em suas carreiras”, disse Albano Teixeira, representante do Comando de Greve do Colégio Pedro II.
Após a chegada do Batalhão de Choque da Polícia Militar, os protestando gritaram: "Dilma, que papelão, para vir para o Rio tem que ser com batalhão!”.
Um princípio de tumulto ocorreu quando manifestantes tentaram atirar ovos em um carro oficial mas erraram o alvo, acertando um capitão da Policia Militar. Muito irritado, o policial avançou em um grupo de jovens do Colégio Pedro II para tentar chegar ao agressor e, segundo os estudantes, acertou um soco em um rapaz. O oficial foi contido por outros policiais.
Pedro II e MPU .
Protesto aconteceu em frente ao Theatro Municipal . Os representantes do Colégio Pedro II denunciaram ainda a expansão precária da entidade. Segundo eles, a unidade de Caxias funciona em uma sobreloja e a unidade de Niterói funciona em uma escola pública, sem condições para receber com qualidade os alunos.
Além de docentes, grevistas do Ministério Público da União (MPU), que estão de braços cruzados desde o dia 15 de agosto, estavam presentes na manifestação. Eles alegam que há seis anos não têm reajuste salarial e nem correção inflacionária.
"A Dilma ignora a autonomia do MPU. Nossa briga começou pelo reajuste inflacionário, hoje é pela nossa autonomia", conta Guuilherme Gomes, do MP do Rio de Janeiro.