Escolas estaduais têm 120 mil alunos que só existem no papel
Uma auditoria da Secretaria estadual de Educação (Seeduc) revelou que 120 mil estudantes matriculados em todo o estado só existem nas estatísticas. Embora tenham número de matrícula ativo — alguns chegam a ter registro de presença e notas — os alunos-fantasmas não frequentam a escola desde o início do ano. Em algumas unidades, mais de 60% dos estudantes cadastrados, na verdade, abandonaram os estudos.
Segundo fontes da secretaria, a investigação começou quando o Ministério da Educação cobrou explicações sobre a baixa participação das escolas do Rio no Educacenso, levantamento anual que dá origem aos números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), e que orienta o pagamento de verbas para os colégios no ano seguinte. Até maio, quando terminava o prazo, cerca de 60% dos diretores não tinham enviado as informações.
Para evitar o cancelamento dos repasses federais, a Seeduc assumiu o compromisso de enviar os dados para o ministério. Na hora de fazer o levantamento, porém, a surpresa: dos 1,175 milhão de alunos cadastrados, apenas 1,055 milhão realmente estavam estudando. A evasão deveria ter sido notificada pelos diretores.
Pelos 120 mil alunos-fantasmas, as escolas receberam um total de R$ 297 milhões até novembro de 2011, apenas em recursos estaduais. Atualmente, a Secretaria estadual de Educação investe R$ 2,7 mil por ano para cada estudante matriculado.
Há unidades escolares com muitos alunos que se matricularam e não vinham cursando aquele ano. Com dados corretos. O número maior de alunos influencia diretamente na gratificação dos diretores. Quanto maior o porte da unidade, maior o salário do gestor, que pode variar de R$ 4 mil a R$ 6 mil.
Apenas nas 268 escolas de gestão compartilhada da capital (unidades estaduais que funcionam, à noite, em prédios municipais), 10.900 alunos fantasmas foram encontrados pela auditoria da Secretaria estadual de Educação. O número total do Rio de Janeiro não foi confirmado.
Entre os 15 colégios com maiores irregularidades, 53,3% estão na Zona Norte. Mas os dois piores resultados ficaram com unidades de Santa Cruz, na Zona Oeste. Na Escola Estadual Joaquim da Silva Gomes, dos 166 alunos cadastrados 65% eram fantasmas. Já na Escola Estadual André Vidal de Negreiros, 64% dos 159 estudantes haviam abandonado os estudos, mas continuavam com matrícula ativa.
QUEM CONTROLA ISSO ? Há Governador para isso ? Há Secretário Estadual de Educação para isso ? Quem faz a GESTÃO ? Onde não há controle....
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/escolas-estaduais-tem-120-mil-alunos-que-so-existem-no-papel-3247012.html#ixzz1dsOskkiN
Uma auditoria da Secretaria estadual de Educação (Seeduc) revelou que 120 mil estudantes matriculados em todo o estado só existem nas estatísticas. Embora tenham número de matrícula ativo — alguns chegam a ter registro de presença e notas — os alunos-fantasmas não frequentam a escola desde o início do ano. Em algumas unidades, mais de 60% dos estudantes cadastrados, na verdade, abandonaram os estudos.
Segundo fontes da secretaria, a investigação começou quando o Ministério da Educação cobrou explicações sobre a baixa participação das escolas do Rio no Educacenso, levantamento anual que dá origem aos números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), e que orienta o pagamento de verbas para os colégios no ano seguinte. Até maio, quando terminava o prazo, cerca de 60% dos diretores não tinham enviado as informações.
Para evitar o cancelamento dos repasses federais, a Seeduc assumiu o compromisso de enviar os dados para o ministério. Na hora de fazer o levantamento, porém, a surpresa: dos 1,175 milhão de alunos cadastrados, apenas 1,055 milhão realmente estavam estudando. A evasão deveria ter sido notificada pelos diretores.
Pelos 120 mil alunos-fantasmas, as escolas receberam um total de R$ 297 milhões até novembro de 2011, apenas em recursos estaduais. Atualmente, a Secretaria estadual de Educação investe R$ 2,7 mil por ano para cada estudante matriculado.
Há unidades escolares com muitos alunos que se matricularam e não vinham cursando aquele ano. Com dados corretos. O número maior de alunos influencia diretamente na gratificação dos diretores. Quanto maior o porte da unidade, maior o salário do gestor, que pode variar de R$ 4 mil a R$ 6 mil.
Apenas nas 268 escolas de gestão compartilhada da capital (unidades estaduais que funcionam, à noite, em prédios municipais), 10.900 alunos fantasmas foram encontrados pela auditoria da Secretaria estadual de Educação. O número total do Rio de Janeiro não foi confirmado.
Entre os 15 colégios com maiores irregularidades, 53,3% estão na Zona Norte. Mas os dois piores resultados ficaram com unidades de Santa Cruz, na Zona Oeste. Na Escola Estadual Joaquim da Silva Gomes, dos 166 alunos cadastrados 65% eram fantasmas. Já na Escola Estadual André Vidal de Negreiros, 64% dos 159 estudantes haviam abandonado os estudos, mas continuavam com matrícula ativa.
QUEM CONTROLA ISSO ? Há Governador para isso ? Há Secretário Estadual de Educação para isso ? Quem faz a GESTÃO ? Onde não há controle....
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/escolas-estaduais-tem-120-mil-alunos-que-so-existem-no-papel-3247012.html#ixzz1dsOskkiN
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