sábado, 17 de setembro de 2011

MAIS IMPOSTO ?



Nesta última quinta feira, (15/09/2011), A Diretora-gerente do FMI, Christiane Lagarde, solicitou com veemência que as economias mais avançadas do mundo, tomem ações mais ousadas para sairmos todos deste marasmo de crescimento fraco (quando não recessão), porque a crise econômica mundial está em sua pior fase e nenhuma nação do planeta está imune a todo este cataclisma financeiro que atormenta a vida de bilhões de pessoas.

E na manhã de sexta feira, (16/09/2011), ouço atônito o pronunciamento do nosso ministro de ciência e tecnologia, Aloizio Mercadante, elevando o IPI de carros importados em 30%, alegando o fortalecimento da indústria nacional e a proteção do trabalho do operário brasileiro. Um disparate e um verdadeiro tiro no pé!

Pelo andar da carruagem e pela capacidade de raciocínio da dupla Mantega-Mercadante, é possível que tenhamos mui breve, a volta de reserva de mercado, em pleno século XXI. MISERICÓRDIA!

O Sr. Sérgio Habib, presidente da JAC Motors no Brasil, já declarou que este aumento de imposto inviabiliza seu projeto (em andamento) de montar fábrica desta marca chinesa em território brasileiro. Um investimento de US$600 milhões e que geraria alguns milhares de empregos, se volatiliza integralmente pela decisão tacanha, imatura e protecionista da dobradinha Mantega-Mercadante.

Empresários de montadoras brasileiras comentavam que a medida é muito bem vinda e que alavancará suas vendas (a preços exorbitantes) e protegerá o trabalho de muitos brasileiros. Uma ova!

São os mesmos empresários que participam de reuniões de qualidade total e que falam em superar a satisfação de seus clientes. Os mesmos que falam em criatividade, tecnologia de ponta, respeito ao consumidor.

Falácia pura!

Na minha humilde opinião um acinte ao cidadão brasileiro que paga preços no mínimo dobrados, por qualquer carro produzido no Brasil e vale recordar aquela frase que só vale para quem não possui nenhuma dignidade:

“Quando a farinha é pouca, meu angu primeiro.”

Em resumo, nossos empresários do ramo automobilístico, mudam a retórica conforme a dança que se executa. Lastimável e vergonhoso!

E nossos políticos, cada vez mais retrógrados! Uma pena de dar dó!

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