Pela primeira vez o número de pessoas que admitiu ter comprado algum produto pirata no ano ultrapassou os que negaram ter praticado o crime em uma pesquisa da Fecomércio realizada desde 2006, em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos.
Enquanto no ano passado 48% dos entrevistados disseram que compraram itens falsificados, em 2011 o percentual passou para 52%. Em números absolutos, 74,3 milhões de brasileiros teriam praticado o crime este ano, 6 milhões a mais do que em 2010.
A pesquisa mostra ainda uma significativa adesão das classes A e B à prática, passando de 47% dos entrevistados em 2010 para 57% este ano. O avanço ocorre apesar de 82% deles acreditarem que a pirataria alimenta a sonegação de impostos e 75% acharem que prejudica o faturamento do comércio.
A principal justificativa para a compra do produto pirata, de 94% dos entrevistados, é o preço, seguido pela facilidade de encontrar o item. Uma grande parcela deles, 40%, não acreditam que o uso desses produtos pode trazer alguma consequência negativa para eles próprios.
Os produtos piratas mais comprados, segundo a pesquisa, são CDs e DVDs, seguidos por brinquedos e artigos de moda, que mostraram crescimento expressivo este ano. O levantamento foi feito com mil pessoas em 70 cidades do país, inclusive 9 regiões metropolitanas. ( Fonte Ig)
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