Fui diretor de escola pública por muitos anos .Nunca recorri à PM nem à Guarda Municipal . Por isso, tenho autoridade para ficar indignado com essa notícia. E posso afirmar em elevado tom: escola não é lugar de polícia! Educar é atribuição da família , da escola , da igreja e da mídia , mas não da polícia.Todos os conflitos que enfrentei na escola foram resolvidos pela equipe da direção e pelo Conselho Escola Comunidade (CEC) em parceria .Isso é dwesmoralizar a instituição escola. Parem com isso! E muita gente viva pode atestar isso se for justa , estiver viva e tiver coragem . Onde dirigi , dirigi com professores , inspetores e pais. Jamais com força policial . A educação é tarefa nossa; é interceirizável.
A partir de maio/2012 , policiais armados vão atuar dentro das escolas. Das 1447 escolas da rede estadual , 90 serão atendidas por esse macabro projeto. Vejam que tudo no Rio de Janeiro , seja no âmbito estadual ou municipal se resume a projetos. São experimentos juvenis de que não têm o amadurecimento suficiente para tomar decisões definitivas e seguras. São improvisações . São " mentiras" ; são especulações ; são recursos eleitoreiros; mas que desgatam as imagens dos profissionais que militam nas áreas em que tais " projetos " são implementados. E deixam péssimas sequelas irreparáveis.
Segundo um tal de Risolia , que está secretário da pasta , a presença de policiais deve contribuir para a extinção de problemas como o " bullying" , a desorganização do trânsito na porta de escolas e os conflitos dentro e no entorno das unidades. Que bobagem ! Que sonho ! Que inexperiência ! Se a PM não resolveu problemas das comunidades "pacficadas" ( na verdade , ocupadas militarmente ) dirá nas escolas.
A educação de crianças e de adolescentes , esses rebeldes por natureza biopsicológica , não passa pelo enfrentamento com a repressão. Só diálogo firme e sábio dos competentes professores e diretores pode inibir as ações incorretas desses jovens.A repressão policial trará um retorno negativo. Quem conhece crianças e jovens sabe que essa atitude será vista como agressão a eles e não como medida educativa. Os bons jovens ficarão maus e os maus ficarão piores ; e os piores ficarão incontroláveis.
A PM não dará conta , a não ser que os caveirões entrem nas escolas juntamente com o BOPE para esbofetear , matar etc Nese quesito , os professores perdem. Podem crer na opinião de quem tem mais de 44 anos de vida escolar. A PM nunca deveria tratar da educação; poderia prevenir crimes , mas fora do monento educacional.
Seria mais prudente se restabelecer a autoridade e a autonomia responsável dos diretores , dos professores , dos inspetores e dos coordenadores de turno , juntamente com o CEC para atuar na comunidade escolar e inibir os conflitos intraescolares e nas áreas circunvizinhas. Até os delinquentes nos respeitariam como sempre nos respeitaram. Jamais milicianos ou traficantes entraram nas escolas. Mas , de um tempo para cá , qaundo os governantes desmoralizam o pessoal da educação ficou difícil . Até o tal poder paralelo perdeu essa referência.
Admitimos , é claro , a presença da Guarda Municipall e da Polícia Militar para preservar o patrimônio público em certas áreas e impedir assaltos no entorno e furtos nas unidades, mas isso é pontual. E ocorre durante a noite ou a madrugada. Transferir a responsabilidade de educar da secretaria específica para a Secretaria de Segurança é assinar atestado de incompetência.Mas isso hoje é normal. Eles são isso !
Onde está o Ministério público ? E O SEPE ? E o Cosenho Tutelar ? Todo mundo está dominado pela política perversa e corrupta do Rio ? Como educador , me sinto afrontado e indignado ! Mas digo não e vou lutar para que essas bobagens sejam mudadas , ainda que seja depois de 7 de outubro. Tomara Deus !
A partir de maio/2012 , policiais armados vão atuar dentro das escolas. Das 1447 escolas da rede estadual , 90 serão atendidas por esse macabro projeto. Vejam que tudo no Rio de Janeiro , seja no âmbito estadual ou municipal se resume a projetos. São experimentos juvenis de que não têm o amadurecimento suficiente para tomar decisões definitivas e seguras. São improvisações . São " mentiras" ; são especulações ; são recursos eleitoreiros; mas que desgatam as imagens dos profissionais que militam nas áreas em que tais " projetos " são implementados. E deixam péssimas sequelas irreparáveis.
Segundo um tal de Risolia , que está secretário da pasta , a presença de policiais deve contribuir para a extinção de problemas como o " bullying" , a desorganização do trânsito na porta de escolas e os conflitos dentro e no entorno das unidades. Que bobagem ! Que sonho ! Que inexperiência ! Se a PM não resolveu problemas das comunidades "pacficadas" ( na verdade , ocupadas militarmente ) dirá nas escolas.
A educação de crianças e de adolescentes , esses rebeldes por natureza biopsicológica , não passa pelo enfrentamento com a repressão. Só diálogo firme e sábio dos competentes professores e diretores pode inibir as ações incorretas desses jovens.A repressão policial trará um retorno negativo. Quem conhece crianças e jovens sabe que essa atitude será vista como agressão a eles e não como medida educativa. Os bons jovens ficarão maus e os maus ficarão piores ; e os piores ficarão incontroláveis.
A PM não dará conta , a não ser que os caveirões entrem nas escolas juntamente com o BOPE para esbofetear , matar etc Nese quesito , os professores perdem. Podem crer na opinião de quem tem mais de 44 anos de vida escolar. A PM nunca deveria tratar da educação; poderia prevenir crimes , mas fora do monento educacional.
Seria mais prudente se restabelecer a autoridade e a autonomia responsável dos diretores , dos professores , dos inspetores e dos coordenadores de turno , juntamente com o CEC para atuar na comunidade escolar e inibir os conflitos intraescolares e nas áreas circunvizinhas. Até os delinquentes nos respeitariam como sempre nos respeitaram. Jamais milicianos ou traficantes entraram nas escolas. Mas , de um tempo para cá , qaundo os governantes desmoralizam o pessoal da educação ficou difícil . Até o tal poder paralelo perdeu essa referência.
Admitimos , é claro , a presença da Guarda Municipall e da Polícia Militar para preservar o patrimônio público em certas áreas e impedir assaltos no entorno e furtos nas unidades, mas isso é pontual. E ocorre durante a noite ou a madrugada. Transferir a responsabilidade de educar da secretaria específica para a Secretaria de Segurança é assinar atestado de incompetência.Mas isso hoje é normal. Eles são isso !
Onde está o Ministério público ? E O SEPE ? E o Cosenho Tutelar ? Todo mundo está dominado pela política perversa e corrupta do Rio ? Como educador , me sinto afrontado e indignado ! Mas digo não e vou lutar para que essas bobagens sejam mudadas , ainda que seja depois de 7 de outubro. Tomara Deus !