O comércio fechado no Bruco Quente, principal entrada do Morro da Mangueira
Pelo segundo dia consecutivo, o comércio amanheceu de portas fechadas, nesta terça-feira, no Morro da Mangueira, comunidade pacificada da Zona Norte do Rio. A medida seria um luto forçado pela morte de Acir Ronald Monteiro da Silva, o 2k. Integrante do tráfico na Mangueira, ele foi assassinado a tiros na noite de domingo, em frente ao condomínio de luxo onde morava, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade.
Nem mesmo a presença de homens da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) faz com que os comerciantes abram as portas. Nesta segunda, o comandante da UPP da comunidade, capitão Leonardo Nogueira, disse que a PM garante a segurança, mas não pode obrigar as lojas a abrir.
Além do comércio fechado, a Mangueira tem um ar de “favela fantasma” nesta terça. Pouquíssimas pessoas circulam pelas ruas, becos e vielas. A movimentação maior é de carros e motos da UPP. Por volta das 10h, um ônibus saiu da favela cheio de moradores que acompanharão o enterro de 2k, previsto para as 11h, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio.
Horas depois da morte de 2k, a violência explodiu na Mangueira. Um PM da UPP teve a arma roubada, o comércio fechou as portas e duas pessoas ligadas à escola de samba de mesmo nome foram assassinados. Alan Carlos da Silva Silvio, de 24 anos, segurança da quadra da Mangueira, foi executado no alto do morro e teve o corpo carbonizado num carro em São Cristóvão. Já Jefferson Fernandes Oliveira, de 21 anos, foi baleado em frente a um contêiner da UPP.
Na manhã desta terça, parentes de Alan vão a um cartório para tirar a certidão de óbito do rapaz. Depois, eles seguem para o Instituto Médico-Legal (IML) para fazer a liferação do corpo e providenciar o enterro.
A Divisão de Homicídios investiga se as mortes estão ligadas à eleição na Mangueira, marcada para 28 de abril. Ivo Meirelles, presidente da escola, teria prometido a representantes do tráfico que se afastaria após o carnaval deste ano. A decisão de Ivo de apoiar a candidatura de Chiquinho da Mangueira teria contrariado o tráfico.
Ivo Meirelles brinda com Biscoito (de preto, que está preso) e o ex-traficante Tuchinha (de branco) . Fonte: Extra
É, realmente o Rio está " pacificado". Isso é uma v ergonha!
Pelo segundo dia consecutivo, o comércio amanheceu de portas fechadas, nesta terça-feira, no Morro da Mangueira, comunidade pacificada da Zona Norte do Rio. A medida seria um luto forçado pela morte de Acir Ronald Monteiro da Silva, o 2k. Integrante do tráfico na Mangueira, ele foi assassinado a tiros na noite de domingo, em frente ao condomínio de luxo onde morava, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade.
Nem mesmo a presença de homens da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) faz com que os comerciantes abram as portas. Nesta segunda, o comandante da UPP da comunidade, capitão Leonardo Nogueira, disse que a PM garante a segurança, mas não pode obrigar as lojas a abrir.
Além do comércio fechado, a Mangueira tem um ar de “favela fantasma” nesta terça. Pouquíssimas pessoas circulam pelas ruas, becos e vielas. A movimentação maior é de carros e motos da UPP. Por volta das 10h, um ônibus saiu da favela cheio de moradores que acompanharão o enterro de 2k, previsto para as 11h, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio.
Horas depois da morte de 2k, a violência explodiu na Mangueira. Um PM da UPP teve a arma roubada, o comércio fechou as portas e duas pessoas ligadas à escola de samba de mesmo nome foram assassinados. Alan Carlos da Silva Silvio, de 24 anos, segurança da quadra da Mangueira, foi executado no alto do morro e teve o corpo carbonizado num carro em São Cristóvão. Já Jefferson Fernandes Oliveira, de 21 anos, foi baleado em frente a um contêiner da UPP.
Na manhã desta terça, parentes de Alan vão a um cartório para tirar a certidão de óbito do rapaz. Depois, eles seguem para o Instituto Médico-Legal (IML) para fazer a liferação do corpo e providenciar o enterro.
A Divisão de Homicídios investiga se as mortes estão ligadas à eleição na Mangueira, marcada para 28 de abril. Ivo Meirelles, presidente da escola, teria prometido a representantes do tráfico que se afastaria após o carnaval deste ano. A decisão de Ivo de apoiar a candidatura de Chiquinho da Mangueira teria contrariado o tráfico.
Ivo Meirelles brinda com Biscoito (de preto, que está preso) e o ex-traficante Tuchinha (de branco) . Fonte: Extra
É, realmente o Rio está " pacificado". Isso é uma v ergonha!