Secretaria de Desenvolvimento Social admite problema, mas não toma providências.
Enquanto a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social intensifica as ações de recolhimento de usuários de crack, na porta do abrigo em Paciência (Zona Oeste do Rio), para onde estão sendo levados os adultos viciados, ainda há venda de drogas liberada, além de traficantes a poucos metros da entrada da unidade. Apesar da denúncia já ter sido feita pelo Jornal do Brasil à Prefeitura há três meses, até agora nenhuma providência foi tomada.
Quem se aproxima da Avenida Hermínio Aurélio Sampaio, que liga os bairros de Paciência e Santa Cruz, logo percebe a movimentação a menos de cinco metros da entrada da unidade. A venda e o consumo de drogas debaixo do nariz do poder público está tão descontrolada que muitos usuários saem do abrigo e sentam na calçada próxima aos traficantes para consumir a droga. Depois, é comum voltarem para a unidade sem impedimento.
Traficantes vendem drogas livremente para abrigados em unidade da Prefeitura. Ao chegar na Avenida Hermínio Aurélio Sampaio, o JB foi avisado por funcionários da Prefeitura sobre o alto número de traficantes no entorno. Logo atrás do abrigo fica a Favela Antares, onde o cinegrafista da TV Bandeirantes foi morto em novembro de 2011.
O secretário municipal de Desenvolvimento Social, Adilson Pires, reconheceu, via assessoria, que o abrigo fica em área conflagrada, nas proximidades de favelas. Reconheceu também que há consumo e venda de drogas do lado de fora da unidade. Mas nega que os abrigados levem drogas para dentro da unidade. "As pessoas podem sair durante o dia, mas não usam drogas dentro do abrigo", informou a assessoria.
Questionado pelo JB na última terça-feira sobre a facilidade de se consumir drogas nas proximidades do maior abrigo municipal do Rio de Janeiro, Adilson Pires disse que desconhecia a informação.
Em relatório do Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, divulgado esta semana, a Unidade Rio Acolhedor, em Paciência, figura entre as que são de difícil acesso, comprometendo a reinserção social dos abrigados. "A unidade fica cerca de duas horas de distância do Centro do Rio de Janeiro, e localizada em área intermediária entre duas favelas, uma conhecida pelo comércio de drogas (Antares) e outra pela milícia (Três Pontes)", diz o documento.
No último dia 31 de janeiro, o Conselho Regional de Serviço Social do Rio de Janeiro teve audiência com o vice-prefeito Adilson Pires e entregou-lhe o relatório conclusivo das visitas.( Fonte: JB )
Enquanto a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social intensifica as ações de recolhimento de usuários de crack, na porta do abrigo em Paciência (Zona Oeste do Rio), para onde estão sendo levados os adultos viciados, ainda há venda de drogas liberada, além de traficantes a poucos metros da entrada da unidade. Apesar da denúncia já ter sido feita pelo Jornal do Brasil à Prefeitura há três meses, até agora nenhuma providência foi tomada.
Quem se aproxima da Avenida Hermínio Aurélio Sampaio, que liga os bairros de Paciência e Santa Cruz, logo percebe a movimentação a menos de cinco metros da entrada da unidade. A venda e o consumo de drogas debaixo do nariz do poder público está tão descontrolada que muitos usuários saem do abrigo e sentam na calçada próxima aos traficantes para consumir a droga. Depois, é comum voltarem para a unidade sem impedimento.
Traficantes vendem drogas livremente para abrigados em unidade da Prefeitura. Ao chegar na Avenida Hermínio Aurélio Sampaio, o JB foi avisado por funcionários da Prefeitura sobre o alto número de traficantes no entorno. Logo atrás do abrigo fica a Favela Antares, onde o cinegrafista da TV Bandeirantes foi morto em novembro de 2011.
O secretário municipal de Desenvolvimento Social, Adilson Pires, reconheceu, via assessoria, que o abrigo fica em área conflagrada, nas proximidades de favelas. Reconheceu também que há consumo e venda de drogas do lado de fora da unidade. Mas nega que os abrigados levem drogas para dentro da unidade. "As pessoas podem sair durante o dia, mas não usam drogas dentro do abrigo", informou a assessoria.
Questionado pelo JB na última terça-feira sobre a facilidade de se consumir drogas nas proximidades do maior abrigo municipal do Rio de Janeiro, Adilson Pires disse que desconhecia a informação.
Em relatório do Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, divulgado esta semana, a Unidade Rio Acolhedor, em Paciência, figura entre as que são de difícil acesso, comprometendo a reinserção social dos abrigados. "A unidade fica cerca de duas horas de distância do Centro do Rio de Janeiro, e localizada em área intermediária entre duas favelas, uma conhecida pelo comércio de drogas (Antares) e outra pela milícia (Três Pontes)", diz o documento.
No último dia 31 de janeiro, o Conselho Regional de Serviço Social do Rio de Janeiro teve audiência com o vice-prefeito Adilson Pires e entregou-lhe o relatório conclusivo das visitas.( Fonte: JB )