Questão de matemática usada no ensino fundamental faz referência ao sistema BRT
O escândalo da distribuição do Banco Imobiliário com obras do prefeito Eduardo Paes em escolas públicas trouxe à tona outros práticas educacionais promovendo a atual gestão. No ano passado, uma prova de matemática, aplicada para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, tinha uma questão com o BRT — sistema de ônibus implantado pelo prefeito. O uso do jogo nas salas de aula foi noticiado com exclusividade pelo DIA.
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe) vai levar esta semana, para o Ministério Público (MP), além da prova que usa o BRT, um exemplar do caderno pedagógico de Matemática deste ano, que trata do resultado eleitoral de 2012 e questiona o aluno sobre quem é o prefeito eleito do Rio.
Reprodução de prova de matemática: questão faz referência ao sistema de ônibus
“É uma propaganda política clara da gestão atual. Já fizemos algumas denúncias, mas agora queremos que o MP tome alguma medida”, afirmou um dos coordenadores do Sepe, Marcelo Sant’anna.
O Banco Imobiliário Cidade Olímpica trouxe uma onda de questionamentos sobre a verdadeira intenção de se usar o jogo nas salas de aula. A principal preocupação é a influência que a brincadeira tem na formação intelectual das crianças. “É uma proposta tendenciosa, sublimar, que trabalha com o sistema de recompensa e mexe com a estrutura do cérebro. Se a criança ganha o jogo, corre-se o risco de ligar este sucesso ao governante. Se isso ocorre várias vezes, arquiva-se na memória esta associação. No futuro, esta memória vai voltar e trazer à tona esta imagem que foi construída”, afirma Marta Relvas, professora de Neurociência e Educação.
Petição online contra Banco Imobiliário
As críticas ao jogo inspirado em obras da prefeitura motivaram a criação de uma petição no site internacional Avaaz.org, o mesmo que hospeda o pedido de impeachment de Renan Calheiros à presidência do Senado, que já receberu mais de 1, 5 milhão de assinaturas.
No episódio envolvendo o Banco Imobiliário, a movimentação é para impedir a comercialização do jogo e sua distribuição nas escolas do município. A petição será entregue à Câmara de Vereadores.
O escândalo da distribuição do Banco Imobiliário com obras do prefeito Eduardo Paes em escolas públicas trouxe à tona outros práticas educacionais promovendo a atual gestão. No ano passado, uma prova de matemática, aplicada para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, tinha uma questão com o BRT — sistema de ônibus implantado pelo prefeito. O uso do jogo nas salas de aula foi noticiado com exclusividade pelo DIA.
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe) vai levar esta semana, para o Ministério Público (MP), além da prova que usa o BRT, um exemplar do caderno pedagógico de Matemática deste ano, que trata do resultado eleitoral de 2012 e questiona o aluno sobre quem é o prefeito eleito do Rio.
Reprodução de prova de matemática: questão faz referência ao sistema de ônibus
“É uma propaganda política clara da gestão atual. Já fizemos algumas denúncias, mas agora queremos que o MP tome alguma medida”, afirmou um dos coordenadores do Sepe, Marcelo Sant’anna.
O Banco Imobiliário Cidade Olímpica trouxe uma onda de questionamentos sobre a verdadeira intenção de se usar o jogo nas salas de aula. A principal preocupação é a influência que a brincadeira tem na formação intelectual das crianças. “É uma proposta tendenciosa, sublimar, que trabalha com o sistema de recompensa e mexe com a estrutura do cérebro. Se a criança ganha o jogo, corre-se o risco de ligar este sucesso ao governante. Se isso ocorre várias vezes, arquiva-se na memória esta associação. No futuro, esta memória vai voltar e trazer à tona esta imagem que foi construída”, afirma Marta Relvas, professora de Neurociência e Educação.
Petição online contra Banco Imobiliário
As críticas ao jogo inspirado em obras da prefeitura motivaram a criação de uma petição no site internacional Avaaz.org, o mesmo que hospeda o pedido de impeachment de Renan Calheiros à presidência do Senado, que já receberu mais de 1, 5 milhão de assinaturas.
No episódio envolvendo o Banco Imobiliário, a movimentação é para impedir a comercialização do jogo e sua distribuição nas escolas do município. A petição será entregue à Câmara de Vereadores.