A prefeitura e o Consórcio Engenhão - que concluiu a construção do Estádio Olímpico João Havelange - não fizeram a obra de reforço na estrutura do telhado recomendada, em 2010, pela TAL Projecto, contratada para avaliar o deslocamento do telhado do estádio - o mesmo problema que, agravado, gerou a interdição do estádio. Naquele ano, a empresa sugeriu a colocação de tirantes - cabos de reforço estrutural - nos arcos que sustentam o teto dos setores Leste e Oeste.
Poucos dias antes, em 29 de outubro, o consórcio, formado pela Odebrecht e pela OAS, enviou um relatório à prefeitura em que relatava um excesso de tensão nos pendurais, espécie de vigas que ligam o telhado aos arcos. Em alguns pendurais do Setor Leste, a tensão era 15% superior ao desejado.
Um trecho do documento era claro: depois de citar o excesso de carga, ratificava a "necessidade de intervenção de modo a colocar as estruturas em níveis de risco de Norma". O relatório revelou que a TAL - escritório português que é referência nesse tipo de certificação - não atestou a segurança do Engenhão. Mesmo assim, o consórcio garantia não haver risco para o público.
Na época, o prefeito Eduardo Paes disse que a obra seria executada e bancada pelo consórcio, duraria até oito meses e não causaria o fechamento do estádio. Uma posição bem diferente da adotada na última terça-feira.
Consultada, a Alpha, projetista do estádio, informou que não havia necessidade do reforço, mas não se opôs à realização das obras sugeridas. Apesar disso, nesta quarta-feira, o Consórcio Engenhão afirmou que os estudos da TAL "não chegaram a conclusões convergentes com as dos projetistas" e que, por isso, pediu um terceiro parecer à empresa alemã SBP. Foi com base neste laudo que a prefeitura decidiu fechar o estádio.( O Dia )
Poucos dias antes, em 29 de outubro, o consórcio, formado pela Odebrecht e pela OAS, enviou um relatório à prefeitura em que relatava um excesso de tensão nos pendurais, espécie de vigas que ligam o telhado aos arcos. Em alguns pendurais do Setor Leste, a tensão era 15% superior ao desejado.
Um trecho do documento era claro: depois de citar o excesso de carga, ratificava a "necessidade de intervenção de modo a colocar as estruturas em níveis de risco de Norma". O relatório revelou que a TAL - escritório português que é referência nesse tipo de certificação - não atestou a segurança do Engenhão. Mesmo assim, o consórcio garantia não haver risco para o público.
Na época, o prefeito Eduardo Paes disse que a obra seria executada e bancada pelo consórcio, duraria até oito meses e não causaria o fechamento do estádio. Uma posição bem diferente da adotada na última terça-feira.
Consultada, a Alpha, projetista do estádio, informou que não havia necessidade do reforço, mas não se opôs à realização das obras sugeridas. Apesar disso, nesta quarta-feira, o Consórcio Engenhão afirmou que os estudos da TAL "não chegaram a conclusões convergentes com as dos projetistas" e que, por isso, pediu um terceiro parecer à empresa alemã SBP. Foi com base neste laudo que a prefeitura decidiu fechar o estádio.( O Dia )