Batalhão de Choque entra na Aldeia Maracanã para retirar índios
Após clima de muita tensão e expectativa desde as primeiras horas desta sexta-feira (22), o Batalhão de Choque da Polícia Militar entrou, por volta das 11h50, na Aldeia Maracanã (antigo Museu do Índio), na Zona Norte do Rio, para cumprir a ordem de desocupação do local.
Munidos de balas de borracha e spray de pimenta, eles enfrentaram a resistência de índios, ativistas e políticos que tentavam evitar a desocupação. O defensor público Daniel Macedo, que acompanha o caso desde o início da polêmica, afirmou que a invasão policial ao local foi ilegal, já que um acordo já teria sido feito com o governo.
Por toda a manhã, o clima foi de tensão e indefinição. Por volta das 11h30, uma das ocas começou a pegar fogo e o Corpo de Bombeiros foi chamado. Ao mesmo tempo, diversos índios são encaminhados para veículos da Secretaria de Assistência Social do governo do Estado. Mais cedo, o deputado Marcelo Freixo (Psol) chegou a informar que um acordo havia sido feito e que os índios passariam a ocupar um terreno em Jacarepaguá, na Zona Oeste.
Ainda pela manhã, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegaram à Aldeia Maracanã com mandados de segurança, de uma ação popular, com o objetivo de impedir a entrada dos policiais militares. O documento foi concedido pelo desembargador Mário Robert Mannheimer, do 24º Juizado Especial Cível, na Barra da Tijuca.
Por volta das 3h da madrugada desta sexta-feira (22), a Polícia Militar iniciou o cerco à Aldeia Maracanã para cumprir a ordem de despejo dos índios que ocupam o lugar. Parte deste grupo decidiu deixar o prédio por volta das 7h30, mas outra parte resiste no prédio, juntamente com ativistas.
Mais de 50 policiais, além de vários carros e motos da PM, estão no local. Por volta das 9h20 da manhã, o clima voltou a ficar tenso nas imediações do prédio. O advogado Aarão da Providência Costa Filho, que defende os índios, foi preso pelos policiais ao tentar entrar no imóvel. Uma manifestante, identificada apenas como Mônica e que estaria grávida, também foi detida pelos policiais. Os PMs usaram ainda spray de pimenta para dispersar outros manifestantes que se posicionam no entorno da aldeia.
Na quinta-feira, os índios se reuniram com o secretário de Assistência Social, Zaqueu Teixeira, que ofereceu opções para a saída do local, mas não houve um acordo.
Representantes do governo chegaram à Aldeia Maracanã pouco antes das 7h para tentar mais uma rodada de negociações com os índios. Estudantes e simpatizantes do movimento fazem manifestação com cartazes e ocupam os fundos e as laterais do imóvel. Durante a madrugada, três pessoas que participavam do ato foram detidas. Para dispersar o tumulto, a PM usou spray de pimenta e gás lacrimogênio.
A polêmica teve início em meados de 2012, quando o governo do Estado anunciou que transformaria a área do antigo Museu do Índio, que fica nas imediações do Maracanã, num estacionamento, visando a Copa do Mundo de 2014. Após a reação da classe artística, de ativistas e políticos, o governo decidiu não demolir mais o prédio, mas anunciou que iria transformá-lo no Museu Olímpico .
Após clima de muita tensão e expectativa desde as primeiras horas desta sexta-feira (22), o Batalhão de Choque da Polícia Militar entrou, por volta das 11h50, na Aldeia Maracanã (antigo Museu do Índio), na Zona Norte do Rio, para cumprir a ordem de desocupação do local.
Munidos de balas de borracha e spray de pimenta, eles enfrentaram a resistência de índios, ativistas e políticos que tentavam evitar a desocupação. O defensor público Daniel Macedo, que acompanha o caso desde o início da polêmica, afirmou que a invasão policial ao local foi ilegal, já que um acordo já teria sido feito com o governo.
Por toda a manhã, o clima foi de tensão e indefinição. Por volta das 11h30, uma das ocas começou a pegar fogo e o Corpo de Bombeiros foi chamado. Ao mesmo tempo, diversos índios são encaminhados para veículos da Secretaria de Assistência Social do governo do Estado. Mais cedo, o deputado Marcelo Freixo (Psol) chegou a informar que um acordo havia sido feito e que os índios passariam a ocupar um terreno em Jacarepaguá, na Zona Oeste.
Ainda pela manhã, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegaram à Aldeia Maracanã com mandados de segurança, de uma ação popular, com o objetivo de impedir a entrada dos policiais militares. O documento foi concedido pelo desembargador Mário Robert Mannheimer, do 24º Juizado Especial Cível, na Barra da Tijuca.
Por volta das 3h da madrugada desta sexta-feira (22), a Polícia Militar iniciou o cerco à Aldeia Maracanã para cumprir a ordem de despejo dos índios que ocupam o lugar. Parte deste grupo decidiu deixar o prédio por volta das 7h30, mas outra parte resiste no prédio, juntamente com ativistas.
Mais de 50 policiais, além de vários carros e motos da PM, estão no local. Por volta das 9h20 da manhã, o clima voltou a ficar tenso nas imediações do prédio. O advogado Aarão da Providência Costa Filho, que defende os índios, foi preso pelos policiais ao tentar entrar no imóvel. Uma manifestante, identificada apenas como Mônica e que estaria grávida, também foi detida pelos policiais. Os PMs usaram ainda spray de pimenta para dispersar outros manifestantes que se posicionam no entorno da aldeia.
Na quinta-feira, os índios se reuniram com o secretário de Assistência Social, Zaqueu Teixeira, que ofereceu opções para a saída do local, mas não houve um acordo.
Representantes do governo chegaram à Aldeia Maracanã pouco antes das 7h para tentar mais uma rodada de negociações com os índios. Estudantes e simpatizantes do movimento fazem manifestação com cartazes e ocupam os fundos e as laterais do imóvel. Durante a madrugada, três pessoas que participavam do ato foram detidas. Para dispersar o tumulto, a PM usou spray de pimenta e gás lacrimogênio.
A polêmica teve início em meados de 2012, quando o governo do Estado anunciou que transformaria a área do antigo Museu do Índio, que fica nas imediações do Maracanã, num estacionamento, visando a Copa do Mundo de 2014. Após a reação da classe artística, de ativistas e políticos, o governo decidiu não demolir mais o prédio, mas anunciou que iria transformá-lo no Museu Olímpico .