sexta-feira, 29 de março de 2013

Professores agredidos são humilhados nas delegacias.

Educadores recorrem à Corregedoria e até ao Ministério Público para registrar queixas.

Se não bastasse a agressão física e verbal de alunos enfurecidos, professores que são vítimas de violência nas escolas têm enfrentado verdadeiro martírio para fazer o registro de ocorrência nas delegacias do Rio. O último episódio de repercussão, o caso de Leila Soares, diretora da Escola Municipal João Kopke, em Piedade — que foi espancada por um aluno de 15 anos —, acabou na Corregedoria da Polícia Civil. Mas não foi o único. Alguns educadores foram parar no Ministério Público para conseguir fazer um boletim.

“Fui tratada com sarcasmo. Tinha sido esbofeteada, socada. Passar por esta situação me deixou pior ainda. Um policial não tem que tomar partido. Ele tem que fazer o trabalho dele, que é registrar o fato”, afirmou Leila, que procurou a Corregedoria para relatar o tratamento que recebeu na 24ª DP (Piedade).

Situações como a dela são mais comuns do que se imagina. Professor de uma escola estadual de Brás de Pina foi ridicularizado ao tentar fazer a queixa na 22ª DP (Penha) contra dois alunos, de 20 e 21 anos, que o agrediram verbalmente. “Fui atendido por um inspetor que do primeiro ao último momento se negou a fazer o boletim. Ele disse que a polícia é para resolver crimes e não problemas escolares”, contou o educador.

Um outro professor de um colégio do Estado, no bairro de Olaria, não se conformou com as negativas recebidas na delegacia. Ele foi ao Ministério Público (MP) registrar a ocorrência contra a mãe de aluno de 13 anos, que invadiu a sala de aula dele e o xingou. “O policial me disse que não havia necessidade de registro. Eu falei que ela havia me desacatado. Fui ao setor de inquéritos do MP e consegui fazer. Lá, tipificaram como perturbação do trabalho. A mulher entrou na sala, que estava com alunos menores, e gritou que achava estranho que, em tempos de pedofilia, um professor mandasse uma criança desenhar órgão reprodutor na prova”, contou ele, que dá aula de Ciências.(  O DIA)

quinta-feira, 28 de março de 2013

Paes sabia do problema do Engenhão e não fez a obra recomendada em 2010.

A prefeitura e o Consórcio Engenhão - que concluiu a construção do Estádio Olímpico João Havelange - não fizeram a obra de reforço na estrutura do telhado recomendada, em 2010, pela TAL Projecto, contratada para avaliar o deslocamento do telhado do estádio - o mesmo problema que, agravado, gerou a interdição do estádio. Naquele ano, a empresa sugeriu a colocação de tirantes - cabos de reforço estrutural - nos arcos que sustentam o teto dos setores Leste e Oeste.

Poucos dias antes, em 29 de outubro, o consórcio, formado pela Odebrecht e pela OAS, enviou um relatório à prefeitura em que relatava um excesso de tensão nos pendurais, espécie de vigas que ligam o telhado aos arcos. Em alguns pendurais do Setor Leste, a tensão era 15% superior ao desejado.

Um trecho do documento era claro: depois de citar o excesso de carga, ratificava a "necessidade de intervenção de modo a colocar as estruturas em níveis de risco de Norma". O relatório revelou que a TAL - escritório português que é referência nesse tipo de certificação - não atestou a segurança do Engenhão. Mesmo assim, o consórcio garantia não haver risco para o público.

Na época, o prefeito Eduardo Paes disse que a obra seria executada e bancada pelo consórcio, duraria até oito meses e não causaria o fechamento do estádio. Uma posição bem diferente da adotada na última terça-feira.

Consultada, a Alpha, projetista do estádio, informou que não havia necessidade do reforço, mas não se opôs à realização das obras sugeridas. Apesar disso, nesta quarta-feira, o Consórcio Engenhão afirmou que os estudos da TAL "não chegaram a conclusões convergentes com as dos projetistas" e que, por isso, pediu um terceiro parecer à empresa alemã SBP. Foi com base neste laudo que a prefeitura decidiu fechar o estádio.( O Dia )



quarta-feira, 27 de março de 2013

Virou moda: mais um educador agredido em escola municipal na Cidade do Rio de Janeiro.


As agressões de estudantes que atingem educadores e ‘machucam’ a sociedade não são um fato limitado aos muros da Escola Municipal João Kopke, na Piedade. Oito dias antes do ataque de fúria que vitimou a diretora Leila Soares, de 43 anos, um agente educador da Escola Municipal Gonzaga da Gama Filho, em Benfica, também na Zona Norte, já havia sido vítima da ira de um aluno. Jefferson Costa da Silva, de 25, levou vários socos ao tentar impedir a entrada de um estudante de 17 anos no colégio. O acusado estava suspenso por depredação. Com medo, o inspetor pediu transferência.

Na manhã do dia 13, Jefferson controlava a entrada e saída de estudantes daquela unidade de ensino, que residem, em sua maioria, nos morros da Mangueira e do Tuiuti, quando o jovem, punido anteriormente pela diretoria por depredar a unidade, forçou a entrada pelo portão.

Diante da proibição, o adolescente então empurrou a vítima e começou a socar o rosto e a cabeça dela. O caso foi registrado na 17ª DP (São Cristóvão) como lesão corporal.

“Na hora, ele caiu no chão e ficou em estado de choque. As agressões ficaram nítidas no rosto, pois um olho ficou roxo. Só restava ao Jefferson pedir para sair, pois tem medo que aconteça algo”, contou um funcionário da escola, que não quis se identificar.

Logo após o ato, professores suspenderam as aulas e redigiram um documento de repúdio, que foi entregue à Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Os educadores também conversaram com os pais de alunos.

No dia seguinte à agressão, a vítima pediu para deixar a escola, onde trabalhava há mais de um ano. A transferência do aluno, que seria morador da Mangueira, também foi encaminhada pela diretoria logo após o fato. Nos próximos dias, o menor deve ser ouvido na delegacia, e um auto de infração deve ser encaminhado à Vara da Infância e Juventude.

Fuzis em página na internet

O medo e a preocupação de Jefferson Costa, vítima em Benfica, se justificam. Numa rede social na internet, o agressor postou fotos com fuzis enfileirados e cordões de ouro. A imagem foi divulgada pela polícia há anos após apreensão de celulares de bandidos do Alemão.


terça-feira, 26 de março de 2013

Hospital Curupaiti sofre de abandono crônico.


Destinado a portadores de hanseníase, falta água, luz e esgoto no instituto estadual em Jacarepaguá.

Entulho e lixo infestam os corredores. Banheiros sem portas, em péssimo estado de conservação e limpeza, são usados como copa por alguns moradores, que fazem suas refeições em bancadas cheias de poeira. A carência de infraestrutura e manutenção estão entre as principais reivindicações dos moradores, além do urgente tratamento do esgoto nas imediações do hospital.

Esta é a atual situação do Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária, mais conhecido como Hospital Curupaiti, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, destinado aos portadores de hanseníase. Graças a seu estado de isolamento, parcialmente rompido depois que os índios da Aldeia Maracanã se mudaram provisoriamente para lá na última sexta-feira (20), o estado de abandono a que foi relegado o hospital começou a saltar aos olhos.

Os problemas não são poucos. Rita. Entre outros, falta d' água, de luz e de saneamento básico. Embora já tenham sido feitas algumas reformas, a situação ainda deixa muito a desejar. E em alguns casos, os moradores tiram dinheiro do próprio bolso para consertar quartos, banheiros, cozinhas e até comprar remédios.

O Pavilhão Jesuíno de Alburquerque é considerado pelos moradores o que está em pior estado, com pessoas se alimentando nos banheiros. Funcionários do hospital alegam falta de verbas.

Há precariedade no serviço social e  falta de médicos para fazer cirurgias e até de remédios para diabete e hipertensão arterial.

O local, adquirido pela União em abril de 1922, tem 130 mil m² e foi erguido como uma pequena comunidade, longe dos centros urbanos. Em 1923, vigorava o Regulamento Sanitário, que pregava como prevenção o isolamento dos doentes, em casa ou no hospital. Acreditava-se que assim o contágio seria evitado. Competia ao Estado dar recursos para a internação de pessoas.

Porém, esta política era preconceituosa e, embora oferecesse tratamento, havia o estigma e o medo da população. A luta dos pacientes para reaver seu direito de cidadania e reintegração social começou nesta época e, em muitos casos, continua até hoje.

Oficialmente, estas medidas de segregação social foram suspensas com o decreto nº 968, de 7 de maio de 1962. Na prática, no entanto, só ocorreram em 1967. Em 1986, durante a 8ª Conferência Nacional de Saúde, houve a Reforma Sanitária. Com ela as colônias se tornaram hospitais gerais e de dermatologia, como o de Curupaiti.

Segundo Artur Custódio, coordenador Nacional do Morhan (Movimento de reintegração das pessoas atingidas pela Hanseníase), há 33 antigas colônias no país e algumas estão em estado de abandono. “A maioria delas se manteve mesmo após a chegada da cura da doença, por volta dos anos 40. Deveria ter sido o fim dessa política de segregação compulsória, mas Getúlio Vargas tinha um monte de colônias para inaugurar e assim o fez, até por conta de pressão da sociedade e como campanha política”, ele explica.

Segundo Custódio, em 1953 houve uma recomendação mundial por parte da ILA (International Leprosy Association) para acabar com as colônias e com o isolamento. Naquele momento, porém, nenhum país seguiu a advertência. Na década de 70, a ONU aconselhou o uso de poliquimioterapia para tratar a doença e fez campanha para eliminar a expressão "lepra", substituída por hanseníase.

"A comissão de direitos humanos da ONU estabeleceu uma frente de trabalho, da qual o Morhan faz parte e visa proteger a população afetada pela doença. Com a cura, as pessoas começam a se tratar nos postos de saúde, e muitas dessas colônias foram abandonadas pelo estado. A proposta era fechar todas elas, mas aqui no Rio propusemos ao governador Sérgio Cabral criar um modelo a ser seguido em todos os estados. Ele pressupõe que os antigos pacientes e moradores permaneçam nos locais das antigas colônias", explica.

"A primeira proposta foi a questão das casas. São 300 em Curupaiti e muito mais que isso na colônia de Tavares de Macedo, em Itaboraí, onde a situação está bem pior. O Instituto de Terras e Cartografia do Rio (Iterj) entrou com a proposta para dar as casas aos que viviam nas colônias. Começamos uma série de ações para ajudar. Há três anos, em um show do cantor Ney Matogrosso - grande defensor da causa dos portadores de hanseníase -, o empresário Eike Batista resolveu nos ajudar e doou R$ 4 milhões e meio. Com essa verba, compramos um caminhão-consultório, reformamos um pavilhão em Itaboraí e outro em Curupaiti, este por R$ 700 mil reais", esclarece o coordenador.( JB )




AÇÃO DO MP DE PARAR DEMOLIÇÃO DA PERIMETRAL.

Alheia à ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro que requer a “paralisação imediata de toda e qualquer intervenção destinada à demolição do Elevado da Perimetral”, a prefeitura do Rio experimentou, nesta segunda-feira(25), o primeiro dia útil após o fechamento definitivo de uma das rampas de acesso à Perimetral.

O MP afirma na ação que não foram apresentadas análises conclusivas sobre os impactos viários e medidas compensatórias, além de questionar a falta de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima)para as obras do Porto Maravilha.

Com o fechamento da rampa de acesso localizada no fim da Avenida Presidente Vargas, o trânsito ficou complicado na via na manhã desta segunda-feira. O trecho mais afetado foi o acesso ao Mergulhão da Praça Quinze e próximo à entrada da Avenida Rio Branco. Ainda assim, o impacto deste fechamento pode ser considerado um dos menores em se tratando da Perimetral, uma vez que a maior parte do fluxo na via vem da Ponte Rio-Niterói e da Linha Vermelha.

Os promotores do grupo de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do MP, com base em estudos do Grupo de Apoio Técnico Especializado (Gate), alegaram ter achado falhas na contagem de tráfego apresentada pela prefeitura que serviu de base para o plano urbanístico da área. Também julgam incompletos os relatórios de impacto viário, uma vez que estes consideraram apenas o impacto no entorno da avenida, ignorando outras áreas que podem ser afetadas:

"Nenhum dos estudos, EIV ou Estudo de Tráfego propõem medidas mitigadoras e compensatórias do impacto viário em outro lugar que não a área da OUC [Operação Urbana Consorciada Porto Maravilha], nem mesmo naqueles municípios cujo fluxo pendular de mão de obra com destino na área central do Rio de Janeiro é intenso como Niterói, São Gonçalo e Baixada Fluminense – que, claramente, sofrerão impactos indiretos", diz trecho da ação.

De acordo com o MP, o tráfego na região passará dos atuais 9.506 veículos por hora, que hoje são escoados pelo Elevado da Perimetral e pela avenida Rodrigues Alves, para 13.210 veículos por hora, que utilizarão o novo túnel e uma nova avenida interna. Segundo os promotores, isso vai contribuir para aumentar os congestionamentos nas principais vias de acesso à área central da cidade, como a Ponte Rio-Niterói, Avenida Brasil e Linha Vermelha.

"Exigimos que se demonstre que a Perimetral não será necessária e que existem medidas capazes de adequar o trânsito. Enquanto isso não for demonstrado, pelo princípio da precaução, ela deverá ser mantida", defende o promotor José Alexandre Maximino Mota, que assina a ação ao lado de Bruno de Sá Barcelos Cavaco, Sandro Fernandes Machado e Vinícius Lameira Bernardo.

A demolição é parte de um projeto de revitalização de toda a Zona Portuária do Rio, que pretende transformar a região "num local atraente para moradia e trabalho". Para substituir o elevado, serão construídos um túnel com quase quatro quilômetros de extensão e uma avenida interna.

A ação exige ainda da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (CDURP), responsável pela execução do projeto Porto Maravilha, a realização em até 90 dias de um EIA-Rima para toda a área, que tem cerca de 500 hectares.

A legislação requer a elaboração de EIA-Rima para "projetos urbanísticos, acima de 100ha", no entanto, a CDURP alega que "os órgãos ambientais consideraram que o projeto não se classifica como projeto de desenvolvimento urbano nos moldes previstos pela Lei n. 1356". E afirma que o "Estatuto da Cidade não prevê, entre as disposições que tratam da operação urbana consorciada, a obrigatoriedade de apresentação de EIA/RIMA".

O MP defende, por sua vez, que desconsiderar o projeto do Porto Maravilha como um projeto urbanístico acima de 100ha "é argumentar contra a realidade e o bom-senso". ( JB )


segunda-feira, 25 de março de 2013

Ministro da agricultura tem parceria com abatedouro ilegal.

O abate dos animais é feito com desrespeito total às mínimas exigências sanitárias (Sergio Dutti)

O PPS anunciou que vai protocolar até a manhã desta terça-feira na Mesa Diretora da Câmara um requerimento cobrando explicações do novo ministro da Agricultura, Antônio Andrade, sobre sua parceria com um abatedouro clandestino no município mineiro de Vazante. Reportagem de VEJA desta semana mostra que o Antônio Andrade, conhecido criador de gado, é cliente e amigo do proprietário do matadouro, que já foi autuado por abate ilegal e condições de higiene precárias.

“Trata-se de uma denúncia grave que precisa de um esclarecimento imediato do ministro. Como pode uma autoridade responsável por zelar pela saúde animal de nosso rebanho compactuar e se beneficiar de uma situação destas?”, afirmou o líder do partido, deputado Rubens Bueno (PR).

A reportagem de VEJA mostra que o novo ministro da Agricultura tem seis propriedades rurais em Vazante, sua base eleitoral, e um rebanho de mais de 3.000 cabeças de gado. Andrade fornece animais para o abate e usa a carne para alimentar funcionários de suas fazendas.

A Câmara tem prazo de 15 dias para enviar o ofício ao Ministério da Agricultura. Após o recebimento, Andrade terá 30 dias para apresentar uma resposta.

O Ministério Público de Minas Gerais solicitou à Polícia Ambiental uma inspeção no local de abate, a ser realizada na manhã desta terça-feira. De acordo com o promotor José Geraldo Rocha, a interdição será pedida caso o laudo aponte irregularidades no estabelecimento.

Diretora é espancada por aluno de 15 anos.

Agressão ocorreu dentro de escola pública na Zona Norte. Vítima está em choque e com hematomas no rosto. O caso foi parar na polícia.

A diretora da Escola Municipal João Kopke, em Piedade, Leila Soares, foi espancada por um aluno de 15 anos após adverti-lo no correrdor da unidade. O episódio ocorreu na última sexta-feira, por volta das 10h30. A vítima foi empurrada contra a parede, imobilizada pelo estudante e levou vários socos no rosto. Ela está com hematomas na gengiva e com a audição prejudicada. O caso foi registrado na 24ª DP (Piedade) e o estudante foi expulso da escola.

“A gente encheu meio balde de papel com sangue que saía do nariz dela. Para o garoto, foi como se nada tivesse acontecido. Depois que agrediu, ele foi para o pátio e ficou rindo”, contou uma professora.
A confusão começou quando Leila foi até um dos pavilhões verificar se havia um casal de namorados se beijando. Ao chegar lá, ela se deparou com o estudante de 15 anos brincando de luta com um colega. A diretora mandou que eles parassem. No entanto, quando estava indo embora, acabou empurrada pelo adolescente, que continuava trocando golpes.

A diretora, então, os repreendeu. O jovem não gostou e a empurrou, só que, desta vez, de propósito. Leila avisou que iria ligar para a casa dos pais dele e chamar a ronda escolar. O aluno a seguiu até a secretaria e a empurrou de novo, sendo segurado por um professor. Solto, ele foi atrás da diretora na sala dela, onde Leila iria fazer as ligações, e a segurou, dando vários socos.

A secretária municipal de Educação, Claudia Costin, classificou o episódio na João Kopke como “muito triste e inaceitável”. Segundo ela, a orientação foi para fazer um boletim de ocorrência. Além disso, foi instaurado um procedimento administrativo para apurar o que aconteceu.

O jovem, que estuda num projeto para alunos com defasagem idade-série, foi expulso da escola, mas não pode ser excluído da rede de ensino: irá para outra unidade. Na delegacia, ele teria dito que foi empurrado.

Leila Soares está em choque. Aos amigos, ela escreveu uma carta-desabafo. Leia abaixo alguns trechos.

"Quantas vezes nos indignamos quando sabemos de casos de agressões a colegas, profissionais como nós. Mas não nos indignamos o suficiente por acharmos que ainda está muito distante...

De repente, chega a nós.

O corpo dói. Mas a dor vai passando com gelo, analgésico, remédios...

O coração, este fica tão apertado que parece que sobra espaço em torno dele de tão pequeno. Este espaço é preenchido com dor. Que não tem remédio.

A alma fica endurecida. Parece que sai do nosso corpo...

A pele dói. O sangue circula doendo. Os membros movem-se doendo.

Perdemos o chão. Não temos onde nos agarrar.

Só o carinho dos amigos (conhecidos ou não) é que nos conforta.

Sofremos nós, nossos parentes, nossos amigos, nossos companheiros.

Sofre uma sociedade inteira que vive temerosa porque não temos quem nos proteja.

O agressor sai de cabeça erguida, olhando para trás e rindo.

Não só do agredido, mas de cada um de nós.

Ri daquele que foi empurrado, xingado, ameaçado, chutado, socado.

Ri daquele que o tirou e tentou mostrá-lo o erro.

Ri do erro...

Ri de quem não deveria mais permitir o erro.

Ri da sociedade que fica refém enquanto ele continuará empurrando, xingando, ameaçando, chutando, socando...

Ri do sangue que escorreu, do rosto que machucou, da alma que feriu.

Apenas sai, impune, e olha para trás, e ri.

Para mais adiante deixar refém mais muitos.

Quem somos nós, Educadores?

Pois eu sei quem somos nós:

Somos aqueles de quem ri o que sai impune, olhando para trás e rindo.

Será que serei só mais uma?

Ou a última?"



sábado, 23 de março de 2013

PT e PMDB do Rio atacam Lindbergh.

As acusações de desvio de dinheiro contra o senador Lindbergh Farias. Unidos no apoio ao governo federal, PT e PMDB abusam do “fogo amigo” no Rio de Janeiro. ÉPOCA obteve documentos inéditos com denúncias de pagamento de propina a Lindbergh Farias, pré-candidato petista ao governo do Estado, e a empresas de sua família

GUERRA... O senador Lindbergh Farias. “O que fizeram comigo foi uma violência, uma covardia. Quebraram o sigilo de toda a minha família” (Foto: Fernando Young Brasileiro)GUERRA...

O plenário do Congresso Nacional estava lotado no começo da noite do dia 6 de março. Esbarrando em colegas, o senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, passou pelo deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ) e, dedo em riste, falou alto: “Vou brigar com os grandes. Não tenho medo das máquinas do governo e da prefeitura”.

Lindbergh tem motivos para se revoltar contra o PMDB, principal partido aliado do governo Dilma Rousseff e sigla que controla a prefeitura da capital e o governo do Rio. Desde que se lançou pré-candidato a governador do Estado, no final do ano passado, Lindbergh vinha sendo alvo do “fogo amigo” do PMDB – cujo objetivo é fazer do atual vice-governador, Luiz Fernando Pezão, o sucessor de Sérgio Cabral.

Agora a briga esquentou, e os golpes verbais deram lugar aos dossiês. Desta vez, os documentos divulgados não são vazios, como costuma acontecer com a maioria dos dossiês que circulam nas campanhas. A partir de material obtido com o PMDB, ÉPOCA fez seu próprio levantamento e obteve uma série de documentos com denúncias contra Lindbergh. Os papéis constam de um inquérito a que Lindbergh responde no Supremo Tribunal Federal, com acusações de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro – relativas ao período em que foi prefeito de Nova Iguaçu, entre 2005 e 2010.

A base da investigação são dois depoimentos prestados ao Ministério Público Estadual (MPE) pela ex-chefe de gabinete da Secretaria de Finanças de Nova Iguaçu Elza Elena Barbosa Araújo. ÉPOCA obteve cópias das declarações, prestadas em fevereiro de 2007 e até aqui mantidas sob sigilo. Elza disse que, logo no início do mandato de prefeito, em 2005, Lindbergh montou um esquema de captação de propina entre empresas contratadas pelo município.

O valor podia chegar a R$ 500 mil por contrato. O dinheiro sujo, segundo Elza, chegava à sala da secretaria em bolsas e maletas trazidas por empresários. Depois as quantias eram usadas, conforme ela disse, para quitar despesas pessoais de Lindbergh.

Segundo os depoimentos, o esquema ainda bancava as prestações de um apartamento da mãe de Lindbergh, Ana Maria, num edifício em Brasília. Elza relatou que numa das ocasiões, em 11 de julho de 2005, ela saiu da prefeitura com R$ 15 mil em dinheiro para pagar uma das prestações do imóvel. Sobraram R$ 4.380, que Elza disse ter depositado na conta de Lindbergh.

Ela também afirmou que a propina abastecia a conta da empresa Bougainville Urbanismo, que pertence a Carlos Frederico Farias, irmão de Lindbergh que mora na Paraíba, terra natal de Lindbergh. A empresa recebeu, ainda conforme a acusação, quatro depósitos que totalizaram R$ 250 mil.

O MPE considerou os depoimentos “homogêneos e ricos em detalhes”. Os procuradores disseram que receberam documentos de Elza, incluindo uma planilha, chamada “pendências para Chico”, uma referência ao nome do então secretário de Finanças de Nova Iguaçu, Francisco José de Souza.

A lista traz “diversos números de contas bancárias, valores de dívidas e pagamentos que deveriam ser efetuados por Chico em favor do prefeito e seus familiares”, diz o MPE. Com base no material, os procuradores abriram uma investigação e pediram, em julho de 2008, a quebra de sigilo bancário e fiscal de Lindbergh, sua mulher, sua mãe, dois irmãos e sete empresas da família, incluindo a Bougainville.

O Tribunal de Justiça (TJ) autorizou a quebra de sigilos relativa ao período de junho de 2004 a junho de 2008. Exatamente um ano depois, em 2009, o TJ estendeu a medida aos cartões de crédito e aplicações em Bolsas de Valores. ÉPOCA obteve cópias das duas decisões relativas às quebras de sigilo, que também permaneciam inéditas.

De acordo com o desembargador Alexandre Varella, os extratos dão sustentação às acusações de Elza. Varella afirmou que o pedido do MPE não tinha como base apenas os depoimentos da ex-funcionária. “Foram inquiridas testemunhas que confirmaram a presença de pessoas por ela mencionadas na referida prefeitura”, como os portadores de malas com dinheiro.

Outra decisão judicial revelou indícios de corrupção em contratos de pelo menos uma empresa. Elza dissera que a 7R Comércio de Materiais de Escritório, detentora de cinco contratos com a prefeitura que somavam R$ 1,1 milhão, recebia pagamentos, mas não entregava as mercadorias, entre elas o gás de cozinha para preparar merenda escolar.

Segundo ela, a empresa era ligada a Fausto Severo Trindade, ex-secretário de Planejamento e atual assessor de Lindbergh. Ao estender a quebra de sigilo aos cartões de crédito de Lindbergh, o desembargador Nildson Araújo da Cruz destacou que a 7R “não tinha qualquer empregado, só vivia de celebrar contratos com o município de Nova Iguaçu e, além de não ter outros clientes, não tinha autorização para vender gás”. Quem entregava os botijões era outro fornecedor, mas a emissão da nota fiscal era feita em nome da 7R. Pelo relato do desembargador Cruz, a 7R aparentava ser uma empresa-fantasma.

A 7R foi aberta em setembro de 2005, com endereço na periferia de Niterói. Dois meses depois de sua criação, já assinava seu primeiro contrato com o município de Nova Iguaçu, no valor de R$ 530 mil, para fornecer gás a preços superfaturados, segundo uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado.

A 7R encerrou as atividades em junho de 2008, com a investigação do MPE já em curso. O material da quebra de sigilo, entre extratos de bancos e declarações de Imposto de Renda, está em 35 volumes, tem 7 mil páginas e chegou ao STF no fim de 2011. Em fevereiro de 2012, o ministro Gilmar Mendes decidiu que a legalidade das provas até agora produzidas será analisada pelo Supremo.

Os peemedebistas compilaram outras acusações contra Lindbergh. Documentos destacam que a Vitrine Empreendimentos, cujo sigilo foi quebrado, conseguiu do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social um financiamento de R$ 10 milhões para a construção de um hotel em Natal.

A empresa, a exemplo da Bougainville, pertence a Carlos Frederico, irmão de Lindbergh. O dinheiro saiu em 22 de novembro de 2011. Duas semanas antes, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, participara de uma audiência no Senado convocada a pedido de Lindbergh para discutir a política industrial do banco.

Lindbergh reagiu aos ataques do PMDB. “Ao contrário deles, não sou patrimonialista. Não tenho mansão incompatível com meus rendimentos. Se eles pensam que vão me intimidar com dossiê, estão enganados. Vou ser candidato com tudo aberto, minhas contas, meu patrimônio. Resta saber se eles podem fazer o mesmo”, disse Lindbergh. Indiretamente, ele se refere ao governador Sérgio Cabral, principal líder do PMDB no Estado e dono de uma casa em Mangaratiba, na Costa Verde fluminense, avaliada em R$ 1,5 milhão.

Cabral nega qualquer irregularidade na compra do imóvel, que declarou à Justiça Eleitoral por R$ 200 mil. “O que fizeram comigo foi uma violência, uma covardia”, afirma Lindbergh. “Quebraram o sigilo de toda a minha família e até de meu pai, morto há mais de 17 anos. Fizeram uma devassa em minha vida e de minha família. Não vai aparecer nada.” Ele disse que ofereceu a abertura de seus sigilos em 2009, mas que, na época, a Justiça já tomara a decisão de quebrá-los.

Os advogados de Lindbergh disseram que o apartamento em Brasília citado por Elza chegou a ser de propriedade da mãe de Lindbergh – mas, na época dos pagamentos relatados, o imóvel pertencia a Francisco José de Souza, então secretário de Finanças de Nova Iguaçu. Os defensores negam qualquer esquema de corrupção, repasse de dinheiro às empresas da família e dizem que a 7R prestou todos os serviços contratados.

Procurado por ÉPOCA, Carlos Frederico, irmão de Lindbergh e sócio da Bougainville e da Vitrine Empreendimentos, disse que a Bougainville jamais recebeu dinheiro público. “A acusação é mentirosa.

Nunca tive qualquer relação com a prefeitura de Nova Iguaçu”, afirmou. A Vitrine Empreendimentos, segundo ele, obteve legalmente créditos no BNDES. O banco informou que o pedido de financiamento foi feito em julho de 2010 e “submetido aos trâmites usuais do BNDES, obedecendo a um processo rigoroso que passa por órgãos colegiados”. Também disse que a liberação dos recursos não guarda relação com a audiência no Senado, convocada também por outros cinco senadores, além de Lindbergh.

O lado peemedebista parece que não dará trégua ao desafeto petista. O presidente do partido no Rio, Jorge Picciani, dá o tom da agressividade. Em entrevista à imprensa no fim do mês passado, ele chamou Lindbergh de covarde, moleque e carreirista. Disse ainda que ele “destruiu Nova Iguaçu”. Lindbergh já decidiu que partirá para o contra-ataque. A guerra já começou – e começou para valer. ( Época)

sexta-feira, 22 de março de 2013

Cabral bate no Povo, mas uma vez!

Batalhão de Choque entra na Aldeia Maracanã para retirar índios


Após clima de muita tensão e expectativa desde as primeiras horas desta sexta-feira (22), o Batalhão de Choque da Polícia Militar entrou, por volta das 11h50, na Aldeia Maracanã (antigo Museu do Índio), na Zona Norte do Rio, para cumprir a ordem de desocupação do local.

Munidos de balas de borracha e spray de pimenta, eles enfrentaram a resistência de índios, ativistas e políticos que tentavam evitar a desocupação. O defensor público Daniel Macedo, que acompanha o caso desde o início da polêmica, afirmou que a invasão policial ao local foi ilegal, já que um acordo já teria sido feito com o governo.

Por toda a manhã, o clima foi de tensão e indefinição. Por volta das 11h30, uma das ocas começou a pegar fogo e o Corpo de Bombeiros foi chamado. Ao mesmo tempo, diversos índios são encaminhados para veículos da Secretaria de Assistência Social do governo do Estado. Mais cedo, o deputado Marcelo Freixo (Psol) chegou a informar que um acordo havia sido feito e que os índios passariam a ocupar um terreno em Jacarepaguá, na Zona Oeste.

Ainda pela manhã, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegaram à Aldeia Maracanã com mandados de segurança, de uma ação popular, com o objetivo de impedir a entrada dos policiais militares. O documento foi concedido pelo desembargador Mário Robert Mannheimer, do 24º Juizado Especial Cível, na Barra da Tijuca.
Por volta das 3h da madrugada desta sexta-feira (22), a Polícia Militar iniciou o cerco à Aldeia Maracanã para cumprir a ordem de despejo dos índios que ocupam o lugar. Parte deste grupo decidiu deixar o prédio por volta das 7h30, mas outra parte resiste no prédio, juntamente com ativistas.

Mais de 50 policiais, além de vários carros e motos da PM, estão no local. Por volta das 9h20 da manhã, o clima voltou a ficar tenso nas imediações do prédio. O advogado Aarão da Providência Costa Filho, que defende os índios, foi preso pelos policiais ao tentar entrar no imóvel. Uma manifestante, identificada apenas como Mônica e que estaria grávida, também foi detida pelos policiais. Os PMs usaram ainda spray de pimenta para dispersar outros manifestantes que se posicionam no entorno da aldeia.

Na quinta-feira, os índios se reuniram com o secretário de Assistência Social, Zaqueu Teixeira, que ofereceu opções para a saída do local, mas não houve um acordo.

Representantes do governo chegaram à Aldeia Maracanã pouco antes das 7h para tentar mais uma rodada de negociações com os índios. Estudantes e simpatizantes do movimento fazem manifestação com cartazes e ocupam os fundos e as laterais do imóvel. Durante a madrugada, três pessoas que participavam do ato foram detidas. Para dispersar o tumulto, a PM usou spray de pimenta e gás lacrimogênio.

A polêmica teve início em meados de 2012, quando o governo do Estado anunciou que transformaria a área do antigo Museu do Índio, que fica nas imediações do Maracanã, num estacionamento, visando a Copa do Mundo de 2014. Após a reação da classe artística, de ativistas e políticos, o governo decidiu não demolir mais o prédio, mas anunciou que iria transformá-lo no Museu Olímpico .




quarta-feira, 20 de março de 2013

Alunos desmoralizam o já moribundo ENEM.

Alunos, colocaram, no meio de suas redações do ENEM, receitas de bolo, de Miojo e até hinos de clubes para os quais torcem. E ganharam notas boas, o que demonstra que a redações são corrigidas sem o menor cuidado. Eles testaram a credibilidade do ENEM e comprovaram o já esperado: BAGUNÇA TOTAL !

Brasil usa apenas um terço da verba destinada a desastres.

Mesmo com mais dinheiro disponível para a prevenção e resposta a tragédias relacionadas à chuva, o Brasil segue com dificuldade para executar essas tarefas. Governo federal diz que tentará facilitar uso de recursos em obras

Só um terço da verba federal reservada para esse objetivo foi gasto ano passado, situação causada principalmente por entraves burocráticos com Estados e municípios no repasse dos recursos e elaboração de projetos.
Estão retidos nos cofres recursos destinados diretamente para Petrópolis (RJ), onde o número de mortos após temporais subiu para 27.

Essas verbas foram anunciadas em 2011, quando as chuvas mataram mais de 900 pessoas na região serrana do Rio --71 em Petrópolis.

Segundo balanço do governo do Rio, apenas quatro obras de contenção de encostas na cidade foram entregues, no valor de R$ 4,7 milhões.

Investimentos de R$ 66,6 milhões --que incluem verba de origem federal-- aguardam a conclusão de licitações ou a elaboração de projetos.

Em todo o país, dos R$ 5,7 bilhões autorizados para programas relacionados a desastres, só R$ 1,9 bilhão (33%) foi pago em 2012.

A verba estava reservada para tirar do papel obras preventivas como construção de barragens e sistemas de contenção de cheias, além de mapeamento de áreas de risco.

Em números absolutos, o volume total de recursos liberado no ano passado aumentou 52,5% ante 2011.

Mas, como proporção dos recursos disponíveis, o dinheiro efetivamente gasto foi o mais baixo desde 2008.




" Refris " são ligados a 180 mil mortes por anos.

O consumo de refrigerantes, sucos industrializados e outras bebidas açucaradas pode estar associado a cerca de 180 mil mortes por ano no mundo, de acordo com uma pesquisa apresentada nesta semana no congresso da Associação Americana de Cardiologia.

Sucos industrializados e "refri" são 15% das calorias ingeridas diariamente por jovens.

Os autores da pesquisa usaram dados do estudo "The Global Burden of Disease" (literalmente, "O Peso Global da Doença") de 2010 e relacionaram a ingestão de bebidas açucaradas a 133 mil mortes por diabetes, 44 mil mortes por doenças cardiovasculares e 6.000 mortes por câncer. Cerca de 80% dessas mortes ocorreram em países de rendas média e baixa.
Especialistas afirmam que o consumo dessas bebidas pode gerar resistência à insulina e levar ao diabetes tipo 2, além de aumentar o risco de obesidade.

Os pesquisadores calcularam as quantidades consumidas dessas bebidas por idade e sexo, os efeitos desse consumo na obesidade e no diabetes e o impacto das mortes relacionadas a essas doenças.

A América Latina e o Caribe tiveram o maior número de mortes por diabetes relacionadas ao consumo de bebidas adoçadas em 2010. Entre os 15 países mais populosos, o México teve a maior taxa de mortes por causa da ingestão das bebidas.
À CNN, a Associação Americana de Bebidas disse à que o estudo traz "mais sensacionalismo do que ciência".
A Associação Americana de Cardiologia recomenda que os adultos consumam menos de 450 calorias por semana de bebidas adoçadas.  ( Folha )

ENEM 2012 - UMA VERGONHA O CASO DA REDAÇÃO PALMEIRENSE !

Enem 2012: hino do Palmeiras garante 500 pontos à redação.Estudante usa dois parágrafos do texto para escrever canção do time. Em redação que recebeu nota 500, candidato escreve o hino do Palmeiras em dois dos quatro parágrafos .

Vale tudo na redação do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), até declarar o amor pelo time de futebol. Foi o que fez um candidato na última edição da prova ao escrever o hino do Palmeiras em seu texto. Apesar de dedicar dois dos quatro parágrafos à canção, o estudante tirou 500 pontos num total de 1000. O aluno até aborda o tema “Movimentos imigratórios para o Brasil no século XXI”, mas nos parágrafos de desenvolvimento se dedica à paixão por seu clube.

Outros casos são: estudante escreve receita de miojo na redação e recebe nota 560 e textos nota 1000 têm erros como ‘enchergar’ e ‘trousse’.

O autor do texto é o paulista Fernando Maioto, que já havia sido aprovado em Medicina na Faculdade Faceres, em São José do Rio Preto. Ele conta que sua intenção foi a de testar a banca de correção do Enem.
— Sempre escutei histórias de pessoas que fizeram a redação e colocaram receitas de bolo. Como eu sabia que este ano a redação poderia ser visualizada, resolvi escrever o hino do meu time. Mas o grande intuito mesmo era mostrar que os corretores não leem completamente a redação — diz Fernando, que acredita que merecia zero na redação.

No segundo parágrafo, após a frase introdutória “As capitais, praia e as maiores cidades são os alvos mais frequentes dos imigrantes”, ele começa a escrever parte do hino: “porque quando surge o alviverde imponente no gramado onde a luta o aguarda, sabe bem o que vem pela frente e que a dureza do prélio não tarde. E o palmeiras no ardor da partida, transformando a lealdade em padrão. Sabe sempre levar de vencida e mostrar que de fato é campeão”. Depois do trecho do hino, ele retoma o tema da imigração, ainda no mesmo parágrafo, com a frase “Por este o principal motivo de invasão de imigrantes”.

No parágrafo seguinte, o estudante acrescenta a conjunção adversativa “entretanto”, antes de voltar ao hino com o trecho “defesa que ninguém passa, linha e atacante de raça torcida que canta e vibra por nosso alviverde inteiro. Porque quem sabe ser brasileiro, hostenta (sic) a sua fibra”. Como o hino chega ao fim, ele fecha o parágrafo com “Fazendo com que muitos imigrantes se tornem escravados (sic) do século XXI”.




segunda-feira, 18 de março de 2013

Anvisa suspende os produtos com soja da marca AdeS.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou nesta segunda-feira (18) a suspensão da fabricação, distribuição, comercialização e consumo, em todo o país, de todos os lotes de 32 produtos de "alimento com soja" da marca AdeS. As embalagens são de 1 litro e 1,5 litro.

A suspensão vale apenas para os produtos feitos na linha de produção TBA3G, em Pouso Alegre (384 km de Belo Horizonte). A sede da empresa foi vistoriada na semana passada pela Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais. Nesta segunda, será feita uma nova inspeção sanitária na fábrica da empresa.

A decisão foi tomada após uma falha no processo de higienização que fez, na semana passada, a Unilever Brasil, responsável pelo produto, recolher lotes do produto AdeS maçã 1,5 litro. Segundo nota divulgada na quarta-feira (13), a falha causou alteração no produto devido ao envase de embalagens com solução de limpeza da máquina, que pode provocar queimadura.

Em nota, a Anvisa diz que a medida foi tomada "por precaução. "A Anvisa decidiu suspender todos os lotes de todos os sabores, produzidos na linha de produção em que foi identificada a falha, até que a agência tenha mais informações sobre a verdadeira extensão do problema", diz a agência reguladora em nota.

Segundo a Anvisa, em publicação no "Diário Oficial da União", a suspensão ocorre porque há a suspeita de que os produtos não atendem "às exigências legais e regulamentares" do órgão. A agência recomenda, ainda, que o consumidor procure os serviços de saúde se consumir o produto e apresentar queimaduras ou outros sintomas. E que procure a fabricante dos produtos, a Unilever, para trocas e reembolsos.

A suspensão abrange todos os lotes dos produtos com os sabores de abacaxi, vitamina banana, cereais com mel, zero frapê de coco, chá verde com tangerina, zero laranja, chá verde com limão, zero maçã, chocolate clássico, zero original, chocolate com coco, zero pêssego, frapê de coco, zero vitamina banana, laranja, zero uva, maçã, laranja, manga, maracujá, melão, morango, uva, original, pêssego, shake morango. Alguns sabores tiveram suspensão em mais de um tipo de embalagem. A resolução da Anvisa especifica as embalagens de cada produto suspenso.

Os consumidores que tiverem produtos do lote com problema não devem consumi-lo e devem entrar em contato com o SAC (0800/707/0044), das 8h às 20h, ou sac@ades.com.br. Os produtos do lote com problema foram distribuídos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A Unilever não informou se esses contatos também podem ser usados pelos consumidores que têm os outros produtos interditados pela Anvisa.

sábado, 16 de março de 2013

TRE-RJ manda suspender campanha de divulgação de Pezão.

A campanha de divulgação na mídia do vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), foi considerada irregular pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que mandou suspender a veiculação de jingles e vídeos. Também foi determinada a suspensão do endereço eletrônico na internet e da página no Facebook alusivas a Pezão, bem como a interrupção de um serviço de telemarketing ativo.

A decisão foi do vice-presidente do TRE, desembargador Bernardo Garcez, em resposta ao pedido de liminar ajuizado pelo procurador regional eleitoral Maurício Ribeiro. Caso a medida judicial seja descumprida, o vice-governador terá de pagar R$ 50 mil por dia. A decisão foi anunciada hoje (15) e divulgada em nota publicada na página do TRE (www.tre-rj.jus.br).
"Qualquer divulgação de uma candidatura antes do prazo legal - seja ela ostensiva ou subliminar - compromete a igualdade de oportunidades entre os pretendentes. Isso prejudica, especialmente, os que não têm o mesmo poder econômico para exploração de suas imagens e a divulgação de suas ideias e projetos", disse o desembargador na nota. Segundo o juiz, as propagandas e veiculações têm o objetivo de pôr Pezão como habilitado para assumir o cargo de governador.

Também estão incluídos na decisão judicial o governador Sérgio Cabral e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, ambos do PMDB. Eles gravaram participações nas peças publicitárias, enaltecendo o vice-governador. Para o desembargador, o conteúdo da campanha demonstrou irregularidade da propaganda, uma vez que a campanha eleitoral só é permitida a partir do dia 6 de julho do ano da eleição.

QUANDO O TRE-RJ VAI SE IMPOR ? O PMDB CONTINUA DEBOCHANDIO DO TRE! ONTEM, AS INSERÇÕES FORAM AO AR NORMALMENTE. NÃO HAVERÀ PUNIÇÃO?

O Povo está contra a privatização do Maracanã.

Os índios que ocupam a Aldeia Maracanã, ao lado do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, fizeram neste sábado (16), ao lado de populares, uma manifestação contra a demolição do Estádio de Atletismo Célio de Barros, do Parque Aquático Júlio Delamare, da Escola Municipal Friedenreich e contra a privatização do Maracanã.

A manifestação teve início na Praça Saens Peña, na Tijuca, e seguiu em passeata até o Complexo Esportivo do Maracanã, provocando caos no trânsito da região.

O estádio do Maracanã está com leilão marcado para o dia 11 de abril, e o ato teve a finalidade forçar a aprovação do projeto de resolução da Assembleia Legislativa do estado (Alerj) que propõe um plebiscito sobre o tema. No entorno do estádio será construído um shopping, a ser explorado pela iniciativa privada.

O advogado Arão da Providência, que defende os índios da Aldeia Maracanã, disse que o prazo de 72 horas dado pela Justiça Federal para que os índios desocupem o prédio do antigo Museu do Índio, no entorno do Maracanã, está condicionado ao governo do estado apresentar uma proposta alternativa de espaço para o povo indígena. Segundo Arão, o governo quer oferecer um hotel para os índios na área central da cidade, para ficar aguardando a discussão de um possível outro local para montar o Centro Cultural Indígena.

"Então quem tem negociar com os indígenas não é mais o estado do Rio de Janeiro e sim a empresa vencedora da licitação. Na audiência pública foi apresentada a proposta de manter naquele espaço o projeto de cultura indígena, mas o governo está desrespeitando o próprio edital e está desrespeitando a audiência pública que aprovou o Centro Cultural Indígena no antigo Museu do Índio", disse.

O presidente da Associação de Pais de Alunos da Escola Municipal Friedenreich, Carlos Sandes, instalada no Complexo do Maracanã há 48 anos, disse que a demolição da escola é um desrespeito aos alunos, entre eles os portadores de necessidades especiais, que representam pouco mais de 10% do número total de 350 alunos.

"A escola tem um trabalho específico [para esses alunos] e com acesso que não apresenta obstáculo para as crianças, tanto cadeirantes, autistas ou portadores da síndrome de Down. E o governo quer arrastar a escola Friedenreich para a Escola Municipal Orsina da Fonseca, distante do local e sem acessibilidade para os portadores de necessidades especiais", reclamou.



Por que os estádios de futebol no Rio de Janeiro estão vazios?

Nos últimos dias, os comentaristas esportivos e a direção da Federação de Futebol do Rio começaram a procurar as razões dos esvaziamentos dos estádios no clássicos cariocas que são os melhores do Brasil há quase 100 anos. Por que, nas décadas de 60, 70 e 80, o público pagante, nos clássicos, era sempre superior a 100 mil torcedores e, hoje, quando dizem que o poder aquisitivo da população é maior, os estádios ficam vazios ? Já falamos sobre isso em nossos artigos, mas vamos rememorar. Tudo bem !

Ao longo dos anos, os clubes foram transferindo as suas responsabilidades para a televisão , ou seja para a Rede Globo, com seu canal aberto e seus inúmeros fechados. Isso virou uma mina de ouro para a TV e vem atendendo à incompetência e irresponsabilidade de gestão dos grandes clubes. Nas décadas dos estádios cheios, os jogos não eram televisionados. No máximo, havia uma apresentação, por volta das 22 horas, em reprise, dos principais clássicos. Por isso o torcedor ia aos estádios. 

Na verdade, a Rede Globo não é a culpada de os clubes ficarem reféns dela, por serem deficitários em razão de furtos e do enriquecimento ilícito de alguns de seus dirigentes e pela relação promíscua com empresários do ramo de futebol com esses mesmos dirigentes, dilapidando o patrimônio das agremiações de futebol profissional. Aí, temos que ser justos: a Globo faz porque os clubes deixam; são dominados.

A TV, dona dos jogos, determina os dias e os horários absurdos como 22 horas, às quartas e, às 18:30 aos sábados e domingos. Qual torcedor-trabalhador pode ir a um jogo às 22 horas de um dia de semana?

O Poder público ( Prefeitura ) aproveitou para entrar nesse absurdo em parceria para afastar o torcedor do estádio. Como ? Impedindo estacionamento dos carros dos torcedores; colocando agentes da CET RIO para, de forma truculenta, multar carros e impedir o trânsito normal. Foi uma forma para que o torcedor desanimasse de ir aos estádios. Será que não foi combinado entre a Emissora e o Poder Público?

Mas a Poder Público e a Federação não pararam aí ! Entrou com o tal choque de ordem, impedindo a venda de cerveja nos estádios e fora deles. Perseguiu ambulantes, de forma descabida, enquanto os cambistas deitavam e rolavam sob olhares complacentes de agente públicos. Qual torcedor quer esses aborrecimentos num dia de lazer? Será que ele levará a sua família aos estádios diante desse quadro?

Com jogos em horários malucos; com proibição descabida dos malditos choques de ordem; com a perseguição ao consumo de cerveja e do uso de carro para ir aos estádios; com ônibus, trens, metrô com serviços de baixo nível, que torcedor vai levar sua família a um estádio? Não é melhor fazer seu churrasco em casa ou no condomínio ou ver o jogo, tomando uma cerva no bar com os amigos? Sim! Claro que sim!

Esse " esquema " foi urdido entre a Emissora de TV e o Poder Público para afastar o torcedor dos estádios, para aumentar o número de compradores de jogos por canal fechado. Ganha a Emissora com os patrocinadores; ganha o Poder Público a simpatia da Rede Globo para " esconder" suas sandices e inflar seus feitos; perdem os clubes o calor do torcedor. E os estádios ficam às moscas com tem ocorrido !

sexta-feira, 15 de março de 2013

Não há diferença entre PT e os demais partidos políticos brasileiros.

Nos últimos dias, vem circulando, na Internet, a frase " PT:Somos o maior partido de esquerda do Brasil ". Isso não expressa a verdade! O PT é " filhote da ditadura militar " ( como dizia  Brizola ). Foi criado com o apoio do General Golbery do Couto e Silva, um dos maiores articuladores da época do regime autoritário que vivemos a partir de 1964. Então, o PT tem DNA de Direita.

Golbery fomentou Lula e o PT para evitar que as lideranças progressistas que estavam retornando ao Brasil, como Brizola, Waldir Pires e Miguel Arraes se unissem e arregimentassem as forças populares para promover as grandes reformas que o País reclamava. O próprio Lula já declarou não ser de Esquerda.

O PT, para chegar ao Poder, foi contra Sarney, Collor e FHC, governantes declaradamente liberais, que defenderam o Estado mínimo. Foram conservadores e praticaram o que se chama de política de Direita. Quando o PT assumiu o Governo Federal, fez tudo o que atacou, durante anos, e até aprofundou a política neoliberal iniciada por seus antecessores. Brizola dizia que " O PT é a UDN de macacão e tamancos". E, hoje, vemos que ele tinha razão.

Mas, para chegar ao Poder e nele se manter, o PT se aliou, sem cerimônia, a algumas "estrelas" da Direita Brasileira, como Antônio Carlos Magalhães, Sarney e , recentemente, Paulo Maluf. Todos os que ele havia combatido, quando era Oposição ( ? ).

Com o PT, os banqueiros e os megaempresários estão ganhando muito dinheiro. Aliás, nunca enriqueceram tanto. Nunca, antes, na história desse País, eles se beneficiaram tanto. Com o PT, o clientelismo, típico de políticos fisiológicos, conservadores e de Direita, se aprofundou no Brasil inteiro, especialmente, no Nordeste e nas outras áreas carentes do País afora.

O PT dá a riqueza para os ricos e a esmola para os pobres. Isso não é comportamento progressista, típico dos partidos de Esquerda. Isso denota a atuação conservadora do PT, que é de Direita. Para quem não vislumbra procedimentos de Direita e de Esquerda na Política precisa saber que isto existe e está vivo nos partidos pelo Mundo inteiro. Pode estar mitigado aqui ou ali, mas essa dualidade ainda está vigente.

Se há algum partido no Brasil que ainda congrega, na maioria dos seus membros, gente de Esquerda, não é o PT. Poderia ser o PSOL, o PCO e o PSTU. Os demais funcionam como agregados usados nas eleições. E pioram sua identidade quando se unem em coligações sem eira nem beira. Há cidades em que o PT se une ao PSDB. Como explicar isso? Só a falta de ideologia pode justificar tal comportamento.

Os políticos e os partidos têm que começar a mudar a situação atual e mostrar sua ideologia, além de ter práticas compatíveis com ela, estando no Poder ou fora dele. Se isso não ocorrer,a crise política no seio do eleitorado tende a se aprofundar.   

Agressão aos idosos sobe 9 % no Rio.

ISP mostra que 61 mil velhinhos foram vítimas em 2011. Zona Norte lidera o triste ranking

O Relatório da Pessoa Idosa 2012 divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) revela aumento de um dos crimes mais covardes: a violência contra pessoas com mais de 60 anos.

De acordo com a pesquisa, em 2011 — ano base do documento — 61.353 homens e mulheres na faixa etária foram vítimas de agressões.

O aumento de 8,7% dos casos considera dados de todo o estado em relação a 2010, quando 56.464 crimes do tipo foram computados. Em dez anos, foi a primeira vez que a quantidade de vítimas supera 60 mil anuais.

Câmera escondida pela família flagrou, no ano passado, cuidadora de idosos agredindo uma senhora indefesa que passava boa parte do dia na cama.

“Além do aumento real da violência, também contribuem para elevar as estatísticas, denúncias cada vez mais frequentes de vítimas contra seus agressores e a elevação da população de idosos —em 2002 o percentual de idosos no Rio era de 11,7% do total da população do estado e em 2009, pulou para 15%, segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística”, avalia Catarina Noble, titular da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (DEAPTI), única voltada para a terceira idade do estado.

Segundo o estudo, a maioria dos delitos ocorreu na capital, com 54,2% dos registros. A Zona Norte concentrou a maioria das vítimas, com 41% do total; a Zona Oeste aparece em segundo, com 27,5% de vítimas idosas; Zona Sul e Centro em seguida, com 18,5% e 13,1%, respectivamente. O Interior ostentou 19,9% das vítimas e a Baixada Fluminense 15,3%. Em Niterói, total de delitos atingiu 10,6%.

Segundo o relatório entre os delitos que os idosos mais são vítimas estão estelionato (6.288 casos), ameaça (4.746) lesão corporal culposa (3.776), lesão corporal dolosa (3.008), roubo de rua, incluindo em ônibus e de celulares (2.379), desrespeito ao Estatuto do Idoso (458), extorsão (454), homicídio culposo (419), discriminação (330), roubo a residência (292) e abandono (89), entre outros títulos.

Em relação à distribuição das vítimas idosas por Unidade de Polícia Pacificadora, a Cidade de Deus foi a UPP com o maior número de vítimas (115), seguida pelo Salgueiro (68) e Batam (48).

Os crimes que mais vitimizaram pessoas idosas em áreas de UPP foram: lesão corporal dolosa (53 vítimas), ameaça (52) e estelionato (23).
O relatório do ISP foi elaborado com base no banco de dados de Registros de Ocorrências (ROs) das delegacias de Polícia Civil do estado . Pela primeira vez, comunidades com UPPs foram avaliadas no estudo.

Em nota, a Polícia Civil informou que “não há, por enquanto, projeto para implantação de outras delegacias do idoso no estado”. Apesar da única unidade para essa faixa etária estar localizada na Zona Sul, as regiões Norte e Oeste aparecem como mais violentas contra pessoas com ou acima de 60 anos.

“Se tivéssemos mais unidades, obviamente o trabalho se dividiria”, admite a delegada Catarina Noble. Mesmo sem revelar o número de policiais que dispõe, a delegada garante que o efetivo “é suficiente”.( Dia)



quinta-feira, 14 de março de 2013

Dilma, " amiguinha de Cabral ", promulga Lei dos Royalties, antes do prazo..

Ela recebeu mensagem do Congresso e tinha 48 horas para promulgar. Parlamentares derrubaram os 142 vetos presidenciais à legislação.

A assessoria do Palácio do Planalto informou na noite desta quinta (14) que a presidente Dilma Rousseff promulgou a nova Lei dos Royalties do Petróleo. Pela manhã, a Presidência recebeu o projeto enviado pelo Congresso após as alterações feitas pelos parlamentares, com derrubada dos 142 vetos presidenciais ao texto.
Após a chegada do texto ao Planalto, a presidente tinha até 48 horas para promulgar a lei, o que permitiria que ela fizesse isso até a manhã de segunda. De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, o texto da nova lei será publicado na edição desta sexta (15) do "Diário Oficial da União".

Os principais estados produtores de petróleo (Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo), que deverão perder receitas com a derrubada dos vetos, aguardam a publicação no "Diário Oficial" para ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com ações contra a legislação.

No último dia 7, após sessão tumultuada do Congresso, senadores e deputados derrubaram todos os 142 dispositivos vetados pela presidente na nova lei. Com isso, alteraram o sistema de distribuição dos tributos da exploração petrolífera de contratos em vigor.

A nova legislação prevê um rateio mais igualitário dos royalties do petróleo entre estados e municípios; a derrubada dos vetos estende a nova divisão para blocos atualmente em operação.
Antes mesmo de o Congresso rejeitar as alterações feitas pela presidente, ela afirmou, em entrevista no dia 5 de março, que seria "obrigada" a acatar a decisão dos parlamentares.
"Nós vivemos em uma democracia, sabe? O que o Congresso decidir, é que vai estar decidido. Essa era a minha intenção [vetar os dispositivos]. Agora, o Congresso vai avaliar isso. Se o Congresso resolver, eu lamento muito, mas se o Congresso resolver também não considerar os contratos já feitos, aí eu serei obrigada a seguir. Como eu disse, a gente não tem que gostar das leis, a gente tem de aplicá-las", afirmou na ocasião.

Promotoria instaura inquérito para investigar Banco Imobiliário de Paes.


MP quer explicações de prefeitura e da Estrela em até 15 dias.

A 1ª Promotoria de Tutela Coletiva da Educação instaurou, nesta terça-feira, inquérito civil para apurar utilização indevida de material didático pela rede pública de ensino para a promoção pessoal do prefeito Eduardo Paes e de seus aliados políticos.

A Secretaria Municipal de Educação tem 15 dias para encaminhar ao Ministério Público um exemplar do caderno de matemática entregue aos alunos do 6º ano do ensino fundamental.

De acordo com as informações passadas à promotoria, publicadas com exclusividade pelo DIA, o material faz referência ao resultado das últimas eleições municipais para prefeito.
Banco Imobiliário de Paes faz propaganda das obras da atual gestão.

O jogo teve duras críticas de profissionais da educação e internautas, que zombaram da iniciativa. A promotoria pediu ainda a lista dos responsáveis pela criação do material e o projeto político-pedagógico utilizado como fundamento para a criação das apostilas.

O jogo “Banco Imobiliário – Cidade Olímpica” também é alvo de investigação. O MP saber se o brinquedo foi desenvolvido como material de propaganda institucional da atual gestão do ,unicípio, e posteriormente, distribuído para a rede municipal de ensino, como material didático, com recursos do Fundeb. No jogo, imóvel em Deodoro é mais caro que na Barra da Tijuca

O órgão pediu cópia do projeto de criação e/ou projeto político pedagógico. “Se o jogo foi encaminhado para as escolas municipais, deveria existir uma proposta pedagógica. Se ela existe, convém verificar se está em consonância com os parâmetros estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional”, ressaltou a promotoria.

A Secretaria Municipal de Educação e a Brinquedos Estrela S.A têm 15 dias para encaminhar explicações ao Ministério Público.

Outro inquérito civil sobre o Banco Imobiliário tramita, paralelamente, na 8ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Cidadania da Capital.

De acordo com o procedimento, a versão do jogo "Banco Imobiliário - Cidade Olímpica" tem logotipo e projetos da gestão do atual prefeito, Eduardo Paes.

A Transcarioca, o Museu do Amanhã, o Parque Olímpico e a RioFilme são citados nos brinquedos, comprados pela prefeitura por R$ 1.050.748,00.



Mais de 65 toneladas de peixes mortos foram retiradas da Lagoa, no Rio de Janeiro.

Águas continuam com mau cheiro e nível de oxigênio é baixo. Solução definitiva não sairá antes do segundo semestre de 2014.

Mais de 65 toneladas de peixes mortos já foram retiradas da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro até a manhã desta quinta-feira (14). O problema começou na terça-feira (12). A mortandade é causada por aumento de material orgânico na lagoa, provocado, por sua vez, pelas últimas chuva, segundo a prefeitura e o Governo do Estado. No entorno do local o mau cheiro é ainda maior nesta quinta.

O fenômeno reduz a quantidade de oxigênio, que está em 1,6, segundo Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que monitora a lagoa. O nível médio é de 4 e ele precisa chegar a 7 para ser considerado bom. Na quarta (13) o índice chegou a zero.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) descartam o despejo de esgoto, que, segundo esses órgãos, é todo encaminhado para o emissário submarino de Ipanema.

A prefeitura afirma que, para resolver o problema do mau cheiro, a Comlurb dobrou a quantidade de garis, que passou de 90 para 180 na Lagoa. Uma nova embarcação, mais veloz, foi adicionada para agilizar a operação, que já tinha três catamarãs e uma kombi lava-jato, para e desodorizar os locais de acúmulo de peixes.

Problema não será resolvido logo

De acordo com a prefeitura, melhorias nos sistemas de esgoto e de dragagem, feitas nos últimos anos, não resolveram o problema, cuja solução seria a construção de uma grande ligação entre a lagoa e o mar, já que o Canal do Jardim de Alah é insuficiente.

Esse sistema foi estudado em parceira com a Coordenadoria de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe-UFRJ) e traria a estabilidade necessária, com a troca permanente de águas entre a lagoa e o mar, afirma o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz.

A ligação seria feita por tubos instalados sob a areia da Praia de Ipanema. A água do mar seria levada à Lagoa Rodrigo de Freitas durante a maré alta por cinco dias consecutivos. Nos 20 dias seguintes, ela se misturaria às águas da lagoa, que estariam totalmente renovadas em menos de um mês.

“Nossa intenção é fazer a licitação e, se possível, iniciar as obras já no segundo semestre deste ano”, afirma Muniz.

Antes de ser licitada, porém, a obra ainda necessita de licenciamento ambiental e de passar por audiência pública. A previsão mais otimista da prefeitura é de concluir a obra no segundo semestre de 2014.   VIRAM QUANTA MENTIRA ? ELES JÁ ESTÃO AÍ HÁ MAIS DE QUATRO ANOS ( OS DA PREFEITURA ) E HÁ MAIS DE SEIS ANOS ( OS DO GOVERNO ESTADUAL ) E A PROMESSA NUNCA É CUMPRIDA ! E os peixes e outros seres continuaram morrendo, pois o ecossistema está degradado por incompetência ou " conveniência " dos governanstes.

Veja como ganhar uma discussão.

Conduza o raciocínio antes de dar opinião, não confronte o oponente de maneira direta e nem pense em devolver acusações: descubra dez passos para argumentar bem

"Derrubar" o ponto de vista do outro não é o objetivo do bom argumentador

A maioria das pessoas acredita que argumentar é “vencer” o outro, colocando por terra suas ideias e opiniões. Mas este é um grande engano.

Segundo o professor de linguística Antônio Suárez Abreu, autor do livro “A Arte de Argumentar – Gerenciando Razão e Emoção” (Ateliê Editorial, 2008), saber argumentar é, em primeiro lugar, aprender a integrar-se ao universo do outro. “É preciso fazer com que o outro tenha condições de ver o objeto da disputa de um ponto de vista diferente daquele a que está acostumado e, ao final, tenha o desejo mudá-lo, concordando com quem argumenta”, explica.

Portanto, em uma discussão, está terminantemente proibido querer impor o seu ponto de vista a qualquer custo. Aquele que logo de cara diz “eu não concordo com você” provavelmente não vai conseguir convencer ninguém. Sendo assim, mostrar consideração pelo que o outro pensa ou sente é o melhor caminho. “Quando nosso interlocutor acredita que pensamos de maneira igual, fica mais fácil ele concordar com as teses que estamos defendendo”, afirma Ana Lúcia Tinoco Cabral, pesquisadora da área de linguística e autora do livro “A Força das Palavras – Dizer e Argumentar” (Editora Contexto, 2010).

Veja dez pontos para argumentar melhor em qualquer discussão ou negociação.

1. Não bata de frente

Em primeiro lugar, é importante aprender a ouvir, para detectar o que o outro pensa sobre um determinado assunto. “Ninguém consegue convencer o outro batendo de frente com seus valores ou modelos mentais. É sempre importante, antes de propor um argumento, conseguir abrir uma brecha nesses modelos”, ensina o professor Antônio Suárez Abreu.

2. Foque no que o outro tem a ganhar

Depois que você ouviu atentamente a exposição do outro, coloque o foco da sua fala no que o interlocutor tem a ganhar, e não naquilo que é objeto imediato do seu desejo. Foi assim que o analista de logística Rafael Dalecio Luiz conseguiu uma vaga em uma multinacional automobilística para a qual prestava serviço. “Eu era de uma empresa terceirizada e tinha sido transferido de São Paulo para Curitiba há um ano. Quando vi que havia vagas no cliente, percebi que era uma chance de voltar. Então, resolvi me oferecer ao cargo”, diz.

Mas quando procurou o responsável pelo processo seletivo, Rafael embasou os argumentos naquilo que a companhia teria a ganhar com a sua contratação, em vez de simplesmente dizer que gostaria de retornar à cidade natal. “Mostrei que a empresa economizaria, pois não precisaria arcar com custos de transferência, e também apresentei os resultados da minha performance na área com números, que deixam a informação mais crível”, conta ele, que conseguiu a vaga.

O analista Rafael Dalecio Luiz na empresa onde trabalha: ele conseguiu o emprego argumentando com foco na vantagem que traria para a firma

3. Use os argumentos certos

Para “vencer” uma discussão, também é preciso escolher os argumentos de maneira apropriada e conduzi-los de forma lógica. De acordo com o professor de oratória Reinaldo Polito, o mais adequado é embasar sua fala em exemplos, comparações, estatísticas, pesquisas, estudos técnicos e científicos, teses e testemunhos. Desta forma, é essencial manter-se sempre bem informado sobre o que acontece à sua volta. Quando necessário, vasculhe dados que possam ser úteis para um argumento consistente.

4. Foque nas ideias principais

Um erro bastante comum no processo de “convencer” o outro é usar muitos argumentos ao mesmo tempo. Isso pode confundir a pessoa e enfraquecer o poder de persuasão. Por isso, o melhor é eleger as ideias mais consistentes e focar apenas nelas. No entanto, evite ficar repetindo o mesmo discurso a todo momento, para que a alegação não perca a força.

5. Não apresente sua opinião de cara

Uma técnica que costuma funcionar bem é não apresentar a sua opinião logo de cara. O bom orador, aquele que argumenta de forma eficaz, conduz o raciocínio para depois apresentar a tese. Daí, se o outro concordou com o pensamento todo fica mais fácil, e até inevitável, aceitar a ideia.

Nestes casos, uma boa dica é usar argumentos dedutivos, ou seja, aqueles que partem do geral para o particular. Por exemplo: Todos os habitantes da ilha são alfabetizados (informação de conhecimento geral). Alberto é um habitante da ilha. Logo, Alberto é alfabetizado (dado de caráter particular).

"Sobrepor" um ponto de vista é uma maneira eficiente de convencer seu interlocutor

6. Mude a importância dos valores

No livro “A Arte de Argumentar – Gerenciando Razão e Emoção”, Antônio Suárez Abreu mostra a re-hierquização de valores como um bom método para argumentar. “Você não destrói um valor do outro, apenas põe um outro acima, em termos de hierarquia”, diz. Na verdade, é uma espécie de drible. Um exemplo disso é o que fez Monteiro Lobato em seus livros infantis. Em sua época, por volta de 1920, o “modelo do pai rigoroso” imperava. Em vez de combatê-lo, o autor colocou as crianças em férias no Sítio do Picapau Amarelo, um lugar em que o pai foi substituído por uma avó carinhosa, Dona Benta, que podia ensinar sem punir.

7. Fuja da retorsão

Nao abuse da chamada retorsão, o ato de mostrar que o interlocutor pratica ações contrárias às que defende. É o caso de alguém que, confrontado por chegar atrasado, diz algo como: “Mas, você, no mês passado, também chegou atrasado três vezes”. Este argumento é o mais usado nas chamadas DRs, as temidas “discussões de relacionamento” . E é por isso que um casal raramente chega a um consenso.

8. Transmita credibilidade

De acordo com o professor de oratória Reinaldo Polito, o melhor de todos os argumentos é a credibilidade do orador. Assim, a alegação só terá o efeito desejado se existir coerência entre o discurso e a atitude de quem fala. “Por melhores que sejam as palavras, se não encontrarem respaldo no comportamento do orador, não terão crédito e não serão suficientes para convencer”, diz.

9. Fale com domínio e entusiasmo

Outro ponto importante para passar credibilidade no argumento é ser natural, espontâneo e, principalmente, demonstrar conhecimento sobre o assunto que se expõe. Também é essencial transmitir emoção. “A força da argumentação também depende da maneira como ela é exposta. Se a pessoa falar sem motivação, sem energia, sua causa poderá parecer inconsistente”, analisa o professor Reinaldo Polito.

10. Trate o outro com educação e gentileza

Seja qual for o debate, é importante sempre tratar o outro com educação e gentileza. Sem isso, nada funciona. “Por favor”, “entendo seu ponto de vista” e “obrigado por expor tão claramente aquilo que pensa” são maneiras de se mostrar comprometido com a imagem do outro.

Edital pede que mulheres atestem virgindade.

Concurso para Polícia Civil da Bahia exige comprovação de 'hímen íntegro'

Um concurso para a Polícia Civil da Bahia está ganhando grande repercussão. Mas o motivo não é a procura por uma vaga, e sim pela exigência feita no edital: as candidatas que tenham "hímen íntegro" precisam apresentar relatório médico que comprove virgindade, como substituição ao exame preventivo, também solicitado.

“A candidata que possui hímen integro está dispensada de entregar os exames que constam no item 11.12.2.1, inciso VI, alínea “a”: colposcopia, citologia e microflora, desde que apresente atestado médico que comprove a referida condição, com assinatura, carimbo e CRM do médico que o emitiu”, informa o trecho do edital.

A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia, considera o conteúdo abusivo que viola o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, presente na Constituição. Segundo a Ordem, os exames ginecológicos não condizem com os cargos pleiteados.

“É inadmissível que um concurso ingresse na esfera íntima das mulheres candidatas exigindo exames ginecológicos específicos ou a apresentação de atestado médico na hipótese de declaração de integridade do hímen. Todo o indivíduo tem o direito de ser o que quiser aliado aos sentimentos identitários próprios (autoestima, autoconfiança) e à sexualidade”.

A Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb), responsável pelo edital, informou por meio de nota que o edital foi elaborado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UNB).

“A inclusão da questão é padrão e recorrente em concursos públicos similares em todo o país e não se configura uma cláusula restritiva, mas sim uma alternativa para as mulheres que, por ventura, queiram se recusar a realizar os exames citados no edital", disse a Saeb. A Cespe não foi encontrada para comentar o caso.

Risco de queimadura faz empresa recolher lotes de AdeS .

Uma falha no processo de higienização fez com que a Unilever Brasil recolhesse lotes do produto AdeS maçã 1,5 litro. Segundo nota divulgada nesta quarta-feira, a falha causou alteração no produto devido ao envase de embalagens com solução de limpeza da máquina, que pode provocar queimadura.

Segundo a empresa, o problema está restrito ao lote com as iniciais AGB 25, produzido em 25 de fevereiro e com validade até 22 de dezembro deste ano. Os consumidores que tiverem produtos desse lote não devem consumi-lo e devem entrar em contato com o SAC (0800/707/0044), das 8h às 20h, ou sac@ades.com.br.

Os produtos do lote com problema foram distribuídos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Até o momento, oito pessoas relataram problema pelo SAC e, segundo a Unilever, cinco já receberam atenção médica adequada e estão sendo acompanhados, dois não aceitaram e um não relatou danos físicos.

A empresa afirma que "a falha já foi solucionada, os produtos existentes na empresa foram retidos e os ainda presentes nos pontos de venda já estão sendo recolhidos". O recall do produto não acarretará qualquer custo ao consumidor, afirma a Unilever em nota.





quarta-feira, 13 de março de 2013

" Habemus papa "


Após 13 dias da renúncia de Bento 16, a quinta votação do conclave, realizada na manhã desta quarta-feira (13), terminou com a escolha do novo papa. Às 15h (Brasília), uma fumaça branca saiu da chaminé da capela Sistina, indicando que os cardeais chegaram a um consenso sobre o próximo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.


Os sinos da basílica de São Pedro confirmaram que o novo pontífice recebeu ao menos dois terços dos votos dos cardeais e já aceitou a missão de comandar a Santa Sé.

O anúncio dos nomes de batismo e pelo qual será conhecido o sucessor de Bento 16 será feito na sacada da basílica de São Pedro, com a famosa frase: "Habemus Papam!".

A escolha foi realizada por 115 cardeais, sendo cinco brasileiros: dom Raymundo Damasceno Assis, 76; dom Odilo Scherer, 63; dom Geraldo Majella Agnelo, 79; dom Cláudio Hummes, 78; e dom João Braz de Aviz, 64.

Estavam aptos a votar apenas os cardeais com menos de 80 anos. A presença deles, segundo o Vaticano, era obrigatória. No entanto, dois eleitores conseguiram a dispensa necessária para não participarem da votação, um por motivo de saúde (cardeal indonésio Julius Darmaatjadja) e outro por ter renunciou ao cargo (cardeal britânico Keith O'Brien).

Doze toneladas de peixes mortos são recolhidos da Lagoa Rodrigo de Freitas


A mortandade de peixes que começou na última terça-feira (12), na Lagoa Rodrigo de Freitas, se intensificou nesta quarta-feira (13). O espelho d'água da lagoa mais famosa da cidade foi coberto por peixes mortos, além de crustáceos como caranguejos e camarões. O Instituto estadual do Ambiente ainda não se pronunciou sobre o assunto.
A coleta dos peixes está sendo feita desde o início da manhã por garis da Comlurb, inclusive no entorno da Lagoa. O mesmo problema aconteceu no mesmo período do ano passado.

Mortandade de peixes impressionou cariocas nesta quarta-feira (13)Prefeitura diz que causa são as chuvas.

ESTÁ PROVADO : NO RIO DE JANEIRO, NÃO HÁ NENHUMA POLÍTICA AMBIENTAL. O GOVERNO VIVE ENVOLVIDO SÓ EM OBRAS. POR QUÊ ?...