Após divulgação do resultado dela, Inep diz que mínima divulgada era para candidatos deficientes
Uma professora de cursinho que fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para responder às questões pela escola e deixou o gabarito em branco fez mais pontos do que a nota mínima divulgada pelo Ministério da Educação (MEC).
Após a aberração, o governo afirma que as notas divulgadas como mínimas se referiam a candidatos com deficiência visual.
A professora de física, Mônica Soarse Nunes, da Oficina do Estudante, fez o Enem para responder e comentar as questões de sua área com a imprensa. Ela não passou nenhuma resposta para o gabarito e entregou tudo em branco. Saiu com o caderno de questões na mão e esperava tirar zero. “Meu primeiro susto foi quando não tirei zero. Eu imaginava que alguém que nem passasse as respostas teria a prova anulada”, disse.
O segundo susto foi quando o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) explicou que todos os candidatos, mesmo que zerassem, fariam uma nota mínima, amplamente divulgada. Mônica comparou sua pontuação com as mínimas e havia diferença em três das quatro áreas.
Em Linguagens e Códigos, a nota mínima era 301,2 e ela fez 304,4. Em Ciências Humanas, 252,6 e ela fez três décimos a mais: 252,9. Finalmente em Ciências da Natureza, o mínimo seria 265, porém a nota da professora que como candidata deixou tudo em branco foi quatro pontos maior: 269.
“Eu fiquei muito triste porque gosto do Enem e não quero que as pessoas deixem de acreditar nesta prova, mas se houve diferença na minha prova, imagine o que pode ocorrer com quem respondeu”, comentou.
Para ela, o problema está na falta de transparência da divulgação dos dados. “Só hoje vieram com esta explicação de nota mínima para deficiente visual, que deveria existir desde o início”, reclamou.
As informações são do IG
Após a aberração, o governo afirma que as notas divulgadas como mínimas se referiam a candidatos com deficiência visual.
A professora de física, Mônica Soarse Nunes, da Oficina do Estudante, fez o Enem para responder e comentar as questões de sua área com a imprensa. Ela não passou nenhuma resposta para o gabarito e entregou tudo em branco. Saiu com o caderno de questões na mão e esperava tirar zero. “Meu primeiro susto foi quando não tirei zero. Eu imaginava que alguém que nem passasse as respostas teria a prova anulada”, disse.
O segundo susto foi quando o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) explicou que todos os candidatos, mesmo que zerassem, fariam uma nota mínima, amplamente divulgada. Mônica comparou sua pontuação com as mínimas e havia diferença em três das quatro áreas.
Em Linguagens e Códigos, a nota mínima era 301,2 e ela fez 304,4. Em Ciências Humanas, 252,6 e ela fez três décimos a mais: 252,9. Finalmente em Ciências da Natureza, o mínimo seria 265, porém a nota da professora que como candidata deixou tudo em branco foi quatro pontos maior: 269.
“Eu fiquei muito triste porque gosto do Enem e não quero que as pessoas deixem de acreditar nesta prova, mas se houve diferença na minha prova, imagine o que pode ocorrer com quem respondeu”, comentou.
Para ela, o problema está na falta de transparência da divulgação dos dados. “Só hoje vieram com esta explicação de nota mínima para deficiente visual, que deveria existir desde o início”, reclamou.
As informações são do IG