Manhã de tumulto em estações da SuperVia: passageiros ocupam trilhos, andam pendurados nos trens e promovem quebra-quebra
A concessionária decidiu, também, fechar as estações do Méier, do Engenho Novo, de Sampaio e do Riachuelo, por medida de segurança. Na Central do Brasil, passageiros revoltados promovem um quebra-quebra.
Uma banca de jornal e guichês teriam sido destruídos. Equipes do Batalhão de Choque estão no local, segundo passageiros.
- Está um tumulto generalizado aqui - disse o supervisor Douglas de Assis, de 24 anos.
Teria havido depredação também no Engenho Novo: quatro composições teriam sido atingidas por pedradas. Na Estação de Deodoro, segundo passageiros, os trens estão parados. A circulação só ocorre na via auxiliar e, de acordo com os usuários, as composições circulam com as portas abertas. Algumas pessoas subiram nos trens e andaram pendurados.
- É um desrespeito o que acontece com os passageiros. Fiquei mais de uma hora trancado num trem parado em Sampaio sem que a SuperVia desse qualquer explicação. Por isso o povo se revoltou - disse Alan Magalhães, de 34 anos.
Por causa do fechamento da Estação de Deodoro, os pontos de ônibus ficaram lotados e os coletivos circulam muito cheios.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Agetransp informou que soube do problema em Sampaio, enviou fiscais ao local e e instaurou processo para apurar os motivos do incidente.
Leia também a íntegra da nota da SuperVia: