Veja os dois compartamentos contraditórios da Prefeitura do Rio em relação ao combate à DENGUE. Se , por um lado , ela quer motivar as pessoas a evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença , por outro , ela é uma das maiores culpadas pelo aumento desses mosquitos.
Em muitos dos seus prédios e terrenos , há retenção de água que ocasiona o desenvolvimento das larvas.
Como a população vai acreditar na campanha e se envolver , se as autoridades não fazem o que dizem para que façamos ? É o ditado que aqui não cabe : FAÇA O QUE EU DIGO , MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO.
Compare as manchetes e os textos abaixo , retirados do JB e veja como eles estão perdidos e contraditórios :
Prefeitura do Rio faz caminhada da dengue
A prefeitura do Rio de Janeiro promoveu hoje (3) mais uma marcha como parte das atividades de combate ao mosquito transmissor da dengue em vários bairros da cidade. O objetivo da Caminhada contra a Dengue pela Cidade do Rio, que está na nona edição, é incentivar a população e instituições sobre ações básicas para enfrentar o Aedes aegypti.
Para o secretário municipal de Saúde, Hanns Dohmann, a caminhada está sendo fundamental para reduzir os criadouros do mosquito, pois cada mobilização reúne cerca de 70 mil pessoas, resultando na identificação de aproximadamente 5 mil focos do Aedes aegypti na cidade.
De acordo com ele, a prefeitura tem atuado com rapidez na fiscalização de imóveis que são denunciados por ter água parada, facilitando a reprodução do mosquito. “A prefeitura tem conseguido dar resposta dentro do prazo, de 5 dias úteis, em mais de 85% das demandas. A resposta nunca foi tão rápida como agora.”
A prefeitura do Rio disponibilizou o telefone 1746 para receber denúncias de pessoas que identifiquem lugares com água parada. A expectativa este ano é que o número de visitações a imóveis ultrapasse os 5 milhões registrados em 2011.
Cemitério de postes' vira foco de dengue e ameaça população de Campo Grande
A falta de cuidado no descarte de postes inutilizados pela Rioluz coloca em risco milhares de pessoas em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Para agravar a situação, o "cemitério de postes" fica bem ao lado do Colégio Estadual Dr. Albert Sabin, um dos maiores da região, e fica nas proximidades dos pontos finais de diversas linhas de ônibus no bairro.
Os postes estão empilhados ao lado de uma unidade da Rioluz, localizada embaixo do Viaduto Alim Pedro, na esquina entre as ruas Maria de Jesus Botelho e Campo Grande, uma das principais da Zona Oeste. Vizinhos do enorme criadouro do mosquito Aedes aegypti, funcionários da escola estão temerosos com a situação:
Em 2011, Campo Grande foi um dos bairros com o maior número de casos registrados da doença, ao lado de Santa Cruz, Bangu, Realengo e Barra da Tijuca. Em 2012, as autoridades de saúde esperam um dos maiores surtos de dengue da história do Rio de Janeiro.