Médicos da Prefeitura do Rio, DENUNCIAM !
1. A prefeitura determinou a direção administrativa do Hospital Municipal Lourenço Jorge, que retirasse todos os cartazes e panfletos que estavam afixados relativos ao nosso Movimento. Toda a enfermagem da Emergência, em relação aos servidores estatutários, foi substituída por pessoal de enfermagem contratado pela ONG Fiotec,(Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares). Os\as enfermeiras\os contratados, passaram a ter total poder, inclusive sobre várias decisões Médicas. O número de Médicos estatutários na Emergência é cada vez menor. São atualmente 14 Médicos. As condições de trabalho só fazem piorar.
2. A secretaria de saúde da prefeitura do Rio, extrapolou querendo terceirizar os laboratórios de análises clínicas de nossa rede. O edital nos deixa perplexos. Esse prefeito e secretário não tem compromisso com a saúde pública. Hoje, a maior parte dos cargos comissionados não possui vínculo com o serviço público. O motivo da terceirização sabemos perfeitamente qual é: negócios. Conclamamos todos os servidores a lutarem contra mais essa truculência. Valores de exames pagos atualmente e os que querem pagar na terceirização. O hemograma é comprado a RS 1,00 ( um real) e terceirizando sai em torno de RS 4,5 pela tabela SUS e RS 8,00 pela AMB. Com a palavra nossos vereadores e deputados que possuem meios para argumentar e questionar mais esse descalabro que estão fazendo na Saúde Pública do RJ."
3. A Maternidade Alexander Fleming recebeu a visita da "Comissão de Privatização" que vai assumir alguns setores do hospital. A prefeitura do Rio ignora qualquer limite ético, legal e democrático. A ordem para remover os cartazes do Movimento tem sido aplicada também aos demais Hospitais, como se pudessem apagá-lo do pensamento das pessoas... O processo de terceirização dentro das maternidades e nos Postos de Saúde ignora até mesmo a Lei Municipal, feita pelo próprio poder Executivo, que previa apenas a entrega de unidades novas às OSs ( novas de verdade e não " maquiadas" para parecer novas!!!).
4. Ignoram também a Sentença judicial que proibiu as OSs nas grandes Emergências e driblam a Lei com o uso da ONG Fiotec, por exemplo. Estão desmantelando a Rede, removendo os profissionais experientes e substituindo-os por outros que não se fixam ao local e à equipe de trabalho e não têm o auxílio dos mais experientes para orientá-los; acabando com as especialidades e substituindo-as apenas por atendimento superficial que nem básico é, impedindo a população de ter acesso e atendimento hospitalar adequado.