Quando temos um sistema integrado e um ou mais de um dispositivo entra em curto, todo o conjunto entra em colapso, caso medidas urgentes e céleres não sejam acionadas.No corpo humando, se um órgão adoece, todo o organismo sofre.Por analogia e, tomando-se por base as informações que têm chegado à população, pode-se inferir que o Sistema de Segurança Pública do Rio de Janeiro está muito doente.Coisas muito estranhas estão vindo a público a ponto de ficarmos perplexos e desconfiados.
Desde que começaram os incêndios de carros e ônibus em série e em diferentes pontos da Cidade, desconfiamos.Por lógica, os traficantes não têm motivação para promover contendas com o Estado Policial. Para eles, o confronto não interessa por razões econõmicas, pois atrapalha seus negócios com armas e drogas.Então, indagamos: o que justificaria essa provocação ? Por que os meliantes desafiariam a Polícia para o confronto ? O que ganhariam com isso? Ao contrário, eles costumam fazer assistencialismo nas comunidades para que os moradores não os tenham como inimigos, a despeito do prejuizo e do constrangimento que causam só pela sua incômoda presença.
Usando uma linha de raciocínio provável para explicar essas atitudes incendiárias, podemos supor que pessoas interessadas em justificar invasões nas comunidades ocupadas por traficantes feitas pelo Estado para desbaratar quadrilhas e acabar com o caos no "asfalto" e "pacificar" favelas estariam por trás dessas agressões ao patrimônio das pessoas, como carros e ênibus. A Sociedade estava em pânico.Por essa razão, a aprovação da operação de invasão com toda a cobertura da Mídia, usando blindados, centenas de policiais e tudo mais seria inevitávelmente aprovada. Quem não concordaria com as medidas tomadas no Alemão e na Vula Cruzeiro diante do quadro bélico instalado? Não se teria que levar em conta porváveis danos aos moradores honestos, pois o interesse maior teria que ser preservado,ou seja,a PAZ SOCIAL. Bem bolado!...
Ocorre que, por ciumes, brigas pelo Poder ou coisas do tipo, agora vieram à tona muitos desvios de conduta de policiais e militares durante a ocupação militar nessas comunidades. Na época, algumas tíímidas denúncias afloraram, mas sem a repercussão devida. Em decorrência da Operação Guilhotina, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou, ao Juizo da 32 Vara Criminal da Comarca do Rio, policiais civis e militares , que se apropriaram de bens e pertences apreendidos em diligências e operações.Segundo o MP, atuando em delegacias ou em posições estratégicas da Segurança Pública, esses policiais formavam quatro grupos criminosos.
O superintendente da Polícia Federal afirmou que "as operações no morro do Alemão e na Vila Cruzeiro , no ano passado, forneceram elementos à megaoperação". Segundo ele, houve envolvimento de policiais com traficantes. "O volume de apreensões lá foi muito grande e houve desvios. Muito foi apreendido e imediatamente subtraido" , declarou. Dos bandos investigados, o mais numeroso era comandado pelo delegado Carlos Oliveira, ex-subchefe Operacional da Polícia Civil, que contava com 21 integrantes e agia como uma milícia, dominando a Favela Roquete Pinto, em Ramos.O grupo também participva de operações em que armas e munições apreendidas eram desviadas para abastecer o grupo paramilitar ou revendidas a bandidos.
Segundo o Jornal O Globo, o delegado Carlos Oliveira adquiriu, recentemente, um apartamento avaliado em R$ 1,3 milhão, no condomínio Península,na Barra da Tijuca.Carlos teria, segundo informam, montado um "quartel-general" na Secretaria Especial de Ordem Urbana (SEOP), na Prefeitura, para onde teria levado 9 policiais , nomeando-os em cargos comissionados.No Diário Oficial consta que 7 PMs foram nomeados, em janeiro de 2009, quando Carlos de Oliveira se tornou subsecretário de Operações da SEOP, em sua primeira passagem pelo Órgão.Além deles, dois policiais foram cedidos à SEOP por sua interferência.
Generalizar condutas não é justo. Não devemos afirmar que um grupo de pessoas é condenável , porque alguns de seus membros têm mau comportamento. Mas , quando o fato se repete exaustivamente e a partir do Comando, com a conivência de todos, já se pode deduzir que algo de ruim há no sistema , sempre tendo a cautela de não atingirmos todo o grupo, pois há sempre pessoas boas, por pior que um conjunto se mostre.
Desde que começaram os incêndios de carros e ônibus em série e em diferentes pontos da Cidade, desconfiamos.Por lógica, os traficantes não têm motivação para promover contendas com o Estado Policial. Para eles, o confronto não interessa por razões econõmicas, pois atrapalha seus negócios com armas e drogas.Então, indagamos: o que justificaria essa provocação ? Por que os meliantes desafiariam a Polícia para o confronto ? O que ganhariam com isso? Ao contrário, eles costumam fazer assistencialismo nas comunidades para que os moradores não os tenham como inimigos, a despeito do prejuizo e do constrangimento que causam só pela sua incômoda presença.
Usando uma linha de raciocínio provável para explicar essas atitudes incendiárias, podemos supor que pessoas interessadas em justificar invasões nas comunidades ocupadas por traficantes feitas pelo Estado para desbaratar quadrilhas e acabar com o caos no "asfalto" e "pacificar" favelas estariam por trás dessas agressões ao patrimônio das pessoas, como carros e ênibus. A Sociedade estava em pânico.Por essa razão, a aprovação da operação de invasão com toda a cobertura da Mídia, usando blindados, centenas de policiais e tudo mais seria inevitávelmente aprovada. Quem não concordaria com as medidas tomadas no Alemão e na Vula Cruzeiro diante do quadro bélico instalado? Não se teria que levar em conta porváveis danos aos moradores honestos, pois o interesse maior teria que ser preservado,ou seja,a PAZ SOCIAL. Bem bolado!...
Ocorre que, por ciumes, brigas pelo Poder ou coisas do tipo, agora vieram à tona muitos desvios de conduta de policiais e militares durante a ocupação militar nessas comunidades. Na época, algumas tíímidas denúncias afloraram, mas sem a repercussão devida. Em decorrência da Operação Guilhotina, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou, ao Juizo da 32 Vara Criminal da Comarca do Rio, policiais civis e militares , que se apropriaram de bens e pertences apreendidos em diligências e operações.Segundo o MP, atuando em delegacias ou em posições estratégicas da Segurança Pública, esses policiais formavam quatro grupos criminosos.
O superintendente da Polícia Federal afirmou que "as operações no morro do Alemão e na Vila Cruzeiro , no ano passado, forneceram elementos à megaoperação". Segundo ele, houve envolvimento de policiais com traficantes. "O volume de apreensões lá foi muito grande e houve desvios. Muito foi apreendido e imediatamente subtraido" , declarou. Dos bandos investigados, o mais numeroso era comandado pelo delegado Carlos Oliveira, ex-subchefe Operacional da Polícia Civil, que contava com 21 integrantes e agia como uma milícia, dominando a Favela Roquete Pinto, em Ramos.O grupo também participva de operações em que armas e munições apreendidas eram desviadas para abastecer o grupo paramilitar ou revendidas a bandidos.
Segundo o Jornal O Globo, o delegado Carlos Oliveira adquiriu, recentemente, um apartamento avaliado em R$ 1,3 milhão, no condomínio Península,na Barra da Tijuca.Carlos teria, segundo informam, montado um "quartel-general" na Secretaria Especial de Ordem Urbana (SEOP), na Prefeitura, para onde teria levado 9 policiais , nomeando-os em cargos comissionados.No Diário Oficial consta que 7 PMs foram nomeados, em janeiro de 2009, quando Carlos de Oliveira se tornou subsecretário de Operações da SEOP, em sua primeira passagem pelo Órgão.Além deles, dois policiais foram cedidos à SEOP por sua interferência.
Generalizar condutas não é justo. Não devemos afirmar que um grupo de pessoas é condenável , porque alguns de seus membros têm mau comportamento. Mas , quando o fato se repete exaustivamente e a partir do Comando, com a conivência de todos, já se pode deduzir que algo de ruim há no sistema , sempre tendo a cautela de não atingirmos todo o grupo, pois há sempre pessoas boas, por pior que um conjunto se mostre.
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