terça-feira, 31 de maio de 2011

GOVERNADOR DO RIO QUER SAIR DO FOCO.

A Secretaria Estadual de Educação arrumou uma fórmula para desviar a atenção sobre seu desinteresse e sua incapacidade de resolver as questões relativas às pessimas condições em que se encontra a Educação Pública Aliás , ela usa o mesmo artifício da Secretaria Municipal , ou seja , colocar a CULPA NOS PROFESSORES E DIRETORES DE ESCOLA. Essa estratégia é velha e não cola mais. A população não cai mais nesse engodo. Em lugar de enfrentar os problemas como falta de estrutura , carência de professores na Rede (faltam 10 mil ) , salas de aula caindo aos pedaços , excesso de alunos por turma , carência de pessoal de apoio e ausência de uma política salarial decente , resolve criar uma reciclagem VIRTUAL.


Os professores receberão uma "esmola" , isto é , uma ajuda ( ? ) análoga à " bolsa família" para participar de um treinamento à distância , ou seja , pela Internet. O tal curso terá duração de 180 horas.Assim , os professores de Matemática vão aprender Matemática ; os de Português, vão aprender Protuguês; os de História, História e por aí ,vai.Com o salário que o PROFESSOR ganha , é obrigado a trabalhar em duas ou três escolas.Por vezes, leciona pela manhã , à tarde e à noite. Até o sábado é sacrificado.Chega a ter mais de 12 turmas. Tem que corrigir testes e provas e preparar aulas aos domingos. Isso tudo , para SOBREVIVER. Em que momento , o docente poderá se dedicar a esse curso , ainda que virtualmente?

Não seria mais lógico dar um salário digno ao Professor para que ele não tivesse que lecionar em tantas tumas e em tanats horas , a fim de que pudesse , por sua iniciativa,se reciclar ? É claro que o Governador e o Secretário sabem disso , mas é muito mais cômodo e barato conferir essa esmola e mostar ao público que estão" preocupados" em melhorar a qualidade de Ensino no Estado. ATÉ QUANDO A SOCIEDADE VAI FICAR CALADA DIANTE DESSES DESATINOS ?

Um comentário:

  1. A mesma artimanha utilizada para policiais e bombeiros, com a bolsa olimpica. Uma estratégia para não aumentar o salário das diversas categorias.

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