Desde o primeiro dia do ano em curso até hoje (29 de maio de 2011), nós, brasileiros, trabalhamos 149 dias apenas para pagar tributos (impostos , taxas e contribuições) cobrados pelos governos federal, estadual e municipal. Estamos levando em conta, aqui, toda a tributação incidente sobre os rendimentos, como salários e honorários, em que se destacam o Imposto de Renda, o INSS e as contribuições sindicais.
No cálculo correspondente aos tributos que comem a renda dos cidadãos, o estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), intitulado "Os dias trabalhados para pagar tributos - 2011", contabiliza, ainda, impostos embutidos nos preços de produtos e serviços, como o PIS, o ICMS o IPI, a tributação de patrimônio (IPTU, IPVA, ITBI e outros ), além de taxas como limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos, de incêndio e de iluminação pública.
Em 2003, o brasileiro destinou 36,98% do seu rendimento bruto para pagar tributos. Em 2006, foram 39,72 %; em 2007, foram 40,00% e em 2011, chegou a 40,82 %. Uma comparação, em dias de trabalho por ano, para pagar tributos em alguns países , mostra a posição brasileira: SUÉCIA - 185 dias/ano; Brasil - 149/ano; França - 149/ano; Espanha - 137/ano; Estados Unidos -102/ano; Argentina - 97/ano; China -92/ano ; México - 91 dias/ano.
A comparação, entretanto, perde o seu valor, porque, no Brasil, diferentemente do que ocorre nos outros países citados, a qualidade dos serviços públicos não acompanha o progressivo aumento da carga tributária. Vejam os casos da Saúde pública, da educação deficiente, da falta de segurança pública e de saneamento básico, da habitação e de outras faces da infraestrutura, como energia, rodovias, ferrovias, aeroportos. Para onde vai tanto dinheiro arrecadado ? Nos outros países, não há o inchaço da máquina pública como aqui; não há corrupção nos patamares vistos aqui; não há a concentração de renda como aqui; não há superfaturamentos e falta de fiscalização e controle como aqui.
E ainda querem voltar com a maldita CPMF...
No cálculo correspondente aos tributos que comem a renda dos cidadãos, o estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), intitulado "Os dias trabalhados para pagar tributos - 2011", contabiliza, ainda, impostos embutidos nos preços de produtos e serviços, como o PIS, o ICMS o IPI, a tributação de patrimônio (IPTU, IPVA, ITBI e outros ), além de taxas como limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos, de incêndio e de iluminação pública.
Em 2003, o brasileiro destinou 36,98% do seu rendimento bruto para pagar tributos. Em 2006, foram 39,72 %; em 2007, foram 40,00% e em 2011, chegou a 40,82 %. Uma comparação, em dias de trabalho por ano, para pagar tributos em alguns países , mostra a posição brasileira: SUÉCIA - 185 dias/ano; Brasil - 149/ano; França - 149/ano; Espanha - 137/ano; Estados Unidos -102/ano; Argentina - 97/ano; China -92/ano ; México - 91 dias/ano.
A comparação, entretanto, perde o seu valor, porque, no Brasil, diferentemente do que ocorre nos outros países citados, a qualidade dos serviços públicos não acompanha o progressivo aumento da carga tributária. Vejam os casos da Saúde pública, da educação deficiente, da falta de segurança pública e de saneamento básico, da habitação e de outras faces da infraestrutura, como energia, rodovias, ferrovias, aeroportos. Para onde vai tanto dinheiro arrecadado ? Nos outros países, não há o inchaço da máquina pública como aqui; não há corrupção nos patamares vistos aqui; não há a concentração de renda como aqui; não há superfaturamentos e falta de fiscalização e controle como aqui.
E ainda querem voltar com a maldita CPMF...
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