Após 50 minutos, o trem, ainda avariado, foi levado para o Engenho Novo, com as portas abertas, para que os passageiros pudessem desembarcar em uma plataforma. Segundo um técnico da SuperVia, houve uma descarga na bateria. Em nota, a concessionária informou que o problema ocorreu no sistema de tração.

Passageiros encontram dificuldades para deixar os trilhos | Foto: Leitora Marcela Barone
Passageiros encontram dificuldades para deixar os trilhos | Foto: Leitora Marcela Baroni
Vários passageiros preferiram não esperar o reparo da composição e desceram nos trilhos. Eles caminharam cerca de 500 metros até a estação Silva Freire. Mulheres, idosos e crianças enfrentaram dificuldade em saltar do trem, já que existe um vão de cerca de um metro até o chão.

A assistente de vendas Marcela Baroni, de 30 anos, reclamou do atraso. "Tinha que estar no trabalho, mas ainda estou aqui, presa no trem. Pego esse transporte todos os dias e os problemas são frequentes", reclamou Marcela, moradora da Taquara.

Foto: Leitor Marcela Barone
Foto: Leitora Marcela Baroni
Novos contratempos

Outros dois problemas atingiram trens da SuperVia e atrasaram trabalhores na manhã desta quinta-feira. Um trem de Japeri soltou fumaça, por volta das 7h, por conta de um problema mecânico. Segundo a concessionária, a composição parou por seis minutos na estação de Deodoro, onde foi realizado reparo.

Um trem que seguia de Campo Grande para a Central do Brasil teve um problema no circuito elétrico e parou na estação de Bangu. Ténicos levaram 20 minutos para solucionar o problema até que a composição pudesse seguir viagem.

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Trabalhadores caminham nos trilhos após pane em trem | Foto: Leitora Marcela Baroni