Caos em hospítal no Rio de Janeiro .
Vistoria flagra superlotação no Andaraí, onde massagem cardíaca é feita no chão
Pacientes da emergência atendidos nos corredores, ao lado do lixo hospitalar e até submetidos a procedimentos como massagem de reanimação após parada cardiorrespiratória, no chão, por falta de maca.
Essa é a situação do Hospital Federal do Andaraí, onde, ontem, o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed) e a Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores flagrou superlotação.
Vistoria constatou falta de equipamentos e profissionais na unidade, em obra há um ano. Material de construção é transportado no mesmo elevador por onde passam pacientes e cadáveres. Por causa da reforma, a emergência foi transferida há 15 dias, de improviso, para o 1º andar do edifício vizinho. Pacientes ficam em macas perto do lixo, contrariando regras da Vigilância Sanitária.
Também superlotado, o setor de trauma virou enfermaria. Ali, é atendido paciente soropositivo com tuberculose. “Ele oferece risco para médicos e outros pacientes. Deveria ser transferido para unidade especializada em doenças infecciosas”, diz o presidente do SinMed, Jorge Darze.
Já a enfermaria atende paciente que deveria estar no CTI. Respirando com aparelhos, ele aguarda vaga. “É como avião no piloto automático. Ele não recebe atenção médica nenhuma”, compara o vereador Paulo Pinheiro. Segundo Darze, pelo menos seis clínicos deveriam atender o público, mas só três estavam na unidade ontem de manhã. Um contou que atende cerca de cem pacientes em um dia.
A direção do hospital informou em nota que as obras da emergência, com previsão de terminarem em 18 meses, fazem parte de ampliação, readequação e modernização da unidade. “As intervenções visam melhorar e humanizar o atendimento aos pacientes”, diz o texto. A direção observa que não recusa pacientes graves e que orienta que pessoas com casos mais simples procurem outras unidades.
Essa é a situação do Hospital Federal do Andaraí, onde, ontem, o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed) e a Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores flagrou superlotação.
Vistoria constatou falta de equipamentos e profissionais na unidade, em obra há um ano. Material de construção é transportado no mesmo elevador por onde passam pacientes e cadáveres. Por causa da reforma, a emergência foi transferida há 15 dias, de improviso, para o 1º andar do edifício vizinho. Pacientes ficam em macas perto do lixo, contrariando regras da Vigilância Sanitária.
Já a enfermaria atende paciente que deveria estar no CTI. Respirando com aparelhos, ele aguarda vaga. “É como avião no piloto automático. Ele não recebe atenção médica nenhuma”, compara o vereador Paulo Pinheiro. Segundo Darze, pelo menos seis clínicos deveriam atender o público, mas só três estavam na unidade ontem de manhã. Um contou que atende cerca de cem pacientes em um dia.
A direção do hospital informou em nota que as obras da emergência, com previsão de terminarem em 18 meses, fazem parte de ampliação, readequação e modernização da unidade. “As intervenções visam melhorar e humanizar o atendimento aos pacientes”, diz o texto. A direção observa que não recusa pacientes graves e que orienta que pessoas com casos mais simples procurem outras unidades.