Proprietários de cadeiras cativas no Maracanã perderam a paciência, e vão a Justiça cobrar seus direitos adquiridos à época da construção do estádio, há mais de 60 anos, para assistir em seus devidos lugares aos jogos da Copa 2014.
Dono de nove cadeiras e representante dos interesses de mais 40 proprietários, o engenheiro Paulo Mansur aguarda apenas alguns detalhes para entrar na Justiça, onde já há uma ação impetrada por outro grupo de pessoas que também teme perder seus direitos a partir da reconstrução do Maracanã para a Copa.
Segundo Mansur, quando o Brasil se candidatou para sediar a competição, foi feito um contrato, e na cláusula deste documento, a Fifa teria exigido que os lugares perpétuos no Maracanã não poderiam ser utilizados durante o Mundial.
"Nos sentimos ameaçados a partir deste documento", afirma Mansur.
Esta não é a primeira vez que donos de cadeiras cativas no Maracanã ficam apreensivos sobre a possibilidade de terem seus direitos violados. Na época da realização dos Jogos Pan-Americanos, o problema surgiu, mas acabou sendo resolvido pelo Comitê Organizador, que distribuiu ingressos para os proprietários dos lugares perpétuos.
"Não foi a solução ideal, pois os lugares eram piores do que os originais, mas, ao menos, nosso direito de entrar e assistir aos eventos foi preservado", lembra Mansur. "Mas agora, a Copa se aproxima e ninguém nos procurou".
As cadeiras cativas do Maracanã foram vendidas para complementar o orçamento da construção do estádio para a Copa de 1950. Em troca de um valor calculado em torno de R$ 50 mil ao preço de hoje, os compradores teriam direito, de acordo com o contrato, a lugares cativos para qualquer evento ocorrido dentro do estádio. Os donos das cadeiras também podem negociar seus títulos a qualquer tempo, e da forma que quiserem.
"Tenho certeza de que os primeiros compradores jamais imaginaram que seus direitos poderiam se ameaçados dessa maneira", desabafa Mansur, que também dispara contra as tentativas de intromissão da Fifa em nossa legislação:
"A Fifa não pode se intrometer no direito dos proprietários, que é garantido por lei. A entidade precisa saber que o Brasil tem Constituição, e que as cadeiras cativas t êm donos".
Segundo Mansur, quando o Brasil se candidatou para sediar a competição, foi feito um contrato, e na cláusula deste documento, a Fifa teria exigido que os lugares perpétuos no Maracanã não poderiam ser utilizados durante o Mundial.
"Nos sentimos ameaçados a partir deste documento", afirma Mansur.
Esta não é a primeira vez que donos de cadeiras cativas no Maracanã ficam apreensivos sobre a possibilidade de terem seus direitos violados. Na época da realização dos Jogos Pan-Americanos, o problema surgiu, mas acabou sendo resolvido pelo Comitê Organizador, que distribuiu ingressos para os proprietários dos lugares perpétuos.
"Não foi a solução ideal, pois os lugares eram piores do que os originais, mas, ao menos, nosso direito de entrar e assistir aos eventos foi preservado", lembra Mansur. "Mas agora, a Copa se aproxima e ninguém nos procurou".
"Tenho certeza de que os primeiros compradores jamais imaginaram que seus direitos poderiam se ameaçados dessa maneira", desabafa Mansur, que também dispara contra as tentativas de intromissão da Fifa em nossa legislação: