Na rede estadual, promessa de instalação de aparelhos de ar condicionado feita no ano passado ainda não foi cumprida em 178 unidades ( O Dia )
No Colégio Estadual Monsenhor Miguel Mochón, em Padre Miguel, a temperatura da sala chega a 33,5° | Foto: Agência O Dia
No Colégio Estadual Monsenhor Miguel Mochón, em Padre Miguel, com 4 ventiladores funcionando, a temperatura da sala chega a 33,5°. “É muito calor, não dá vontade de assistir aula”, conta um aluno. Em nota, a Secretaria de Educação informou que o colégio está no cronograma de obras para receber ar condicionado este ano.
Ventilador com vaporizador tenta amenizar o ‘bafo’
Para tentar amenizar o calor nas escolas que são alugadas e não podem receber climatização, a Secretaria de Educação testa desde segunda-feira ventilador vaporizador em uma sala de aula no Colégio Estadual Stella Matutina, em Jacarepaguá.
A primeira avaliação não correspondeu às expectativas da secretaria, já que o equipamento não é de longo alcance. “Não resfriou todo ambiente. A temperatura ficou acima do aceitável, que é entre 25° e 28°”, comenta o subsecretário de infraestrutura, Zaqueu Soares Ribeiro.
Sem outras alternativas, o que resta para as escolas alugadas é esperar pela construção de novos prédios. O Colégio Estadual Madre Teresa de Calcutá, em Realengo, já tem destino certo. A Secretaria de Educação informou que a escola será transferida, ainda sem data marcada, para um nova unidade em Bangu, dois bairros depois de Realengo.
Enquanto isso, alunos terão que conviver com o calor. Nesta quarta-feira, foi o primeiro dia de aula da escola para os novos estudantes do Ensino Médio. A ansiedade pela volta às aulas foi frustrada pelo forno nas salas. “Já estou arrependida de estudar neste colégio. Suei a aula toda”, conta Tarssila Teixeira, 16 anos, que está no primeiro ano.