segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PREFEITURA DO RIO NÃO CUIDA DE CHAFARIZ .




Chafariz com água parada pode servir de criadouro para o mosquito da dengue na Gávea

De mocinho a vilão. É assim que os moradores do entorno da Praça Santos Dumont, na Gávea, resumem o momento atual do chafariz que ornamenta a área de lazer. Isso porque ao invés de enfeitar, há cerca de um mês, o equipamento acumula água parada e está cheio de larvas, podendo servir de criadouro para o mosquito da dengue, como denuncia o leitor Pedro Bentes. Um defeito nas bombas provocou pane nos canais da fonte, segundo a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva). E o conserto só deve ser concluído em meados de outubro.
No entanto, esse é tempo de sobra para que o Aedes aegypti se reproduza no local, alerta o epidemiologista Roberto Medronho, diretor do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva da UFRJ. Segundo ele, os ovos da fêmea se desenvolvem em 48 horas, em condições favoráveis de umidade e temperatura.

- Os chafarizes desativados são potenciais 'macrofocos' do mosquito. Ali, eles têm todas as características necessárias para crescer rápido, como água parada e limpa - explica.







 

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