Previsto para ser concluído ainda daqui a dois anos, o corredor de ônibus Transolímpica — que ligará a Barra a Deodoro — já é alvo de laudo apontando desequilíbrio físico-financeiro na obra. É essa a conclusão prévia de relatório do Tribunal de Contas do Município (TCM). Visitas feitas por técnicos do órgão de fiscalização revelam que os serviços executados em trecho da via na área de Sulacap correspondem, no máximo, a cerca de 40% do valor total pago pelo segmento, de R$ 71 milhões.
Canteiro de obras da Transolímpica na Barra:
Pelo cálculo aproximado feito à época do relatório, é como se apenas R$ 30 milhões tivessem de fato se transformado em obra. O dinheiro foi pago em parcelas entre maio e setembro. “Não poderia ter havido o desembolso dos subsídios sem que tivessem sido realizados os correspondentes serviços de engenharia. Recomendamos que não sejam mais efetuados quaisquer pagamentos até que o equilíbrio físico-financeiro da obra seja restabelecido”, diz um trecho do relatório.
A Secretaria Municipal de Obras informou que o pagamento não é feito considerando trechos da via. “Este pagamento citado se refere ao subsídio, e a secretaria já solicitou a adequação do cronograma para desembolso. A Transolímpica é uma concessão precedida por obra pública, e a obrigação é de percentual de obra anual atendida, não mensal”.
A via expressa terá 23 quilômetros e está orçada em R$ 1,6 bilhão. O financiamento será em parceria com a iniciativa privada, através de concessão, que dará o direito de construção, manutenção e operação por 35 anos. O valor do pedágio será o mesmo da Linha Amarela. Atualmente, a tarifa é de R$ 5 para carros de passeio e R$ 2 para motos.
Via cortará nove bairros e fará integração com trens.
A Transolímpica terá no total 26 pontes e viadutos, além de dois túneis: Engenho Velho e Boiúna. A cobrança do pedágio será feita numa praça instalada entre a Avenida Marechal Fontenelle, em Sulacap, e o Túnel do Engenho Velho, no Maciço da Pedra Branca.
A via expressa não terá sinais de trânsito em seu trajeto e fará ligação com a Transcarioca, na Taquara, e com a Transoeste, no Recreio dos Bandeirantes, além de se interligar a outros modais, com os trens da SuperVia no bairro de Deodoro.
O corredor cortará os bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Camorim, Curicica, Taquara, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Vila Militar e Deodoro, podendo ser uma opção à Linha Amarela para quem vive na Baixada Fluminense e nas regiões próximas à Avenida Brasil.
A previsão da prefeitura é que cerca de cem mil pessoas sejam beneficiadas com o BRT Transolímpica. A expectativa é a de que 55 mil veículos por dia circulem pelo corredor, podendo chegar a 90 mil por dia sem necessidade de obra ou projeto de ampliação.(O Dia)
Canteiro de obras da Transolímpica na Barra:
Pelo cálculo aproximado feito à época do relatório, é como se apenas R$ 30 milhões tivessem de fato se transformado em obra. O dinheiro foi pago em parcelas entre maio e setembro. “Não poderia ter havido o desembolso dos subsídios sem que tivessem sido realizados os correspondentes serviços de engenharia. Recomendamos que não sejam mais efetuados quaisquer pagamentos até que o equilíbrio físico-financeiro da obra seja restabelecido”, diz um trecho do relatório.
A Secretaria Municipal de Obras informou que o pagamento não é feito considerando trechos da via. “Este pagamento citado se refere ao subsídio, e a secretaria já solicitou a adequação do cronograma para desembolso. A Transolímpica é uma concessão precedida por obra pública, e a obrigação é de percentual de obra anual atendida, não mensal”.
A via expressa terá 23 quilômetros e está orçada em R$ 1,6 bilhão. O financiamento será em parceria com a iniciativa privada, através de concessão, que dará o direito de construção, manutenção e operação por 35 anos. O valor do pedágio será o mesmo da Linha Amarela. Atualmente, a tarifa é de R$ 5 para carros de passeio e R$ 2 para motos.
Via cortará nove bairros e fará integração com trens.
A Transolímpica terá no total 26 pontes e viadutos, além de dois túneis: Engenho Velho e Boiúna. A cobrança do pedágio será feita numa praça instalada entre a Avenida Marechal Fontenelle, em Sulacap, e o Túnel do Engenho Velho, no Maciço da Pedra Branca.
A via expressa não terá sinais de trânsito em seu trajeto e fará ligação com a Transcarioca, na Taquara, e com a Transoeste, no Recreio dos Bandeirantes, além de se interligar a outros modais, com os trens da SuperVia no bairro de Deodoro.
O corredor cortará os bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Camorim, Curicica, Taquara, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Vila Militar e Deodoro, podendo ser uma opção à Linha Amarela para quem vive na Baixada Fluminense e nas regiões próximas à Avenida Brasil.
A previsão da prefeitura é que cerca de cem mil pessoas sejam beneficiadas com o BRT Transolímpica. A expectativa é a de que 55 mil veículos por dia circulem pelo corredor, podendo chegar a 90 mil por dia sem necessidade de obra ou projeto de ampliação.(O Dia)