O Governador tem receio de não eleger seus dois candidatos.
Cabral, que foi Moreira quando era Arena, perdeu como candidato a deputado estadual como tucano. Voltando a se candidatar, se elegeu ainda como tucano a deputado estadual. Em seguida, se candidatou a prefeito como tucano e perde as eleições, chegando em quarto lugar.
Com mão de ferro, Cabral presidiu a Assembleia Legislativa, não dando trabalho aos mandatos de Garotinho e Rosinha, que, agradecidos, o elegeram senador pelo PMDB e prejudicaram pela primeira vez as intenções de Jorge Piccianni, hoje presidente do PMDB do Rio e protetor de Cabral . Em 2006, Cabral apoiou Geraldo Alckmin à Presidência contra Lula no 1º turno, pois Lula não era apoiado por Garotinho. No 2º turno, comas pesquisas de opinião dando larga vantagem a Lula. Constrangido, Cabral foi apoiá-lo.
Já se preparando para seu segundo mandato, com Dilma folgadamente na frente das pesquisas para Presidência da República, Cabral viu que precisava dela para se reeleger. Lançou Piccianni ao Senado e prejudicava a vontade do PT, comandado por Wladimir Palmeira, que não aceitava apoiar Cabral e queria a candidatura de Lindbergh Farias.
Dois anos antes, o PT já tinha passado pelo constrangimento de ver seu candidato natural a prefeito, Alessandro Molon, ser obrigado a retirar sua candidatura. Incialmente apoiado por Cabral, Molon foi defenestrado por Cabral – que o havia lançado e apoiado – por pressão de alguns “políticos” e lançar Eduardo Paes .
Com palanque único para se reeleger, Cabral enfrentou um problema que era reeleger Jorge Piccianni, pois nunca concordou em apoiar Crivella e Lindbergh Farias Piccianni não tinha a simpatia de Lula e nem de Dilma. Eleitos com mais de 7,5 milhões de votos, Lindbergh Farias e Crivella tornaram-se senadores por suas próprias forças.
O PT do Rio, hoje, não admite transigir com a candidatura de Lindbergh Farias até porque sabe o quanto foi duro o sofrimento, durante o processo do mensalão, com a virulência e a valentia de Eduardo Paes, que não poupou nem Lula. Lindbergh Farias com trajetória de esquerda desde o movimento estudantil, já apoiava e continuou apoiando Lula.
Um palanque duplo para Cabral nas próximas eleições poderá fazer com que ele corra dois riscos ao mesmo tempo: o de não eleger seus candidatos ao Governo do Rio, Luiz Fernando Pezão, e ao Senado, Jorge Piccianni. ( JB )
Cabral, que foi Moreira quando era Arena, perdeu como candidato a deputado estadual como tucano. Voltando a se candidatar, se elegeu ainda como tucano a deputado estadual. Em seguida, se candidatou a prefeito como tucano e perde as eleições, chegando em quarto lugar.
Com mão de ferro, Cabral presidiu a Assembleia Legislativa, não dando trabalho aos mandatos de Garotinho e Rosinha, que, agradecidos, o elegeram senador pelo PMDB e prejudicaram pela primeira vez as intenções de Jorge Piccianni, hoje presidente do PMDB do Rio e protetor de Cabral . Em 2006, Cabral apoiou Geraldo Alckmin à Presidência contra Lula no 1º turno, pois Lula não era apoiado por Garotinho. No 2º turno, comas pesquisas de opinião dando larga vantagem a Lula. Constrangido, Cabral foi apoiá-lo.
Já se preparando para seu segundo mandato, com Dilma folgadamente na frente das pesquisas para Presidência da República, Cabral viu que precisava dela para se reeleger. Lançou Piccianni ao Senado e prejudicava a vontade do PT, comandado por Wladimir Palmeira, que não aceitava apoiar Cabral e queria a candidatura de Lindbergh Farias.
Dois anos antes, o PT já tinha passado pelo constrangimento de ver seu candidato natural a prefeito, Alessandro Molon, ser obrigado a retirar sua candidatura. Incialmente apoiado por Cabral, Molon foi defenestrado por Cabral – que o havia lançado e apoiado – por pressão de alguns “políticos” e lançar Eduardo Paes .
Com palanque único para se reeleger, Cabral enfrentou um problema que era reeleger Jorge Piccianni, pois nunca concordou em apoiar Crivella e Lindbergh Farias Piccianni não tinha a simpatia de Lula e nem de Dilma. Eleitos com mais de 7,5 milhões de votos, Lindbergh Farias e Crivella tornaram-se senadores por suas próprias forças.
O PT do Rio, hoje, não admite transigir com a candidatura de Lindbergh Farias até porque sabe o quanto foi duro o sofrimento, durante o processo do mensalão, com a virulência e a valentia de Eduardo Paes, que não poupou nem Lula. Lindbergh Farias com trajetória de esquerda desde o movimento estudantil, já apoiava e continuou apoiando Lula.
Um palanque duplo para Cabral nas próximas eleições poderá fazer com que ele corra dois riscos ao mesmo tempo: o de não eleger seus candidatos ao Governo do Rio, Luiz Fernando Pezão, e ao Senado, Jorge Piccianni. ( JB )