Ontem, na TV, a " moça" que comanda o País atacou a Oposição, atribuindo-lhe a responsabilidade pelo boato que atingiu vários Estados da Federação e que propagou a notícia do fim do programa bolsa-família. Sua fala evidenciou, com seus gritos diante das câmeras e dos microfones, uma conotação político-eleitoreira, como se estivesse em campanha. Chegou a atribuir ao seu partido a criação do tal programa que, como todos os bem informados sabem, originou-se do grupo político que antecedeu a esse no comando da Nação Brasileira. Foi uma fala pouco convincente. Boatos como esse podem ser plantados até por gente do próprio governo com intenções diversas. E a história nos mostra alguns.
Em 1937, o governo de Getúlio Vargas criou um documento que continha um suposto plano para a tomada do poder pelos comunistas, o chamado Plano Cohen. Desse falso plano, constavam várias ações como incêndios de casas da população, invasão de terras e outros procedimentos que desestabilizariam o governo. Com base nessa mentira, Getúlio decretou Estado de Guerra, perseguiu opositores e implantou o Estado Novo, regime ditatorial que durou até 1945. A estratégia foi colocar a culpa nos " comunistas" e, com isso, ganhar o apoio popular. O próprio general que havia montado o " esquema" revelou, mais tarde, a falsidade do documento apresentado à Nação como deculpa para as medidas repressivas.
Em 1968, um Brigadeiro da Aeronáutica elaborou um plano secreto de ações terroristas, entre elas a explosão do Gasômetro, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, com a intenção de atribuir a autoria das mesmas a movimentos de " esquerda" e justificar o aprofundamento das repressões da Ditadura Militar, instalada no Brasil em 1964. Mas, um militar "abortou" a missão macabra.
Em 30 de abril de 1981, quando se realizava um show do Dia dos Trabalhadores, no Riocentro, bombas seriam "plantadas" por um sargento e um capitão, com o intuito de provocar mortes e pânico e colocar a culpa em grupos opositores ao Regime Militar que estava em franco processo de "reabertura democrática". E, assim, a repressão voltaria. O plano falhou, porque a bomba explodiu no colo do sargento, matando-o.
Agora, vem a nova versão da Bomba do Riocentro. O boato do bolsa-família gerou pânico e trouxe agitação e insegurança. No dia seguinte, como fez Getúlio, aparece a autoridade do governo federal para dar uma de protetora dos desamparados e colocar a culpa na Oposição. Isso tem cheiro de ter origem no próprio Governo. Como disseram que a Polícia Federal vai apurar, esperamos que os culpados, se é que eles existem, apareçam. Mas que mais parece golpe, parece. Quem viver verá.
Em 1937, o governo de Getúlio Vargas criou um documento que continha um suposto plano para a tomada do poder pelos comunistas, o chamado Plano Cohen. Desse falso plano, constavam várias ações como incêndios de casas da população, invasão de terras e outros procedimentos que desestabilizariam o governo. Com base nessa mentira, Getúlio decretou Estado de Guerra, perseguiu opositores e implantou o Estado Novo, regime ditatorial que durou até 1945. A estratégia foi colocar a culpa nos " comunistas" e, com isso, ganhar o apoio popular. O próprio general que havia montado o " esquema" revelou, mais tarde, a falsidade do documento apresentado à Nação como deculpa para as medidas repressivas.
Em 1968, um Brigadeiro da Aeronáutica elaborou um plano secreto de ações terroristas, entre elas a explosão do Gasômetro, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, com a intenção de atribuir a autoria das mesmas a movimentos de " esquerda" e justificar o aprofundamento das repressões da Ditadura Militar, instalada no Brasil em 1964. Mas, um militar "abortou" a missão macabra.
Em 30 de abril de 1981, quando se realizava um show do Dia dos Trabalhadores, no Riocentro, bombas seriam "plantadas" por um sargento e um capitão, com o intuito de provocar mortes e pânico e colocar a culpa em grupos opositores ao Regime Militar que estava em franco processo de "reabertura democrática". E, assim, a repressão voltaria. O plano falhou, porque a bomba explodiu no colo do sargento, matando-o.
Agora, vem a nova versão da Bomba do Riocentro. O boato do bolsa-família gerou pânico e trouxe agitação e insegurança. No dia seguinte, como fez Getúlio, aparece a autoridade do governo federal para dar uma de protetora dos desamparados e colocar a culpa na Oposição. Isso tem cheiro de ter origem no próprio Governo. Como disseram que a Polícia Federal vai apurar, esperamos que os culpados, se é que eles existem, apareçam. Mas que mais parece golpe, parece. Quem viver verá.