Qual seria a razão de um governo(federal,estadual ou municipal) gastar tanto dinheiro em propaganda de autopromoção em um País no qual Sáude,Educação,Habitação,Transporte e Segurança não atendem aos anseios dos cidadãos que pagam impostos para ter como contrapartida esses serviços essenciais? Teria esta atitude o objetivo de tentar convencer as pessoas de que ele realiza o que já é de sua obrigação?Não haveria necessidade deste gasto em divulgação tão abusiva à custa do dinheiro público.
Os elevados recursos financeiros que os governos investem nesta "farra de propaganda",às vezes mostrando o óbvio ou ,em outras oportunidades,maqueando ou falseando dados,imagens e estatísticas não se justifica,pois esse papel é próprio dos meios de comunicação que precisam de notícias,objetivando ter audiência e,em razão disto,patrocinadores,ou seja,lucro.
Esta estratégia de "lavagem cerebral" é típica dos regimes autoritários,como o nazismo e o fascismo. Nas democracias,os meios de comunicação fazem divulgação das realizações dos governos espontaneamente e a sociedade avalia.Não precisa da intervenção brutal das autoridades.
Podemos,então,levantar algumas hipóteses para este procedimento:1-impressionar os futuros eleitores;2-agradar aos empresários do ramo de comunicação de massa(rádios,jornais,revistas,TV) para ganhar a sua simpatia e,com isso,o seu apoio,ainda que veladamente.
Nestes últimos dias,a Prefeitura tem feito propaganda sobre o Ensino Público,burlando,ao nosso ver,com muita astúcia e audácia a Lei e desafiando a inteligência da população.Até junho de 2010,os governos estadual e federal deitaram e rolaram ao sabor deste artifício.Agora,a Lei Eleitoral os impede e a Prefeitura(representando a parceria tripartiti) joga suas fichas de forma subliminar,tentando colar sua imagem na dos candidatos majoritários que apoia.
Esse é o BRASIL DE TODOS...
O objetivos deste blogue é criticar, de forma construtiva, as ações das autoridades ou de indivíduos que perturbem o interesse coletivo, promovendo debates em torno destas questões, e propor soluções, quando possível.
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