A Polícia Federal vai colher nos próximos dias um novo depoimento do publicitário Marcos Valério para o inquérito que investiga o elo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o esquema do mensalão, segundo o jornal "Folha de São Paulo".
O publicitário prestou depoimento à Procuradoria-Geral da República em setembro do ano passado durante o julgamento do caso no Supremo. Esse depoimento resultou na abertura de inquérito pela PF para apurar o suposto envolvimento de Lula no esquema. Entre outras acusações, o publicitário afirmou que Lula, o ex-ministro Antonio Palocci e Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom, negociaram repasse de US$ 7 milhões para o PT.
Em meio às discussões da Proposta de Emenda à Constituição 37, que retira o poder de investigação do Ministério Público, a apuração sobre Lula divide membros da PF e da Procuradoria.
Os delegados reclamam que terão de refazer o trabalho dos membros do Ministério Público. A PF alega que os procuradores não souberam fazer as perguntas necessárias para esclarecer os fatos denunciados pelo operador do mensalão.
É a primeira vez que será aberto inquérito criminal para investigar se Lula atuou no mensalão. No processo principal do escândalo, julgado no ano passado pelo Supremo, Lula não foi investigado. Ele prestou depoimento, por ofício, apenas na condição de testemunha chamada por diferentes réus do processo.
Em dezembro do ano passado, a Suprema Corte decidiu que os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT) tiveram participação no esquema de pagamento de propina em troca de apoio político durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).
Com 8.405 páginas, o acórdão do julgamento do mensalão, documento com a decisão que reúne a íntegra dos votos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), foi publicado nesta segunda-feira (22). Inicia-se nesta terça-feira (23) o prazo de 10 dias para as defesas dos réus e para o Ministério Público entrarem com embargos de declaração – que questionam eventuais omissões ou contradições nos votos. Eles não têm poder, no entanto, de reverter a condenação. (Com informações do UOL e da "Folha de São Paulo")
O publicitário prestou depoimento à Procuradoria-Geral da República em setembro do ano passado durante o julgamento do caso no Supremo. Esse depoimento resultou na abertura de inquérito pela PF para apurar o suposto envolvimento de Lula no esquema. Entre outras acusações, o publicitário afirmou que Lula, o ex-ministro Antonio Palocci e Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom, negociaram repasse de US$ 7 milhões para o PT.
Em meio às discussões da Proposta de Emenda à Constituição 37, que retira o poder de investigação do Ministério Público, a apuração sobre Lula divide membros da PF e da Procuradoria.
Os delegados reclamam que terão de refazer o trabalho dos membros do Ministério Público. A PF alega que os procuradores não souberam fazer as perguntas necessárias para esclarecer os fatos denunciados pelo operador do mensalão.
É a primeira vez que será aberto inquérito criminal para investigar se Lula atuou no mensalão. No processo principal do escândalo, julgado no ano passado pelo Supremo, Lula não foi investigado. Ele prestou depoimento, por ofício, apenas na condição de testemunha chamada por diferentes réus do processo.
Em dezembro do ano passado, a Suprema Corte decidiu que os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT) tiveram participação no esquema de pagamento de propina em troca de apoio político durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).
Com 8.405 páginas, o acórdão do julgamento do mensalão, documento com a decisão que reúne a íntegra dos votos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), foi publicado nesta segunda-feira (22). Inicia-se nesta terça-feira (23) o prazo de 10 dias para as defesas dos réus e para o Ministério Público entrarem com embargos de declaração – que questionam eventuais omissões ou contradições nos votos. Eles não têm poder, no entanto, de reverter a condenação. (Com informações do UOL e da "Folha de São Paulo")