sexta-feira, 2 de setembro de 2011

DENÚNCIAS CONTRA ABRIGOS DA PREFEITURA .


Abrigos para crianças usuárias de crack têm medicamentos vencidos e falta de profissionais, denuncia conselho e remédios tarja preta ministrados fora do prazo de validade e má conservação de unidades estão entre as queixas do Conselho Regional de Enfermagem

Remédios ministrados fora do prazo de validade, prescrições médicas feitas apenas uma vez por mês, contrariando legislação vigente, ausência de farmacêutico e nutricionista, além de má conservação de algumas unidades. Estas são algumas das irregularidades encontradas nos abrigos para onde são levados os menores usuários de crack apreendidos pela Prefeitura do Rio para internação compulsória. As informações compõem um relatório divulgado pelo Conselho Regional de Enfermagem do Rio (Coren-RJ).

A internação compulsória de menores usuários de drogas foi uma medida adotada pela Prefeitura da cidade há três meses, diante do grande número de crianças e adolescentes nas ruas. Segundo o Coren, no entanto, não há planejamento terapêutico para recuperar os 85 meninos e meninas abrigados.


Menores internados imploram por visita das mães .

Quando foram iniciadas as operações para captura de usuários de drogas na Cidade do Rio , manifestamos
nesse Blog , a nossa preocupação em relação ao destino dessas pessoas. Dizíamos que a coisa não é tão simples como recolher e atirá-las em depósitos humanos sem acompanhamento e tratamento adequados. Muita mentira foi veiculada. Algumas pessoas comemoraram. Avaliamos como uma operação de higienização da Cidade para prepará-la para os turistas e para a Copa.

Está aí o resultado ! Uma simples inspeção mostrou o óbvio : a Prefeitura do Rio não está preparada para realizar uma política de sáude pública para esses casos. Essas pessoas capturadas  não vão ter melhora nenhuma , porque essa não é a intenção do Poder público infelizmente . Quem se encontra à frente da Secretaria Municipal de Serviço Social não tem perfil para tal . Éssa não é uma ação de Choque de Ordem. É uma questão de Saúde Pública e de Humanidade para tratar os doentes .  

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