segunda-feira, 25 de abril de 2016

Vale a pena Ler de Novo!

Controlar a Imprensa faz problemas "sumirem".

Durante o oitavo Congresso Nacional de Jornalismo,no Rio de Janeiro,foram debatidos temas importantes como a credibilidade dos Meios de Comunicação na era digital.Foi tratada, também, a questão da difusão de informações oficiais pelos governos.A avidez com que governos,principalmente os de perfil populista-ditatorial,procuram usar a Mídia para massificar suas ideias,nem sempre verdadeiras e com cunho de autopromoção, comprometem a credibilidade das Empresas de Jornalismo que perdem a sua autenticidade e não são vistas com bons olhos pelo leitor mais crítico.

As empresas de comunicação passam a ser fornecedoras de notícias que o Estado quer que sejam divulgadas.Essa relação perigosa e promíscua entre o Jornalismo e o Estado tem exemplos altamente negativos como a de Putin,na Rússia; Ahmadinejad,no Irã; Chavez,na Venezuela; Evo Morales,na Bolívia e Rafael Correa,no Equador.Parece que há uma "erupção" de governantes autoritários populistas,que,embora mantendo a aparência da democracia,manietam os poderes Judiciário e Legislativo e buscam controlar a Imprensa,seja pela pressão econômica(BRASIL),seja pela força(IRÃ)

Nesses últimos dias e próximo às eleições proporcionais na Venezuela, Chavez colocou mordaça nos jornais.Proibiu a divulgação de fotos que mostram o crescimento da criminalidade naquele país sob pretexto de preservar as crianças de conteúdo violento.Os jornais "ElNacional" e "Tal Cual" que fazem Oposição foram os mais afetados.Caracas é considera a cidade mais violenta do Mundo.São 220 assassinatos por 100 mil pessoas.Na Argentina,Cristina Kirchner deu novo golpe no Grupo Clarin(que lhe faz Oposição) e o conglomerado perdeu a licença para prover serviços de Internet.

No Brasil,já houve algumas tentativas do atual Governo para interferir na liberdade de imprensa.No último Plano Nacional de Desenvolvimento Humano ( PNDH),isso ficou evidente.Nossos principais candidatos à Presidência dizem que apoiam a defesa da liberdade de expressão.Será? Collor,em 1989,na camanha presidencial, disse que não merexia na Poupança.E deu no que deu.Quem viver verá.