sábado, 29 de junho de 2013

A MÁSCARA DESSE ( DES ) GOVERNO ESTÁ CAINDO, FINALMENTE!

Aprovação a gestão Dilma tem maior queda e vai a 30%, aponta Datafolha

Há três semanas, antes do começo dos protestos, aprovação era de 57%.
Pesquisa divulgada pelo jornal 'Folha de S.Paulo' ouviu 4.717 pessoas.

A aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff caiu para 30%, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29) pelo jornal "Folha de S.Paulo". O número de eleitores que consideram o governo bom ou ótimo caiu 27 pontos percentuais desde o início dos protestos no país. Há três semanas, a aprovação era de 57%. De acordo com o instituto, é a maior queda de popularidade registrada desde o início da gestão Dilma.

A pesquisa foi realizada na quinta (27) e sexta (28) com 4.717 pessoas, em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. É a segunda vez desde que a presidente assumiu o cargo, em 2011, que sua avaliação cai acima da margem de erro da pesquisa. Em março, o índice de aprovação do governo atingiu 65%.

O percentual de pessoas que consideram a gestão Dilma ruim ou péssima passou de 9% para 25%, segundo a pesquisa. A nota média da presidente, numa escala de 0 a 10, caiu de 7,1 para 5,8.
Os entrevistados pelo Instituto Datafolha também avaliaram o desempenho da presidente em relação aos protestos. O levantamento apontou que, para 32%, a postura de Dilma foi ótima ou boa. Outros 38% julgaram como regular e 26% avaliaram como ruim ou péssima.


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Tribunal de Contas do Município favorece a fraude na licitação de linhas de ônibus no Rio para enfraquecer CPI.

O Tribunal de Contas do Município( TCM ) do Rio de Janeiro, em julho de 2012, pediu esclarecimentos à Prefeitura do rio, em razão de uma investigação de suspeita de formação de Cartel pela empresas de ônibus, quando técnicos do Tribunal analisaram a documentação das empresas que venceram a licitação para explorar linhas de ônibus por 20 anos em regime de consórcios.

Na concorrência, a Cidade foi dividida em quatro lotes, prevendo que cada consórcio ficaria com uma área da Cidade. Os técnicos descobriram que das 43 empresas que disputavam a licitação, 16 participaram de mais de um consórcio. Ademais, em 35 empresas, havia nomes que se repetiam como diretores ou representantes.

O fato de uma mesma empresa estar presente em dois consórcios distintos configura quebra de sigilo das propostas entregues ao poder público. Sem a garantia de sigilo, não há como assegurar que as propostas das empresas vencedoras são as mais vantajosas.

Os técnicos do TCM sugeriram aplicar uma punição à comissão de licitação da Secretaria de Transportes, porque ela teria desrespeitado a lei 8666/93. O artigo 33 desse diploma veda que uma empresa participe de mais de uma vez individualmente ou em consórcios, de uma mesma concorrência pública.

Acho que a população deve incluir na sua pauta de reivindicações nas manifestações de rua a apuração dessa vergonha cometida pelo TCM. Depois, a Mídia diz que os manifestantes são vândalos. Quem pode suportar essas artimanhas? Ninguém aguenta mais tanta safadeza. E, com esses bandidos de terno e  gravata, só papo furado ou andar para lá e para cá feito doido não resolve. Por isso, a pancadaria surge. São mais de 500 anos em que o povo sofre calado e os governantes depredam tudo impunemente. Chega! 

A QUESTÃO DA TARIFA DE ÔNIBUS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.

        
1. Em 1998 a Câmara Municipal prorrogou a permissão/concessão dos ônibus. O prefeito na época “fingiu” que vetou. A câmara derrubou o veto e o prefeito não recorreu à justiça, coonestando a lei de iniciativa dos Vereadores.
        
2. Cumpridos os 10 anos da prorrogação, o prefeito Cesar Maia abriu o processo licitatório. Em vez de licitar a permissão/concessão, licitou as linhas e seus preços individuais, seguindo a orientação de beneficiar os passageiros (lembre a licitação de Lula para pedágios).
        
3. A consulta ao mercado nacional mostrou que esse critério reduziria as passagens em 30% ou mais e descartelizaria o setor. A Procuradoria do Município assumiu a responsabilidade de preparar o edital, linha por linha, inicialmente em todas as linhas zona sul, centro, zona norte.  Assim foi no prazo certo: em junho de 2008.
        
4. A imprensa destacou o benefício para os passageiros. Extra: “Passagem mais barata: Licitação de ônibus beneficia os passageiros”. O Dia: “Ônibus terão kit contra assalto e tarifa mais baixa”.
        
5. Mas em 02 de julho de 2008 a Câmara Municipal decidiu obstruir a licitação. O Extra destacou em 03/07/2008: “Câmara anula decreto de Cesar Maia. Decisão dissolve a comissão que faria licitação das linhas de ônibus”. Mas por razões de inconstitucionalidade a licitação prosseguiu. A Fetranspor foi à justiça e conseguiu uma liminar suspendendo a licitação.
        
6. Entrando o novo prefeito em 2009, cancelou a licitação em andamento que estava sendo discutida na justiça. Retomou o critério de concessão/licitação do sistema. O valor geral da concessão/permissão de todas as linhas era estimado em moeda de hoje em 60 bilhões de reais. Mas a prefeitura de hoje, alegando tecnicalidades sobre regiões e concessionárias, licitou todas as linhas juntas sem qualquer referência às tarifas.
       
7. Venceram as mesmas empresas com o nome de consórcios. Não tiveram que pagar UM CENTAVO sequer. E mais: o ISS, que por lei no período do prefeito Saturnino estimando os 5% e cobrando por um valor reajustável pelo número de ônibus, gerou a impossibilidade de fiscalização. Na regulamentação da nova lei nacional do ISS, em 2004, a tentativa de voltar a cobrar por % do faturamento foi impedida pela Câmara Municipal que manteve o critério de cobrança em valor fixo, anualmente reajustável, por ônibus.
     
8. A prefeitura atual resolveu além de nada cobrar pela concessão/permissão, abrindo mão de 60 bilhões que seriam pagos mensalmente (240 cotas para 20 anos para 1.000 linhas), ainda reduziu o ISS passando o estimado anterior (entre 2% e 5%) para 0,001%.
     

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Viu como vale a pena ir para rua e lutar! Os pilantras estão tremendo.

Senado aprova projeto que torna corrupção crime hediondo.


Depois de mais de duas horas de discussão, o Plenário do Senado aprovou, em votação simbólica, o projeto que inclui a corrupção ativa e passiva no rol de crimes hediondos. 

De autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT), a proposta faz parte da agenda legislativa elaborada para atender o que os senadores chamaram de “clamor das ruas”, em referência às manifestações realizadas no país desde o início do mês.

O projeto foi relatado em Plenário pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que fez algumas mudanças no texto. 

Ele acatou, por exemplo, emenda do senador José Sarney (PMDB-AP) para também tornar o homicídio simples crime hediondo.

O texto aprovado determina que a corrupção ativa (quando é oferecida a um funcionário público vantagem indevida para a prática de determinado ato de ofício) passa a ter pena de 4 a 12 anos de reclusão, além de multa. Atualmente, a reclusão é de 2 a 12 anos. 

A mesma punição passa a valer para a corrupção passiva (quando funcionário público solicita ou recebe vantagem indevida em razão da função que ocupa).

A matéria segue agora para a Câmara dos Deputados.

terça-feira, 25 de junho de 2013

" CPI dos ônibus vai sair", dia Vereador.

Multidão promete lotar Câmara. Faltam apenas duas assinaturas para criação de Comissão.

A mobilização do vereador Eliomar Coelho(PSOL) em conseguir assinaturas para a criação da CPI dos ônibus está prestes a se tornar realidade. São necessárias 17 assinaturas, um terço dos 51 vereadores da Câmara Municipal, para que a comissão seja instalada. Eliomar diz que a Comissão deve sair,  e que esta terça-feira(25)  é o “Dia D” para a comissão: 

“Conseguiremos as duas assinaturas que faltam. A Câmara precisa urgentemente montar esta comissão. Um exemplo é São Paulo, que conseguiu a aprovação. E vamos conseguir”, disse o vereador, confiante. Mais de cinco mil pessoas estão confirmadas em um evento no Facebook para que o público lote as galerias da Câmara Municipal nesta terça, em sessão que começa às 18h.

As mobilizações começaram através do Movimento Passe Livre, que pedia pelo fim do aumento dos preços do transporte público em todo o Brasil. No Rio, o aumento foi de R$ 2,75 para R$ 2,95. Nesta semana, o prefeito Eduardo Paes voltou atrás. Eliomar aproveitou para criticar aqueles que chamam a CPI de “oportunista”, depois dos protestos que ocorreram no país nas últimas duas semanas: 

“Estou na casa há muito tempo, e sempre trabalhamos por maior transparência nos transportes. Antes de qualquer protesto, pedimos ao Tribunal de Contas do Município os contratos entre as empresas de ônibus e a prefeitura”, explicou Eliomar, que classificou como natural a reação de Luiz Antônio Guaraná(PMDB), líder do governo na Câmara. “Ele é líder, é o papel dele. Mas tem que ter o ônus de provar a transparência, não pode ter só o bônus”, finalizou.

Veja os que assinaram a lista.

Os nomes que assinaram a lista até esta segunda-feira são Eliomar Coelho(PSOL); Renato Cinco (PSOL);Paulo Pinheiro (PSOL);Júnior da Lucinha (PSDB);Jefferson Moura (PSOL); Reimont (PT); César Maia (DEM); Tio Carlos (DEM); Rosa Fernandes (PMDB); Leonel Brizola Neto (PDT); Carlos Bolsonaro (PP) e Teresa Bergher (PSDB). 

Outros vereadores se comprometeram publicamente a assinar a CPI em breve: Carlo Caiado (DEM), Márcio Garcia (PR) e Verônica Costa (PR). Esta última, inclusive, se envolveu em alguma polêmica ao anunciar que assinaria a lista para a criação da CPI e, na última semana, voltou atrás. Após pressão, Verônica voltou a se comprometer com Eliomar e vai assinar a lista.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

OAB e CNBB entram na luta popular !

Reforma política tem proposta de inciativa popular

Começa a coleta de assinaturas para projeto ser encaminhado ao Congresso


Uma nova campanha popular em apoio às manifestações das ruas foi lançada nesta segunda-feira (24/6) pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). A proposta prevê mudanças na lei eleitoral, na tentativa de aprimorar o sistema em vigor no país. Para ser encaminhada ao Congresso Nacional e poder tramitar como projeto de iniciativa popular serão necessárias 1,6 milhão de assinaturas, cerca de 1% do eleitorado brasileiro.
A coleta de assinaturas será de forma presencial e por meio da Internet no site: www.eleicoeslimpas.org.br. O projeto prevê o fim do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas, limite para doação de pessoa física para partidos e escolha de deputados, senadores e vereadores em dois turnos. A escolha dos parlamentares seria feita numa primeira votação para os eleitores votarem apenas nos partidos e com isso definir o número de cadeiras que cada partido teria direito. No segundo turno, seriam escolhidos os candidatos a partir de uma lista escolhida pelos partidos com o dobro de nomes que cada agremiação política teria direito.
As três entidades afirmaram que essa nova iniciativa pretende repetir o projeto da Ficha Limpa que proibiu a candidatura de políticos condenados por órgão colegiado da Justiça ou punidos por tribunais de contas. De acordo com o MCCE, a mudança na forma de eleição dos parlamentares visa tornar a eleição mais representativa e evitar que um único candidato seja responsável pela eleições de vários outros, como aconteceu nas eleições passadas quando o palhaço Tiririca, concorrendo pelo PR-SP, elegeu quatro parlamentares ao ter cerca de um milhão e trezentos mil votos.

sábado, 22 de junho de 2013

Solução para o País em crise política.

Brasileiros de verdade, esse momento não pode ser tratado com  fanatismo político , irresponsabilidade, e sim, com a razão e inteligencia, além de elevado espírito público. Deixemos de lado as nossas tendências político-ideológico- partidárias e vamos aos finalmentes. As nossas propostas, depois de ouvir segmentos da Sociedade são  essas para serem avaliadas :

1- A presidente da República ou o Congresso Nacional convocar uma Assembleia Constituinte para deliberar sobre as reformas política, tributária, agrária e tantas outras tanto quanto fossem encaminhadas por petição assinada por mais de 1 milhão de brasileiros.

2- A Presidente da República atual e os atuais detentores de Mandato nos Executivos Estaduais e Municipais ou no Legislativo não poderiam participar das eleições de 2014, salvo se não participassem Assembléia Constituinte,e respeitando os dispositivos constitucionais vigentes nesse momento quanto à inelegibilidade relativa ou absoluta.

3-1/3 dos membros da Assembléia Constituinte seria reservado aos atuais políticos ( deputados federais e senadores) e 2/3 aos membros da sociedade civil, com indicação através de critérios democráticos em que a população participasse dos mesmos, procurando inibir os grupos fechados já conhecidos que manipulam as eleições.

4-As propostas de iniciativa popular teriam que ser, obrigatoriamente, com isenção e, obrigatoriamente, divulgadas, amplamente, pela propaganda eleitoral do TSE, para haver isonomia.
5-A Mídia deveria tratar de forma isonômica todas as propostas encaminhadas, não havendo privilégios de informação, para evitar ou banir as tendências que influenciassem os constituintes e os eleitores.
Outras contribuições traremos ao longo da semana.

  Nesse momento da história do Brasil , em que me sinto orgulhoso com os " supostos vândalos" falo como Manoel bandeira: " Se não gostas da minha opinião, fecha  meu livro, ou seja, desconecte-me do facebook e fique com os corruptos, mas não me encha o saco nem o saco dos brasileiros de bem!"  

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O POVO ESTÁ NAS RUAS !

No clamor popular, manifestações superam até futebol

Sociólogos analisam essa nova ordem, rara no país da bola

Jornal do BrasilLucas Altino*
Desde que a população decidiu ir para a rua em protestos contra o aumento das tarifas de ônibus, há cerca de duas semanas, poucos imaginavam a proporção que tal movimento iria tomar.  Paralelo às manifestações, a seleção se preparava para a disputa da Copa das Confederações, fato que se destacava dentro dos noticiários do país. Hoje, de conversas em bares a debates na televisão, a equipe de Felipão fica em segundo plano.
O torcedor brasileiro, que não possui mais uma relação calorosa com a seleção brasileira, mostra que o fanatismo pelo futebol não supera o sentimento de indignação e revolta contra corrupção e a revogação de seus direitos. Para o sociólogo Ronaldo Helal, o governo pode ter imaginado que, ao anunciar o aumento da tarifa de ônibus durante a Copa das Confederações, a população poderia relevado a nova medida, justamente por estar atento à disputa da competição:
Custo com as obras para a Copa, como a do Maracanã, está estimada em R$ 28 bilhões
Custo com as obras para a Copa, como a do Maracanã, está estimada em R$ 28 bilhões
“Se os prefeitos de Rio e São Paulo pensaram nisso, foi um tiro pela culatra, porque no período durante a Copa, a mídia internacional fica muito mais voltada ao Brasil, aumentando o poder de uma manifestação popular. Há quem diga que o futebol acoberta os equívocos governamentais, mas o povo não é tão burro assim”, explica Helal, que é professor de comunicação social da Uerj.
O futebol, que poderia ser uma forma de colocar panos quentes nas discussões, nesse caso se torna um dos alvos de reivindicação popular. Os altos investimentos públicos em estádios para a Copa do Mundo são justamente um dos pilares de indignação do povo. De acordo com dados divulgados na terça-feira (18) pelo Ministério do Esporte, o custo com as obras para a Copa do Mundo chegou a R$ 28 bilhões, e a previsão é de que alcance R$ 33 bilhões. No entanto, Helal defende que a revolta popular, nesse cenário, não afeta o fanatismo pelo esporte, mas se canaliza contra a corrupção da Fifa e os gastos superfaturados para que o país sedie o evento:
“O torcedor brasileiro há muito tempo se preocupa mais com seus clubes do que com a seleção. Não há mais uma torcida exacerbada para o Brasil, como existia nas copas de 50 e 70, por exemplo. Não são as manifestações que irão distanciar ainda mais a torcida da seleção. O descontentamento vem crescendo, aparte o futebol. Os torcedores mostraram que podem gostar do esporte e ter consciência política ao mesmo tempo”, diz Helal .
O não fanatismo momentâneo pelo futebol é algo que não caracteriza uma surpresa para o professor de sociologia da Facha, Gilson Caroni. Afastando o rótulo de “povo preguiçoso e acomodado”, muitas vezes injustamente utilizado, ele relembra que já houve diversos momentos em que o torcedor brasileiro ignorou a seleção para lutar por seus direitos:
“Já tivemos as diretas, o movimento pelo impeachment do Collor, as manifestações contra a privatização no governo FHC, e, antes disso, a campanha do " petróleo é nosso. O brasileiro continua apaixonado por futebol. Apenas, as obras para a Copa, o superfaturamento e a revelação da precária infraestrutura urbana foram o estopim", explica Caroni, relembrando que as reivindicações difusas ajudam a manter um movimento heterogêneo, que reúne diversas figuras, torcedores de futebol ou não.  

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Leia o belíssimo texto da CNN.

O QUE A IMPRENSA BRASILEIRA SE NEGA DIZER PARA O POVO, A CNN FALOU POR ELA. A CNN, maior rede de jornalismo da TV americana e mundial, fez uma reportagem especial sobre os verdadeiros motivos por trás dos protestos ocorridos em várias cidades do Brasil. Em tradução, o texto, intitulado "O Que Realmente Está Por Trás dos Protestos Brasileiros?", lê: "Os protestos que estão acontecendo no Brasil vão muito além do aumento de 20 centavos no transporte público. 

O Brasil está vivenciando atualmente um amplo colapso de sua infraestrutura. Há problemas com portos, aeroportos, transporte público, saúde e educação. O Brasil não é um país pobre e os impostos são extremamente altos. Os brasileiros não veem motivo para terem uma infraestrutura tão ruim quando há tanta riqueza e tantos impostos altos. Nas capitais estaduais as pessoas chegam a gastar 4 horas por dia no tráfego, seja em seus carros ou em transportes públicos lotados e de má qualidade. 

O governo brasileiro tomou medidas para controlar a inflação cortando taxas e ainda não se deu conta que o paradigma deve mudar para uma abordagem focada na infraestrutura do país. Ao mesmo tempo o governo brasileiro está reproduzindo em menor escala o que a Argentina fez anos atrás: evitando austeridade fiscal e prevenindo o aumento dos juros, o que está levando a uma alta inflação e baixo crescimento. 

Além do problema de infraestrutura, há vários escândalos de corrupção que permanecem sem julgamento, e os casos que são julgados tendem a terminar com a absolvição dos réus.

O maior escândalo de corrupção na história brasileira finalmente terminou com a condenação dos réus e agora o governo está tentando reverter essa condenação ao usar manobras inacreditavelmente inconstitucionais, como a PEC 37, que vai tirar o poder investigativo dos promotores do ministério público, delegando a responsabilidade da investigação unicamente para a polícia federal. 

Além disso, outra proposta tenta sujeitar as decisões da Suprema Corte Brasileira ao Congresso – uma completa violação dos três poderes. Estas são, de fato, as revoltas dos brasileiros. Os protestos não são meramente isolados, não são movimentos da extrema esquerda, como algumas fontes da mídia brasileira afirmam. Não é uma rebelião adolescente. 

É o levante da parte mais intelectualizada da sociedade que quer por um fim a essas questões brasileiras. A jovem classe média que sempre esteve insatisfeita com o obscurecimento político agora “desperta”. TEXTO ORIGINAL: CNN iReportDe Antonio Jacinto Indio

terça-feira, 18 de junho de 2013

A REVOLTA DOS VINTE CENTAVOS e UMA NOVA POLÍTICA BRASILEIRA.

O Brasil foi descoberto por acaso. Durante o Período Colonial e mesmo no Império, foi explorado em suas riquezas e teve a sua população nativa massacrada. A sua Independência foi uma concessão e o dominador concedente continuou a mandar como se nada tivesse acontecido. Mais parecia um acordo entre amigos. E a exploração continuou. A República, após a Abolição da Escravidão, que só ocorreu porque os ingleses obrigaram, manteve os " donos" do Poder, os membros das oligarquias. O POVO BRASILEIRO não participou de nada disso. Tudo veio de cima para baixo. E, se não foi conquistado, não teve valor.

Alternando mandatos de presidentes frágeis que não conseguiram cumprir seus mandatos com ditaduras ridículas, O POVO BRASILEIRO foi ficando descrente nos políticos. Para justificar suas manobras espúrias, os donos do Poder manipularam o POVO para derrubar Collor, somente porque este não interessava mais às oligarquias nem à REDE GLOBO, o império da comunicação no País. Color não valia nada, mas há outros até hoje no Poder que também não valem nada. Até mesmo no MOVIMENTO DAS DIRETAS, na década de 80, houve influência das oligarquias que até hoje promovem a Corrupção.

Diante deste cenário de desalento e letargia da nossa população já descrente na POLÍTICA, nos governantes, nos partidos políticos e na Religião, foi fácil, para o grupo que assumiu há 10 anos o comando político do Brasil, "comprar" políticos e seus partidos, reduzindo a OPOSIÇÃO a quase nada; foi fácil operar o MENSALÃO; foi fácil submeter a Mídia, as Centrais Sindicais e os Movimentos Estudantis, cooptando-os com isenções fiscais, com cargos no governo, com perdão de dívida e com subsídios, e colocando-os de joelhos, em um grande projeto de Poder para durar 30 anos ou mais.

Os políticos, certos de sua impunidade e, em conluio com os megaempresários, passaram a debochar da população. Para eles, surgiu a certeza de que o crime compensa. No Rio de Janeiro e em São Paulo, os governantes passaram a ridicularizar qualquer embrião de movimento reivindicatório, como aconteceu com os médicos, com os professores, com os bombeiros e até com os policiais. Eles deitavam e rolavam na esteira da corrupção. Chamavam médicos e professores de bandidos, vagabundos e prendiam bombeiros.
Privatizaram a saúde e a educação. Aumentaram os impostos até um limite insuportável. E a inflação voltou.

Mas toda Roma tem sua queda. Não há mal que sempre perdure nem bem que nunca se acabe. A mentira cresce, infla-se, mas não tem a consistência nem a durabilidade da VERDADE. Através das REDES SOCIAIS, de forma independente, livres das oligarquias, da Mídia viciada e corrupta, dos políticos delinquentes que constituem a maioria dos poderes Executivo e Legislativo, os cidadãos brasileiros acordaram e começam a dar o BASTA. A POLÍTICA BRASILEIRA, a partir do dia 17 de junho de 2013 não será mais a mesma. Os CORRUPTOS começam a temer pelo seu futuro e o POVO percebeu que não precisa de falsos messias nem de um patrono para fingir que defende seus direitos. Não vai mais delegar a esses mentirosos que se dizem " pais " do povo. O POVO vai construir o seu futuro por si e com suas mãos.

Essa foi a PRIMEIRA GRANDE CONQUISTA da REVOLTA DOS VINTE CENTAVOS. Podem crer, ELES, os corruptos, estão, agora, reunidos para arrumar uma alternativa para reverter esse quadro. Eles são espertos como todos os bandidos. O POVO não pode ESMORECER. Agora que iniciamos a arrancada para TOMAR POSSE DO PAÍS e resgatar nossos direitos, não é lícito fazermos acordos com ELES. Finalmente, depois de tantos anos de luta, sinto-me BRASILEIRO, sinto CONFORTADO com a rebeldia sadia, lúcida e altiva do NOSSO POVO. Agora, finalmente, começa o BRASIL!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A REVOLTA DOS VINTE CENTAVOS.

Há anos, venho escrevendo e falando sobre a possibilidade de o POVO se levantar um dia contra os absurdos que estão sendo cometidos nesse País há mais de 500 anos, mas com maior ênfase para a CORRUPÇÃO e para os CRIMES CONTRA o POVO, nos últimos dez anos, sem que nada fosse feito pelas autoridades.

O ex-presidente da República chegou a dizer que não sabia de nada sobre o MENSALÃO , fato mais do que comprovado. Alguns condenavam minha postura, alegando que eu estava de mau humor. Está aí o resultado. E isso é só o começo. Eu tinha razão em minhas palavras amargas.

O povo não aguenta mais  tanta safadeza, tanta hipocrisia dos governantes e dos parlamentares e tanta conivência da MÍDIA, da IGREJA, das Centrais Sindicais, da UNE e das demais entidades que se calaram por todo esse tempo. Há uma hora em que a mentira perde suas forças e a verdade se impõe.

Promessas e mais promessas...

Zona Portuária: A revitalização não chega para todos

Casas abandonadas e falta de infraestrutura são a realidade de moradores e comerciantes locais.

Jornal do BrasilLucas Altino*
Com início anunciado para 2012, as obras de urbanização e infraestrutura ainda estão estagnadas em regiões da zona portuária do Rio de Janeiro. Ruas como Sacadura Cabral, Inválidos, Camerino e Senador Pompeu apresentam problemas de acessibilidade, iluminação e casarões abandonados, com alguns inclusive sofrendo desabamentos e incêndios recentemente.
Em meio a projetos de modernização da cidade, que se prepara para receber os grandes eventos, a prefeitura do Rio criou, em 2009, o Projeto Porto Maravilha, com a finalidade de promover a reestruturação urbanística e revitalização da chamada zona portuária. No entanto, quatro anos depois, os comerciantes e moradores locais não encontraram as melhorias prometidas.
Funcionário de um bar na Sacadura Cabral, Juvenal Lopes, reclama da falta de investimentos na rua, que fica em frente à praça do Valongo, recentemente reformada. A promessa de continuidade das obras, no entanto, não se concretizou:
“A Prefeitura disse que em março ia começar a fazer obra aqui na Sacadura, mas até agora nada. Eles revitalizaram a praça, mas o poste de luz aqui em frente nem funciona. As calçadas também continuam esburacadas, atrapalhando os cadeirantes”, protestou Juvenal, que tenta superar o fraco comércio da região, em dificuldades após o fechamento de diversas lojas no entorno.
No estabelecimento ao lado, Tiago Pereira enfrenta a falta de investimentos na região há 10 anos, quando abriu a sua loja de chaveiro. Sem se empolgar com o projeto de modernização, ele aponta problemas antigos e novos, criados após as primeiras obras:
“Com a restauração da praça, a prefeitura tirou os orelhões e os bancos. Segundo eles, a preocupação é evitar que mendigos dormissem por aqui, nem no ponto de ônibus mais tem banco para as pessoas. O problema de inundação também não melhorou com as obras, qualquer chuva é suficiente para encher a rua.”, reclamou o chaveiro.
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Promessas não cumpridas frustram novos comerciantes
A expectativa de reais melhorias na infraestrutura e consequentemente atração de investimentos e turistas para a zona portuária, fez com que diversas pessoas resolvessem abrir novos negócios nas ruas da região. É o caso de Manoel da Silva, que há seis meses abriu um bar na rua Camerino. Contudo, a falta de iluminação e água, dentre outros problemas, faz com que seu Manoel tenha mais motivos para reclamar do que comemorar:
“A prefeitura ta fazendo uma instalação de luz subterrânea aqui em frente que só me traz problema. Eles já tinham feito uma obra dessas meses atrás, mas agora estão fazendo tudo de novo. Essa semana não pude abrir a loja por 4 dias por falta de luz. A água também só fica forte à noite e também temos problemas de falta de coleta de lixo na rua. A essa altura era pra prefeitura ter finalizado a maioria das obras, mas até hoje eles nem fizeram contato ou deram satisfação ”, reclama Manoel da Silva.
Casarões abandonados
Por ser uma das regiões mais antigas da cidade, a zona portuária possui casas históricas, mas que sofrem com estado de deterioração. Os comerciantes vêm recorrentemente alertando para as muitas invasões a esses casarões, que protagonizaram casos recentes de desabamento e incêndios.  Enquanto a prefeitura mostrou preocupação com imóveis da rua da carioca, anunciando o tombamento desses estabelecimentos, o mesmo tratamento não ocorreu para casas ao redor do porto.
Com o repasse de responsabilidade entre setores do poder público, as diversas casas abandonadas, sem a devida atenção para conservação, representam um obstáculo para a prosperidade do comércio da região, além de uma ameaça para a segurança de moradores e transeuntes.   

PT faz espionagem com polícia política semelhante à de Hitler.

Para PSB, governo usa máquina para sufocar adversários eleitorais

Revelado por VEJA desta semana, escândalo da espionagem no Porto de Suape provocou a reação imediata de integrantes do partido de Eduardo Campos, o alvo da mais nova ofensiva do PT

Dilma Rousseff e Eduardo Campos: Abin em ação para coletar informações que pudessem ser utilizadas contra a campanha presidencial do governador de Pernambuco
Dilma Rousseff e Eduardo Campos: Abin em ação para coletar informações que pudessem ser utilizadas contra a campanha presidencial do governador de Pernambuco (ABR/Hans Von Mante Uffel)
Após a descoberta da mais nova investida eleitoral do PT, revelada por VEJA desta semana, sobre a espionagem perpetrada por agentes do estado no Porto de Suape, em Pernambuco, o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), afirmou que o governo lança mão de todas as armas para sufocar as movimentações que poderiam atrapalhar a reeleição de Dilma Rousseff em 2014. A reportagem mostra que quatro funcionários da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, se disfarçaram de agentes portuários para colher informações que poderiam ser utilizadas contra o governador Eduardo Campos, considerado pelos petistas uma ameaça para Dilma nas eleições de 2014.
“O grave é que isso demonstra um viés autoritário que nós não podemos admitir em um país que tem a democracia como uma grande conquista”, afirmou o senador. Rollemberg ressaltou que o governo, já preocupado com o processo eleitoral, “busca modificar regras para facilitar as coisas para o PT e dificultar e sufocar os outros”. O líder do PSB no Senado, responsável pelo mandado de segurança impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o projeto que atrapalha a criação de novos partidos, ressaltou que esse caso ainda é mais grave, já que atua “à sombra” para frear todas as movimentações eleitorais.
Na Câmara, o líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), afirmou esperar que o governo não precise ser intimado para dar explicações sobre a espionagem no Porto de Suape. O deputado disse que vai conversar, no início desta semana, com o governador Eduardo Campos e com deputados da legenda para decidir quais serão as providências tomadas. Ele espera, porém, que o governo se antecipe nas explicações. “Temos uma denúncia grave e é preciso que haja uma explicação formal antes de uma possível convocação”, disse o parlamentar gaúcho.
“Alguém tem de ser o pai dessas quatro criaturas. Elas não estavam lá para fazer estágio ou para aprender sobre portos. E é essa explicação que tem de ser dada.” O líder do PSB reforçou que não se contentará com um posicionamento de representantes da Abin. Para ele, a resposta deverá partir do gabinete da Presidência da República.
Convocação - Ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), José Elito compareceu à Câmara dos Deputados em abril para dar explicações sobre o monitoramento dos trabalhadores portuários, caso revelado pelo jornal Estado de S. Paulo. O relatório do depoimento ainda está em fase de conclusão. O conteúdo será avaliado e pode ser utilizado como base para uma outra convocação do general. “Ele compareceu à comissão, mas, como estavam apenas deputados do governo, não valeu muita coisa. Nossa intenção é fazer novamente esse convite após esse novo episódio”, afirmou o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), membro da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência.
O deputado tucano ressaltou que a espionagem no Porto do Suape não é o único caso em que o governo utiliza-se da máquina pública para interesses próprios. “O PT não pode utilizar a Abin como uma agência de partido e não de governo. Não é o objeto dela dentro do estado. O governo tem utilizado a Caixa Econômica Federal e criado uma falsa perspectiva da economia, como a distribuição de maquinários, apenas para efeito eleitoral.”


O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), também criticou a utilização da Abin para fins partidários e eleitoreiros. “Este governo está agindo a la Gestapo. É pior do que isso. É uma polícia política de extrema direita com procedimentos às avessas de tudo aquilo que eles pregavam. A se confirmar a suspeita, fica claro que o governo está em uma busca frenética pela manutenção do poder.” ( Veja )

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Os verdadeiros vândalos do Rio de Janeiro.

Nesses dias de manifestação da população do Rio contra o aumento das passagens de ônibus, alguns os órgãos de imprensa e, especialmente, a Rede Globo tentam manipular a opinião pública contra o movimento que vai além da questão dos vinte centavos acrescidos na tarifa. Na verdade, há um levante das pessoas indignadas com vários problemas que afligem nosso povo, como a corrupção, o descaso com a saúde pública, o desrespeito à Educação, a política equivocada de segurança pública, o enriquecimento de megaempresários à custa do nosso dinheiro, o excesso de impostos, a privatização e a elitização do Maracanã e outros inúmeros problemas que causam Injustiça Social.

O Governador do Estado, amparado nessa atitude covarde da Mídia, veio a público debochar do movimento e ofender seus integrantes de vândalos. Não foi a primeira vez que ele agiu com essa  leviandade. Há momentos em que ele parece estar fora de si, com voz pastosa e delirante. Já o fizera nos movimentos reivindicatórios dos professores, dos médicos, dos bombeiros e até dos policiais. Não se trata de um movimento qualquer. É, antes de tudo, um acordar do povo anestesiado e adormecido por tantos e tantos anos de inércia. É a autoestima dos cidadãos que está aflorando. É o sentimento nacional de pertencimento a uma Sociedade da qual a maioria está excluída. É hora de fazer! E as ruas nos esperam!

Ao longo dos tempos, temos visto a corrupção crescer assustadora e incontrolavelmente; as obras sem licitação enriquecem os megaempresários amigos das autoridades; os governantes fazem farra com o nosso dinheiro em Paris, à toda hora. E debocham promovendo a " dancinha da garrafa" com guardanapos na cabeça. Festas faraônicas são promovidas nos palácios com verbas públicas.

Se não bastasse, os serviços públicos não atendem à população. Os trens ( da Supervia e do Metrô), os ônibus e as barcas andam superlotados, imundos e atrasados. E o Governo nada faz para mudar a situação, a não ser aumentar o preço das passagens. O povo paga, mas os serviços não melhoram. Os motoristas de ônibus fazem dupla função ( dirigir e cobrar passagem), objetivando, unicamente, enriquecer os empresários de ônibus, verdadeiros donos do Rio de Janeiro. Será que eles têm esses privilégios porque teriam participado de campanhas eleitorais e estariam colaborando com os mensalinhos para alguns parlamentares?

Diante desse cenário, não é de se estranhar que o povo se levante. Talvez com certo atraso, mas sempre é hora para agir. Ou será que as autoridades, já acostumadas com a inércia de nosso povo tido com pacífico, esperavam que nunca haveria uma reação aos seus desatinos e aos seus abusos nas roubalheiras? Não há mal que sempre perdure nem bem que nunca se acabe! Uma hora o bicho pega. E essa parece ser a hora.

Alguns alienados, uns mal informados e outros de má-fé, condenam as manifestações populares. Não há como protestar com flores na mão ou com afagos e beijos. Alguém sofrerá até que a justiça se faça. Aliás, quem está sofrendo até agora, calada e passivamente é a população. Não há, repito, como fazer reivindicação, com essa gente que comanda nosso Estado e nosso País, por meio de conversa. Eles servem a outro Senhor, que é o CAPITAL. Nunca ouvirão o POVO, a não se que o POVO o advirta com os meios de que dispõe. Pensar em forma amistosa de contato com essa gente é utopia. Eles enrolam o povo.

E esse movimento, como disseram  os governadores de São Paulo e do Rio ( lembrar que por todo o País estão ocorrendo os protestos), é político sim. E tem que ser. Na sua ignorância, eles acham que os atos sociais desse porte não podem ser atos políticos. Como, Governadores? Ato reivindicatório desse teor só pode ser ato político. E os partidos políticos têm que participar, porque é da sua natureza. Se assim não fosse, por que os governos gastam tanto dinheiro do povo em propaganda de autopromoção na TV?

Os vândalos, os verdadeiros vândalos, são as autoridades do Governo e os parlamentares( deputados e vereadores) que não atendem aos interesses da população. Só pensam "naquilo", ou seja, na corrupção. 

Vale a pena ler.

A burguesia raivosa ataca estudantes com balas, bombas e grades…

A burguesia raivosa odeia movimento organizado… E mais, teme que a juventude brasileira não vá mais engolir a miséria que o sistema capitalista lhe reserva. Os jornalistas da mídia burguesa se espumam de raiva, tentando convencer a população de que os lutadores contra o aumento das passagens são vândalos, baderneiros, foras da lei, bandidos. Na gestão do Estado Burguês, os governos de plantão (PSDB, PT, PMDB) são paus mandados das empresas de transportes e nenhum deles tem coragem de se declarar a favor da população que é explorada por esse transporte coletivo caótico e caro das grandes cidades. Querem que as pessoas julguem normais e naturais esses saques feitos pelas empresas de transporte, oferecendo serviços de péssima qualidade… Arnaldo Jabor, por exemplo, em plena Rede Globo, se espumou dizendo que os estudantes não sabem por que lutam. Ora, Arnaldo Jabor, que NÃO anda de ônibus, quer falar em nome de jovens que andam de ônibus e metrôs precários e que sabem, na prática, que o transporte é caro, lotado, demorado, estressante, sofrível…
A burguesia raivosa brande seus ódios contra os trabalhadores e os jovens que lutam. É óbvio, precisam derrotar o movimento, pois vai que a população pobre desse país se cansa de ser tratada à bolsa miséria e queira também um lugar ao sol… A burguesia raivosa não tem nada a oferecer para os trabalhadores senão cadeias, bombas, pancadas… A burguesia raivosa joga a polícia contra os jovens com medo de perder seus privilégios conseguidos devido ao roubo do trabalho não pago (mais-valia) que usurpam de seus súditos, os operários… A juventude rebelde poderia aprender a desconfiar desse projeto explorador e opressor que a burguesia raivosa reserva para os trabalhadores desse país? Claro que sim. E é isso que se teme: que a moda pegue e que se reaprenda o caminho da revolução… Todo apoio à luta da juventude e dos trabalhadores! Abaixo a repressão policial! Que os vândalos saqueadores, donos das empresas de transporte, parem de assaltar o bolso do trabalhador e da juventude com essas tarifas altíssimas, oferecendo esse transporte público de péssima qualidade! Isso, a mídia burguesa e os governos, em suas hipocrisias, não discutem!
Por: Gílber Martins Duarte – Socialista Livre – Conselheiro do Sindute-MG e diretor da subsede do Sindute em Uberlândia – Professor da Rede Estadual de Minas Gerais – Doutorando em Análise do Discurso/UFU – Membro da CSP-CONLUTAS.

Protesto em Brasília.

Contra a Copa, grupo queima pneus e fecha via em frente ao estádio do DF

Manifestantes usaram faixas e cartazes para protestar contra a Copa.
Eles chegaram a bloquear o acesso de bombeiros e da Polícia Militar.



Manifestantes bloquearam na manhã desta sexta-feira (14) as seis faixas do Eixo Monumental na altura do Estádio Nacional de Brasília. O grupo usou faixas e cartazes e queimou pneus para protestar contra a Copa das Confederações, que começa neste sábado (15) com jogo entre Brasil e Japão. A Polícia Militar estimou a presença de 330 a 400 pessoas no local.
Grupo fecha via em frente ao Estádio Nacional de Brasília (Foto: Isabella Formiga/G1)Grupo fecha via em frente ao Estádio Nacional de Brasília 
Mmbro do Comitê Popular da Copa, que organiza o protesto, Priscila Brito disse que o movimento ocorre como repúdio ao dinheiro investido nos eventos esportivos, em vez de ser investido em saúde e educação. Ela também alegou que as ações ocorrem em solidariedade às manifestações em São Paulo, contra o aumento nas passagens de ônibus.
"Nossa reivindicação principal é contra a política de investimento de dinheiro em outras áreas fundamentais que não a saúde e educação", disse Priscila. "É principalmente em defesa dos direitos humanos contra a exploração sexual. Nessa época de grandes eventos, aumenta muito a prostituição e não temos políticas para proteger as pessoas disso."
Um texto distribuído pelos manifestantes no local diz que mobilização semelhante vai ocorrer em 12 capitais do país na próxima semana. Eles alegam negligência aos direitos humanos e sociais no Brasil, que estariam pior na preparação para as copas. Afirmam ainda que 250 mil pessoas em todo o Brasil foram removidas ou sofreram ameaça de remoção por causa dos eventos.
Os manifestantes chegaram a bloquear o acesso dos bombeiros para apagar o incêndio. Carros da Polícia Militar chegaram ao local por volta das 10h15. O tenente-coronel Julio César afirmou que a PM vai tentar desobstruir a área evitando confrontos.
"Vamos fazer de tudo para evitar confronto. Dentro da técnica, vamos desobstruir a área. Estamos esperando orientação do governo para agir", disse.( G1.com)

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Escândalos e mais escândalos; roubos e mais roubos sem punição.

País

Eike se previne diante da ruína de seu patrimônio

Mais um escândalo na conta do Rio de Janeiro

Jornal do Brasil
O empresário Eike Batista esteve reunido na tarde desta quarta-feira (13/6) com seus advogados para se precaver de possíveis problemas com a Justiça por conta de uma possível bancarrota. A má gestão – ou má fé – que agora transparece em seus negócios, está se tornando mais um escândalo que será pendurado na conta do Rio de Janeiro. Eike, assim como diversos outros empresários falidos, deverá deixar milhões em dívidas provenientes definanciamentos com dinheiro público que certamente serão pagos pelo contribuinte brasileiro. 
O ex-oitavo homem mais rico do mundo em 2011, continua sendo riquíssimo, mas seu império vem se desmoronando a cada dia e as dívidas de projetos geniais estão se acumulando. O Hotel Glória, por exemplo, que já foi um ícone da arquiterura e da vida do Rio de Janeiro, é o retrato mais fiel dessa deterioração. Comprado por R$ 80 milhões para ser reformado, foi posto a baixo e hoje não passa de ruínas e ninguém sabe quando será totalmente recuperado, se é que isso vai acontecer.
A ruína de Eike, como seu Hotel, poderá ainda deixar milhares de trabalhadores sem emprego e pequenos investidores sem suas poupanças, a exemplo de vários outros empresários que “quebraram”, mas continuaram com uma vida nababesca e sem que nenhuma punição fosse imputada a esses senhores pelos danos causados ao país e mais especialmente ao Rio de Janeiro. Quem não se lembra do escândalo do fiscal de renda Rodrigo Silveirinha, que no governo do hoje deputado federal Antony Garotinho (PR-RJ) foi acusado de remeter ilegalmente para a Suíça R$ 30 milhões? Ele e outros três fiscais estaduais e quatro auditores da Receita Federal teriam contas no Discount Bank & Trust Company, cujos saldos chegavam a US$ 33 milhões, o equivalente na época a cerca de R$ 110 milhões.
Quantos escândalos mais serão necessários para que haja punição a esses senhores? Quanto tempo será necessário para que políticos, clientes de favorecimentos, inclusive do próprio Eike, sejam punidos? Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu quebrar o sigilo fiscal de um senador, por desvio de recursos da previdência dos servidores de Nova Iguaçú, quando exercia o cargo de prefeito no município. O desvio soma mais de R$ 300 milhões e envolvem diversas administrações, vários outros prefeitos, mas nenhum desses outros foi arrolado no processo.
Recentemente, a construtora baiana Odebrecht, que possui uma dívida de mais de R$ 62 bilhões, venceu a licitação para administrar o novo Maracanã. E quem é seu sócio? Eike Batista. A licitação do estádio, outro ícone da cidade, contou com a conivência das autoridades do Rio de Janeiro e já está cheirando a novo escândalo. A propósito, a Vila do Pan, que vem afundando desde do final dos Jogos, que ocorreram em 2007, foi construída pela Agenco Engenharia S/A, acusada de ter firmado um contrato superfaturado com o Ministério dos Esportes e o Comitê Organizador do evento, para a concessão de direito real de uso das instalações destinadas aos atletas. De acordo com o contrato, o uso dos imóveis pelo período de dez meses custou ao erário 25 milhões de reais.
Para finalizar - por enquanto, porque a lista de escândalos é enorme – o empresário Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, que junto com o governador Sérgio Cabral, pertencia à turma do guardanapo, foi condenado pela Justiça a quatro anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto por desvio de verba pública destinada à despoluição da Lagoa de Araruama. A Delta chegou a ser a maior do Brasil e em dez anos seu faturamento saltou de R$ 67 milhões para cerca de R$ 3 bilhões, sendo a principal executora das obras doPrograma de Aceleração do Crescimento (PAC). A pena de Cavendish é levíssima se comparado ao que vem sendo levantado como possíveis desvios de verbas públicas feitos pela construtora. Até quando?